ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS
EDIÇÃO DE Nº 2805, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
quinta-feira, 08, 08. 2024
e-mail: angicodosdias2014@gmail.com
O |
Tribunal do Júri de Curitiba será palco, em
fevereiro de 2025, do julgamento de Jorge Guaranho, acusado do homicídio do
petista Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu
(PR), em 9 de julho de 2022.
Este caso emblemático, que
chamou a atenção nacional, traz à tona discussões importantes sobre violência
política e justiça no Brasil.
Fotot: Metrópoles
A complexidade do
julgamento, marcada por adiamentos e mudanças de local, reflete as tensões e
desafios envolvidos em processos de tal magnitude.
Em 2022, o assassinato de Marcelo
Arruda, um militante petista, causou comoção nacional. O crime ocorreu em Foz
do Iguaçu, durante uma festa de aniversário com temática do Partido dos
Trabalhadores, quando o então ex-policial penal Jorge Guaranho, simpatizante do
ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou armado no evento e disparou contra Arruda,
que não resistiu aos ferimentos.
O crime, registrado por câmeras de
segurança, evidenciou o clima de polarização política e ódio que permeia o
cenário político brasileiro.
Inicialmente, o julgamento estava
previsto para ocorrer em Foz do Iguaçu, cidade onde o crime foi cometido. No
entanto, a defesa de Guaranho solicitou o desaforamento do júri, alegando falta
de imparcialidade do corpo de jurados local. Em junho de 2024, o Tribunal de
Justiça do Paraná (TJPR) acatou o pedido, transferindo o julgamento para
Curitiba.
A decisão de mudar o local do júri
busca garantir um processo justo e isento, afastando possíveis influências
locais que poderiam comprometer a imparcialidade do julgamento.
O processo contra Jorge Guaranho
enfrenta uma série de desafios. O júri popular teve início em abril de 2024,
mas foi suspenso após a defesa abandonar o plenário, alegando cerceamento de
defesa.
A situação levou ao adiamento do
julgamento, inicialmente remarcado para maio, mas novamente postergado devido
ao pedido de desaforamento. Esses sucessivos adiamentos geraram frustração e
ansiedade entre familiares e apoiadores de Marcelo Arruda, que aguardam por
justiça, diz a assistência da acusação.
Com a nova data marcada para 11, 12 e 13
de fevereiro de 2025, as expectativas são altas para que o julgamento se
realize sem mais interrupções. A decisão de realizar o júri em Curitiba visa
assegurar um ambiente mais neutro e imparcial para a condução do processo.
Acredita-se que a transferência para a capital paranaense permitirá uma
avaliação mais justa e equilibrada dos fatos, longe das tensões locais de Foz
do Iguaçu.
A defesa de Jorge Guaranho argumenta que
o réu agiu em legítima defesa, alegando que Marcelo Arruda teria ameaçado
Guaranho antes dos disparos. No entanto, a acusação, representada por Daniel
Godoy Junior, assistente da acusação, sustenta que o crime foi premeditado e
motivado por intolerância política. Godoy enfatiza a brutalidade do ato e a
necessidade de responsabilização do réu para que se faça justiça à vítima e sua
família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário