Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

24 de outubro de 2025

A PM que mais mata no Brasil é a da Bahia: Mais de 6 mil mortes em 4 anos: governo promete mudanças na polícia para redução da letalidade.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3137

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

quinta - feira, 24/ 10/ 2025.        

E

stado tenta frear letalidade policial após dois anos consecutivos na liderança de mortes decorrentes de ações de agentes da força baiana.

          O caso Gabriel: menino foi morto na porta de casa, em Portão, durante ação policial em 2023 Crédito: Paula Fróes/CORREIO

         Após dois anos consecutivos liderando o número de mortes por ações policiais no país, o governo da Bahia divulgou, nesta quarta-feira (22), um plano de atuação que visa reduzir em até 10% a letalidade policial no estado.

         A meta foi estabelecida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) em resposta aos problemas graves apontados no documento: 6.078 pessoas morreram por ação de agentes da segurança baiana entre 2021 e 2024, sendo que a maior parte dos casos nos últimos dois anos ficou impune – a título de exemplo, apenas 23,4% dos inquéritos desse tipo de caso foram concluídos no ano passado.

          Entre os principais problemas identificados na conjuntura da segurança pública, a SSP-BA reconhece, em documento ao qual o CORREIO teve acesso, o predomínio de uma ‘cultura do confronto’, marcada por abordagens reativas e pouca ênfase na resolução pacífica de conflitos, que tem ocasionado o aumento das mortes em intervenções policiais, de vitimização policial e desconfiança por parte das comunidades.

          Outro problema pontuado foi a fragilidade nos processos de fiscalização e responsabilização, que tem favorecido investigações lentas e pouco transparentes sobre as mortes decorrentes de ações policiais, com baixa resolutividade dos inquéritos.

          Em 2024, apenas 295 dos 1.251 inquéritos instaurados a despeito de mortes por ações policiais foram concluídos em território baiano, segundo levantamento da Corregedoria-Geral do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Coger).

           Em outro aspecto, a baixa integração entre inteligência policial e ações operacionais foi apontado como um catalisador para a atuação fragmentada das forças de segurança, com pouca troca de informações e planejamento conjunto.

          Foi verificado, inclusive, que mais de 40% dos confrontos armados registrados pelos Centros Integrados de Comunicação (CICOMs) na Bahia ocorreram durante rondas policiais de rotina que não foram comunicadas previamente, segundo pesquisa de 2023 da Coger.

       O que está sendo proposto no plano?

          Como forma de solucionar o uso excessivo da força letal, a SSP-BA aponta a necessidade de uma revisão e modernização da formação policial, priorizando mediação e uso diferenciado da força.

          Também foram alternativas propostas a implementação de protocolos operacionais específicos e uso de armas de menor potencial ofensivo.

          É meta da pasta ampliar para 30% a quantidade de registros feitos com Câmeras Corporais Operacionais (CCO) – o que pode ser considerado um desafio à parte, uma vez que vistorias realizadas pelo Ministério Público da Bahia constatou que apenas 7,5% das 1.300 câmeras adquiridas pelo governo baiano estão sendo efetivamente utilizadas.

          Tendo em vista que pelo menos 161 dos 200 dias letivos registraram tiroteios nas proximidades de uma escola pública em Salvador no ano passado, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado, é proposta governamental a criação de protocolos específicos ações policiais em áreas específicas, como o entorno de escolas e hospitais.

          Também está prevista, a partir de 2026, a capacitação de 30% do efetivo no uso diferenciado da força e a garantia da oferta de apoio o psicológico a 100% dos profissionais envolvidos de maneira recorrente em confrontos que resultam em morte.

         Segundo informações da Folha de S. Paulo, pelo menos 357 policiais baianos envolvidos em casos registrados no ano passado se enquadram, sendo que, destes, 61 estiveram em dez ou mais confrontos com morte no mesmo período.

          Até 2027, é esperado que a taxa de resolutividade de inquéritos sobre mortes resultantes de ações policiais seja ampliada para 70% – o que será 20% a mais do que a taxa prevista para 2026.

         Vale ressaltar que o estado, conforme mostrado em reportagem do CORREIO na semana passada, lidera o ranking de impunidade no Brasil: apenas 13% dos homicídios dolosos cometidos na Bahia em 2023 foram esclarecidos, de acordo com pesquisa recente do Instituto Sou da Paz.

          Uma maior integração entre órgãos de segurança, perícia, Ministério Público e Judiciário é uma das soluções que constam no plano de metas do governo na tentativa de diminuição da letalidade policial.

          Além disso, haverá incentivos à promoção da vida ao incluir o número de mortes em ações policiais em indicadores que servem como base para premiação das forças de segurança.

             Raio-X da letalidade policial

          De janeiro a junho deste ano, 841 pessoas já foram vítimas da letalidade policial baiana – o número equivale a mais da metade dos casos (1.556) registrados em todo o ano de 2024.

          A maioria das vítimas são jovens, com idades entre 18 e 24 anos (41,1%), predominantemente negras (94%) e com baixo grau de instrução, visto que apenas 17,1% tinham o ensino médio completo.

         Dez municípios da Bahia concentraram 51% das mortes por intervenção de agentes do estado. Salvador lidera com 247 casos, representando 29% do total da Bahia, seguida por Eunápolis, Porto Seguro, Lauro de Freitas e Juazeiro.

         Uma vez que parte considerável do total de mortes ocorreu durante rondas policiais, a Região Integrada de Segurança Policial (RISP) que atua no Recôncavo lidera com 116 casos neste ano, seguida da que opera na Baía de Todos os Santos, com 90, e da que atua no Extremo Sul, com 89 ocorrências de morte. Nenhuma delas utiliza câmeras corporais.

         Uma análise da dinâmica semanal das mortes por intervenção policial indica que os dias úteis concentram a maior parte dos registros, com destaque para a quinta-feira, que lidera com 158 ocorrências, seguida pela sexta-feira (149) e quarta-feira (129). Esses três dias somam mais da metade de todas as mortes registradas no período analisado.

         Há uma maior concentração desses eventos durante a tarde (36,1%), com pico entre 16h e 17h.

        O período noturno tem a segunda maior incidência (23,2%), com destaque para o horário das 22h. O turno da madrugada responde por 21,3% dos casos, com elevação por volta das 5h. Já a manhã, embora com menor proporção (19,4%), registra uma concentração significativa às 6h (5,5%).

          Entre 2021 e 2024, o maior pico de mortes decorrentes da ação de agentes de segurança do estado ocorreu em 2023, ano em que foi registrado 1.702 óbitos nessas circunstâncias.

          Somente em agosto daquele ano, 199 vidas foram perdidas em confronto.

          As Medidas ainda são insuficientes, diz especialista.

          O plano de atuação do governo para a segurança pública estabelece metas possíveis, mas ainda insuficientes. É o que analisa Dudu Ribeiro, integrante da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia, cofundador e diretor-executivo da Iniciativa Negra, que vê fragilidade na garantia do cumprimento das metas.

          “São metas tímidas do ponto de vista do problema que nós temos que incidir. A própria instalação das câmeras se deu abaixo do esperado, sem uma plena utilização pelas forças de segurança, mesmo sendo obrigatório.

          Isso ressalta que é necessário, para além do estabelecimento de metas, um rigor e acompanhamento amplos dessas metas, ampliando a participação e revisão a partir dos estudos de viabilidade diante do avanço desse plano”, defende.

          Dudu Ribeiro ainda acrescenta a necessidade de um investimento robusto na Polícia Técnica, a fim de garantir independência e autonomia nas investigações de mortes por ação policial.

          “Isso só é possível quando o governo divulgue, em números, quanto e como ele pretende investir no fortalecimento da Polícia Técnica para o cumprimento dessas metas. Além disso, o aumento de câmeras corporais deve também estar sob o crivo de outros agentes que façam um melhor acompanhamento, inclusive na tomada de decisão sobre os critérios para distribuição das câmeras”, afirma.

          Para o especialista, o lançamento do plano é um reconhecimento atrasado de um problema grave que foi amplamente denunciado pela sociedade civil ao longo dos últimos anos. Ele acredita que as metas só terão sucesso se houver um acompanhamento contínuo e transparência com a sociedade.

          “O sucesso está diretamente ligado à capacidade de acompanhamento do comitê, que deve ser ampla para acompanhar as metas prometidas e termos, de fato, condições de dizer que o plano de redução da letalidade favorece a política de segurança pública na Bahia e para que não termine sendo apenas uma carta de intenções”, finaliza.

Fonte: Correiros 24 horas.

A Polícia Civil cumpriu mais de 30 mandados por assassinatos na Bahia.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3136

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

quinta - feira, 24/ 10/ 2025.       


O

peração Impacto mobiliza cerca de 100 policiais em Salvador e outras cidades para reduzir crimes violentos.

          A Polícia Civil da Bahia cumpre mais de 30 mandados por assassinatos nesta quinta-feira (23) em Salvador, Região Metropolitana e interior do estado.

          As ações, que são uma etapa da Operação Impacto, envolve Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que vão desde lesão corporal seguida de morte, homicídios até latrocínio.

         Na capital, mais de 30 mandados judiciais são cumpridos de forma integrada em cerca de 10 bairros em Salvador, por mais de 100 policiais civis e militares sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública.

        Segundo informações da Polícia Civil da Bahia, o foco principal da Operação Impacto é a redução dos crimes violentos e a preservação de vidas, por meio da retirada do convívio social de acusados e demais envolvidos.

        De acordo com a SSP-BA, as ações contam com a atuação da Polícia Civil por meio dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), Polícia do Interior (Depin) e Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além do apoio do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

        A Polícia Militar conta com guarnições dos Batalhões Apolo, Gêmeos, de Polícia de Choque (BPchq), de Patrulhamento Tático Móvel (BPatamo), de Polícia Rodoviária (BPRV) e o Esquadrão Águia (ESQD.MCL/Águia), Rondesp Central e 48ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).

Violência na Bahia.

          Segundo dados do Anuário de Segurança Pública, o estado da Bahia é o segundo mais violento do Brasil.

          De acordo com o ranking, o Amapá lidera a lista dos estados mais violentos do Brasil, com uma taxa de 45,1 mortes por 100 mil habitantes. Em seguida, aparecem a Bahia (40,6), Ceará (37,5), Pernambuco (36,2) e Alagoas (35,4).

Quatro pessoas da mesma família morrem após acidente de carro no sudoeste da Bahia.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3136

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

sexta - feira, 24/ 10/ 2025.       


O

 Acidente aconteceu nesta quarta-feira (22/ 10/ 2025), na BA-026, em trecho entre as cidades de Nova Itarana e Planaltino. Uma uma criança de 6 anos sobreviveu.

          Quatro pessoas da mesma família morreram após um acidente com um carro na madrugada desta quarta-feira (22), na BA-026, em trecho entre as cidades de Nova Itarana e Planaltino, no sudoeste da Bahia.

          Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o acidente aconteceu por volta das 4 horas, no povoado do Barro.

          As informações iniciais apontam que, ao deslocar na altura do km 161, o motorista do carro perdeu o controle da direção e bateu em uma estrutura fixa na lateral de uma ponte. Devido ao impacto, a parte da frente do veículo ficou destruída.

Ainda de acordo com a PRF, as vítimas, nascidas em Castro Alves, no interior da Bahia, saíam de Bom Jesus da Lapa com destino ao município de Muritiba.

Fonte G1 Bahia.

O Policial Militar Elias Santos Aragão foi condenado a 15 anos de prisão, por matar o Jovem Carlos Henrique José dos Santos, na Bahia, pois a vítima foi baleada a caminha da casa da namorada.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3135

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

sexta - feira, 24/ 10/ 2025.       

O

 policial Reinaldo Elias Santos Aragão foi condenado a 15 anos de prisão, por ter executado o jovem Carlos Henrique José dos Santos, na Bahia; a vítima foi  baleada a caminho da casa da namorada, porem, à época, como sempre, os policias envolvidos alegaram que ouve resistência e confronto.

          Agora está conformado que o jovem foi executado, ( morto), e desta forma, mas uma vez  a  versão dos policias foi desmascarada, versão está que já é conhecida e que já foi desmascarada diversas vezes, terminando com a prisão dos agentes.

          O Crime aconteceu na cidade de Camacan, em 2023 e o julgamento ocorreu na quarta-feira (22/ 10/ 2025) e durou 11 horas.

          O policial militar Reinaldo Elias Santos Aragão foi condenado a 15 anos de prisão por matar um jovem de 20 anos na cidade de Camacan, no sul da Bahia. Segundo a família, Carlos Henrique José dos Santos foi baleado a caminho de um almoço na casa da namorada, em junho de 2023.

 

          O julgamento aconteceu na quarta-feira (22/ 10/ 2025), dois anos após o crime, e durou cerca de 11 horas. O momento ocorreu na cidade de Canavieiras, a 88 km de Camacan.

          A família do jovem afirma Carlos Henrique foi abordado por três policiais quando caminhava na rua. Ele foi baleado, colocado na viatura e levado para o Hospital Fundação Hospitalar, onde o óbito foi constatado.

        Como sempre, geralmente, tem acontecido em casos assim,  a PM se manifestou na época apoiando a versão do militar criminoso.

         Na época do crime, a Polícia Militar de Camacan informou que "houve resistência armada" e que uma arma de fogo foi apreendida na ação. Apesar disso, a mãe do jovem, Glecia José dos Santos, nega que o filho estivesse armado.

Segundo o Ministério Público, as investigações apontaram que o jovem foi executado após ser abordado pela guarnição formada pelos três policiais.

          Meses após a morte de Carlos Henrique, os PMs foram presos durante a "Operação Sem Retorno", mas apenas Reinaldo Elias seguiu preso. Os outros dois policiais se tornaram testemunhas da acusação.

 

Fonte o correio 24 Horas.

23 de outubro de 2025

O STF condenou a até 17 anos de prisão réus bolsonaristas, do núcleo das fake news, na trama golpista.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3134

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

quinta - feira, 23/ 10/ 2025.       

A

 Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, (STF), condenou sete integrantes do chamado “núcleo quatro” da trama golpista, acusado de articular uma rede de desinformação.

          O grupo tinha o objetivo de desacreditar o processo eleitoral e pressionar as Forças Armadas a aderirem a uma ruptura institucional.

          O julgamento foi relatado por Alexandre de Moraes, que votou pela condenação da maioria dos réus, acompanhado por Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.

          O ministro Luiz Fux divergiu do grupo.As informações são do jornal O Globo, que acompanhou o julgamento realizado nesta terça-feira (21).

          Segundo a publicação, os ministros entenderam que o grupo atuou para enfraquecer a confiança pública nas urnas eletrônicas e na Justiça Eleitoral, promovendo ataques coordenados nas redes sociais.

Condenações e penas definidas

          Foram condenados o ex-major Ailton Barros, o major da reserva Angelo Denicoli, o subtenente Giancarlo Rodrigues, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, o policial federal Marcelo Bormevet, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu e o engenheiro Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL).

          As penas variam de 7 a 17 anos de prisão, além de multas de até 120 dias-multa. Denicoli recebeu a punição mais severa: 17 anos de prisão. Rocha, por sua vez, foi condenado a 7 anos e 6 meses, sendo absolvido de parte das acusações.

 

Moraes: “A organização pretendia desacreditar as eleições”.

          Durante seu voto, Alexandre de Moraes destacou que a intenção do grupo era minar a credibilidade do sistema eleitoral para manter o poder, mesmo após derrota nas urnas.

          “A organização criminosa pretendia desacreditar as eleições para permanecer no poder, mesmo que o resultado fosse adverso”, afirmou Moraes.

          O ministro também rechaçou o uso da liberdade de expressão como escudo para discursos de ódio e incitação ao golpe.

          “É uma falácia, uma mentira absurda e antidemocrática dizer que ataques à Justiça Eleitoral e à democracia são liberdade de expressão. Isso é crime tipificado no Código Penal”, enfatizou.

          Zanin fala em “manipulação do sentimento popular”

          O ministro Cristiano Zanin afirmou que a tentativa de golpe se estruturou com base em manipulação emocional e campanhas de ódio.

          “O risco de colapso do Estado Democrático de Direito não se esgota em atos tradicionais de ruptura. Ele está nas ações dolosas voltadas à manipulação do sentimento popular e ao estímulo à violência”, disse.

          Zanin observou ainda que o grupo não precisou usar a palavra “fraude” para gerar desconfiança.

 

          “Quando se afirma, sem provas, que havia erros graves nas urnas eletrônicas e que os resultados favoreceriam um candidato, está se atacando a democracia”, completou.

          Fux diverge e fala em “opiniões pessoais”

          O ministro Luiz Fux foi o único a divergir, defendendo a absolvição dos sete acusados.

          “Diálogos particulares e opiniões pessoais não são suficientes para caracterizar tentativa de golpe”, argumentou.

Fux disse que punir opiniões contrárias ao sistema eleitoral ameaça o debate público, citando o “regime abominável” da Venezuela como exemplo de supressão da liberdade de expressão.

          Cármen Lúcia e Dino reforçam impacto da desinformação

A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, destacou que as tecnologias ampliaram o alcance das mentiras políticas:

          “As tecnologias contemporâneas facilitaram o poder de plantar mentiras que mutilam a democracia. É como uma inseminação artificial de desconfiança”, declarou.

          Já Flávio Dino afirmou que a desinformação foi peça central na tentativa de golpe:

          “A desinformação não é algo anedótico. É um elemento estrutural de ataque à democracia. A relação causal entre os ataques ao Judiciário e os atos de 8 de janeiro é muito evidente”, afirmou.

Acusações da PGR e próximos julgamentos.

Fonte: Brasil 247

22 de outubro de 2025

Urgente: Papuda a vuista.Tic-tac, o STF publicou acórdão que condena Bolsonaro à prisão, daqui para a frente é questão de tempo a prisão na Papuda.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3134

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

quarta - feira, 22/ 10/ 2025.         

O

 Supremo Tribunal Federal publicou o acórdão da Ação Penal 2668, que torna definitiva a condenação de Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

           O documento, com quase 2 mil páginas, formaliza o crime de liderança de uma organização criminosa armada que tentou abolir o Estado Democrático de Direito.

          A publicação não apenas abre prazo para recursos, como também muda o compasso político à direita.

         A possibilidade concreta de prisão em regime fechado, além da domiciliar, pressiona o ex-presidente a definir o sucessor e se afastar da disputa presidencial de 2026.

          Nos bastidores, a leitura é clara: Bolsonaro tenta preservar influência negociando a cabeça da chapa, com Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) como candidato natural, e um familiar seu, Flávio, Michelle ou Eduardo Bolsonaro, como vice. O movimento seria uma forma de manter o clã na arena sem desafiar abertamente o STF, nem colocar o ex-mandatário no centro do palanque.

          Mas há um paradoxo em curso. A permanência de Bolsonaro “dando as cartas” é o que mais afugenta Tarcísio, que busca se descolar da tutela direta do ex-presidente para solidificar o apoio dos oligarcas da Faria Lima e moderar o discurso.

         O governador paulista quer ser a alternativa conservadora viável, sem carregar o fardo jurídico do bolsonarismo, e cada novo passo do Supremo reforça esse dilema.

        Nesse vácuo, cresce o nome do governador do Paraná, Ratinho Júnior, que observa o cenário como um tertius da direita, capaz de ocupar o espaço deixado por Tarcísio ou mesmo substituí-lo, caso a disputa se desfaça.

        Ratinho, que hoje está no PSD, poderá migrar para o PL, destino provável também de Tarcísio, caso a direita precise de uma nova cabeça de chapa.

          Informações de coxia em Brasília apontam um Tarcísio titubeante, receoso de perder o controle sobre São Paulo, mesmo com as, “garantias”, oferecidas pelos oligarcas do sistema financeiro e da velha mídia, que já consideram a possibilidade de uma pluralidade de candidaturas ao Planalto caso o governador paulista desista da corrida presidencial.

          Com ou sem Tarcísio, seja Ratinho, Caiado ou Zema, ou todos eles juntos, o franco favorito para vencer as eleições de 2026 continua sendo o presidente Lula (PT).

          E que fique claro: não é torcida, mas constatação dos levantamentos dos principais institutos de pesquisa, financiados, ironicamente, pela própria Faria Lima.

          Portanto, o acórdão do STF é mais que uma sentença judicial: é o som de um relógio político.

          O tique da Justiça marca o avanço inexorável do processo penal, enquanto o taque das alianças eleitorais anuncia um rearranjo inevitável. E, no ritmo desse compasso, Bolsonaro se vê entre dois caminhos, a cela ou a herança.

Fonte: Blog do esmael.