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Jornal Edição da Manhã

8 de agosto de 2024

O julgamento do assassino bolsonaris Jorge Guaranho, que matou o petista Marcelo Arruda, no dia que ele comemorava seu aniversário, será em fevereiro de 2025.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  

     EDIÇÃO DE Nº 2805, (PUBLICAÇÕES NO BLOG).     CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

quinta-feira, 08, 08. 2024

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 Tribunal do Júri de Curitiba será palco, em fevereiro de 2025, do julgamento de Jorge Guaranho, acusado do homicídio do petista Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), em 9 de julho de 2022. 

 
Foto: Terra

Este caso emblemático, que chamou a atenção nacional, traz à tona discussões importantes sobre violência política e justiça no Brasil.

Fotot: Metrópoles

           A complexidade do julgamento, marcada por adiamentos e mudanças de local, reflete as tensões e desafios envolvidos em processos de tal magnitude.


          Em 2022, o assassinato de Marcelo Arruda, um militante petista, causou comoção nacional. O crime ocorreu em Foz do Iguaçu, durante uma festa de aniversário com temática do Partido dos Trabalhadores, quando o então ex-policial penal Jorge Guaranho, simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou armado no evento e disparou contra Arruda, que não resistiu aos ferimentos.

         O crime, registrado por câmeras de segurança, evidenciou o clima de polarização política e ódio que permeia o cenário político brasileiro.

          Inicialmente, o julgamento estava previsto para ocorrer em Foz do Iguaçu, cidade onde o crime foi cometido. No entanto, a defesa de Guaranho solicitou o desaforamento do júri, alegando falta de imparcialidade do corpo de jurados local. Em junho de 2024, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) acatou o pedido, transferindo o julgamento para Curitiba.

          A decisão de mudar o local do júri busca garantir um processo justo e isento, afastando possíveis influências locais que poderiam comprometer a imparcialidade do julgamento.

         O processo contra Jorge Guaranho enfrenta uma série de desafios. O júri popular teve início em abril de 2024, mas foi suspenso após a defesa abandonar o plenário, alegando cerceamento de defesa.

        A situação levou ao adiamento do julgamento, inicialmente remarcado para maio, mas novamente postergado devido ao pedido de desaforamento. Esses sucessivos adiamentos geraram frustração e ansiedade entre familiares e apoiadores de Marcelo Arruda, que aguardam por justiça, diz a assistência da acusação.

      Com a nova data marcada para 11, 12 e 13 de fevereiro de 2025, as expectativas são altas para que o julgamento se realize sem mais interrupções. A decisão de realizar o júri em Curitiba visa assegurar um ambiente mais neutro e imparcial para a condução do processo. Acredita-se que a transferência para a capital paranaense permitirá uma avaliação mais justa e equilibrada dos fatos, longe das tensões locais de Foz do Iguaçu.

       A defesa de Jorge Guaranho argumenta que o réu agiu em legítima defesa, alegando que Marcelo Arruda teria ameaçado Guaranho antes dos disparos. No entanto, a acusação, representada por Daniel Godoy Junior, assistente da acusação, sustenta que o crime foi premeditado e motivado por intolerância política. Godoy enfatiza a brutalidade do ato e a necessidade de responsabilização do réu para que se faça justiça à vítima e sua família.

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