JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS EDIÇÃO DE Nº 2223, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. DOmingo. 20, 10, 2019.
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Juiz que ditou sua própria realidade, “réu”, inconfesso, mas, “eu tenho convicção
de que Moro é ... e viciado
cegamente no prazer de
criminalizar pessoas inocentes que lhe possam dar um momento d fama.
Moro sacia – se no rebanho dos
seguidores milicianos virtuais que seguem o seu chefe, Bolsonaro e, parte a ele
Moro, pois garante lhe os mínimos requisitos de sua sustentação no poder e
assim manter a patente e o fórum privilegiado.
Já não era segredo que Moro era um
criminoso, ao fraudar processos, por meio de manipulação de investigações de
acusados, que ele iria julgar poderia se livrar da fúria criminosa da
organização lavajateira?
Será que Moro farai tudo que fez para
prender o Lula, simplesmente, para chegar ao poder, acredito que esta saga
maldita, montada pela tramas cruéis do Sergio Moro tem muito mais do que isto?
Acredito estarmos diante de um monstruoso ser humano revestido de poder
jurídicos, que agora atolado na sua ira,
ódio e rancor, será esmagado pela história natural do nosso País e do mundo.
Moro certamente iniciou um trabalho a
pedido e ordem de alguém, porem ao se especializar no submundo das profundezas
da ilegalidade jurídica adquiriu fama e poder
desta forma pegou gosto pela ilegalidade, já que além da fama lhe
direcionava em direção do STF e até da própria presidência da República. “ O
OBRO”, erudito da ilegalidade fraudulenta agora está frente a frente com o
abismo do submundo da criminal que ele tanto fingiu combater, só que desta vez
em seu papel original sem capa e nem mascara, rebola Moo nos trinta.
Leia abaixo a matéria do The Intercept Brasil na integra, onde
procuradores deixa claro que Moro cometeu muitos crimes...
Conversas entre
procuradores e delegados da PF mostram como Sergio Moro dava orientações e
participava de reuniões para definir detalhes de operações.
Parte 22.
O ex-juiz Sergio Moro não somente conspirou com os
procuradores e comandou a força-tarefa da Lava Jato, conforme revelado pelo Intercept, mas também, desde o começo da
operação, capitaneou operações da Polícia Federal. Chats de grupos da Lava Jato
no Telegram indicam que o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro inclusive
ordenou busca e apreensão na casa de suspeitos sem provocação do Ministério
Público (o que é irregular).
“Russo deferiu
uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah. Kkkkk”, escreveu Luciano
Flores, delegado da PF alocado na Lava Jato, em fevereiro de 2016, no grupo
Amigo Secreto — se referindo a Moro pelo apelido usado pelos procuradores e
delegados. “Como assim?!”, respondeu Renata Rodrigues, outra delegada da PF
trabalhando na Lava Jato. O delegado Flores, em resposta, avisou ao grupo:
“Normal… deixa quieto…Vou ajeitar…kkkk”.
Desde o início da Vaza Jato, foram
documentados inúmeros casos do então juiz conspirando em segredo e de forma
ilegal com os procuradores na construção dos casos que ele depois dizia julgar
de maneira imparcial. Durante os anos em que Moro esteve à frente da Lava Jato,
ele chegou inclusive a influir na agenda de operações, conforme
mostram as reportagens do Intercept e seus parceiros, realizadas a partir das
mensagens secretas trocadas por meio do aplicativo Telegram e entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Os
diálogos a seguir, que ocorreram dias antes da Condução
Coercitiva para depoimento de Luiz Inácio Lula da
Silva e
da tentativa fracassada da ex-presidente Dilma Rousseff de transformá-lo em ministro-chefe da
Casa Civil,
demonstram que Moro não conspirou somente com os procuradores, mas também com a
Polícia Federal:
27 de fevereiro de 2016 – Grupo Amigo
Secreto
Rodrigo
Prado – 15:48:19
– Senhores: SUPRIMIDO utiliza seu email particular
para receber email que seriam direcionados ao LILS. Seria interessante a
quebra. Podemos obter informacoes boas
Prado
– 15:49:00 – Gmail
Costa
– 15:52:39 – Tem o endereco ja?
Prado
– 15:59:00 – Sim
Prado
– 15:59:47 – Ja passo
Prado
– 16:03:15 – SUPRIMIDO
Márcio
Anselmo – 16:03:34 – Kct
Luciano
Flores – 16:06:16 – Com
essas
informações
sobre o envolvimento de SUPRIMIDO,
não seria o caso de pedir apreensão do smartphone dele???
Prado
– 16:07:16 – Exato. Acho que esse telefone é
muito importante.
Prado
– 16:07:35 – So que se apreendermos,
perdemos o grampo
Prado
– 16:07:47 – O LILS
fala muito nesse telefone
Prado
– 16:07:50 – O tempo todo
Prado
– 16:07:58 – É o fone seguro dele
Prado
– 16:08:16 – Fala
com PEPs somente nesse
Flores
– 16:10:16 – Talvez seja mais um motivo
para apreendermos… se até lá ainda não tenha caído alguma prerrogativa de foro
que justifique a subida dos autos… aí diminuiríamos as chances disso acontecer
Costa
– 16:56:44 – Não caiu nada sobre as
palestras ainda?
Flores
– 17:47:27 – Prezados, temos 8 conduções
coertivas. Quem tiver quesitos para serem perguntados favor me enviar para eu
repassar às equipes que farão as oitivas ainda na manhã do dia D.
Flores
– 17:48:24 – Procs, favor informar se
vão participar de alguma oitiva dos conduzidos
Flores
– 17:48:48 – Até o momento…
Roberson
Pozzobon – 18:08:51 – Beleza, Luciano
Orlando
Martello – 18:09:52 – Luciano, Por enquanto está mantida a data?
Costa
– 18:10:44 – Ok.
Vamos formular e enviamos
Flores
– 18:12:08 – Sim. Mantida a data de
sexta-feira, né?
Flores
– 18:18:04 – Russo deferiu uma busca que
não foi pedida por ninguém…hahahah
Renata
Rodrigues – 18:18:20 – Kkkkk
Rodrigues
– 18:18:20 – Como assim?!
Flores
– 18:18:37 – Normal… deixa quieto…
Flores
– 18:19:40 – Vou ajeitar…kkkk
A aprovação de Moro para a busca e apreensão e para a condução do
ex-presidente não é irregular — operações desse tipo demandam necessariamente
de aprovação judicial. O que os diálogos revelam pela primeira vez é que o
ex-juiz ajudou também no planejamento da operação, tendo inclusive direcionado
quais materiais deveriam ser apreendidos — uma violação do sistema acusatório:
4 de março de 2016 – Grupo Amigo Secreto.
Márcio Anselmo – 10:50:34 –Vai pedir pra apreender as caixas do
sindicato???
Roberson Pozzobon – 10:53:23 – Moro pediu parcimônia nessa
apreensão. Acho que vale a pena ver exatamente o que vamos apreender
Anselmo – 10:53:45 – O pessoal lá pediu pra
retificar o mandado
Anselmo – 10:53:58 – Não sei o que fazer
Anselmo – 10:54:05 – Vivo ainda continua um impasse
Anselmo – 10:55:58 – Aguardo decisão de vcs
Delegado Igor Romario de Paula |
Deltan Dallagnol – 10:56:20 – concordo, tudo
Anselmo – 10:56:21 – Tem coisa muito valiosa
Pozzobon – 10:56:29 – Igor, pode ligar para o Moro
para explicar?
Anselmo – 10:56:33 – Moscardi disse que tem
coisa que vale mais de 100 mil
Pozzobon – 10:56:41 – Ou Marcio
Anselmo – 10:56:41 – Moro tá em
Audiência
Pozzobon – 10:57:24 – Acho que vale a pena pedir para
a equipe esperar um pouco para termos o aval do juiz
Dallagnol – 10:57:52 – boa
Renata Rodrigues – 10:58:16 – Márcio tá pedindo extensão do
mandado pra possibilitar apreensão
Anselmo – 10:59:01 – Pedi
Dallagnol – 10:59:06 – Boa
“O RUSSO
TINHA DITO PRA NÃO TER PRESSA”.
CHATS MAIS ANTIGOS MOSTRAM que as orientações de Moro nas operações já ocorriam em 2015, como nesse
caso, uma semana antes da 14ª fase da Lava Jato:
12 de junho de 2015 – Grupo FT MPF Curitiba 2
Orlando Martello – 18:57:12 – Pessoal, o russo quer q deixemos
a Q.G. fora da próxima festa. Posso dar ok?
Roberson Pozzobon – 18:58:00 – [anexo não encontrado]
Deltan Dallagnol – 23:10:48 – Se ele tem reclamado de sobrecarga, é melhor
concordar… Diogo, como evoluiu a Q.G.? Podemos fazê-la como próxima fase com
outras mamão com açúcar como MPE e ALUSA, depois de Angra.
Na época, as reuniões entre o juiz,
procuradores e policiais federais para detalhar ações da Lava Jato eram
habituais. Entre 2015 e 2016, encontramos nos arquivos da Vaza Jato pelo menos
nove referências a encontros envolvendo delegados da PF e Moro. O procurador
Santos Lima, por exemplo, escreveu sobre uma dessas reuniões com presença de
policiais federais no grupo FT MPF Curitiba 2, em 19 de julho de 2015: “Estou
conversando com o Moro. Ele acha que as prisões seriam fracas e não valeria a
pena adiar. Estou tentando transferir a reunião com a Érika para o
gabinete dele”.
Relacionado
Lava Jato usou
denúncia do sítio contra Lula para distrair público de crise com Temer e Janot
e proteger colegas
O fato de Moro comandar a estratégia e os detalhes das operações da PF
era tratado com tanta naturalidade pela força-tarefa que os procuradores pediam
rotineiramente orientações ao então juiz. Santos Lima falou para Deltan em
2015, no grupo PF-MPF Lava Jato 2: “Talvez seja útil uma denúncia contra ele
para trazê-lo para a colaboração. Mas precisamos conversar com o Russo e fazer
denúncias pequenas e estratégicas”.
30 de julho de 2015 – Grupo PF-MPF Lava Jato 2
Deltan Dallagnol – 09:34:56 – Assad poderia dar uma boa nova fase daqui a
algum tempo, após as mais prementes
Roberson Pozzobon – 09:44:08 – Com o Assad tem várias novas frentes possíveis. As
empresas menores da Petro como a Tome faziam nota com ele, mas também a Utc.
Creio que uma denúncia com está seria mais fácil imediatamente, notadamente
diante da colaboração do RP. Depois, já temos conexão para trazer
falcatruas dele em pedágios, obras em aeroportos. Já encontrei inclusive
algumas obras financiadas pela União.
Pozzobon – 09:44:48 – Posso te
passar o laudo Renata e os procedimentos da RFB
Carlos Fernando dos Santos Lima – 09:46:32 – Talvez seja útil uma denúncia contra ele para
trazê-lo para a colaboração. Mas precisamos conversar com o Russo e fazer
denúncias pequenas e estratégicas. Não podemos afogar o Judiciário.
O direcionamento da força-tarefa da Lava
Jato e da PF por parte de Moro era corriqueiro. Alguns exemplos-chave deixam
claro que os procuradores e delegados discutiam abertamente as ordens que deveriam
cumprir:
23 de outubro de 2015 – Grupo PF-MPF Lava Jato 2
Athayde Ribeiro Costa – 09:36:46 – Prezados, sabem
dizer onde localizo a planilha/agenda apreendida com BARRA que descreve pgtos a
diversos politicos. Lembro que o russo tinha pedido protocolo separado. Vamos
precisar pra manter a prisao dele la em cima
Costa – 09:37:24 – É URGENTE
Erika Marena – 10:04:20 – Oi Athayde, o
russo tinha dito pra não ter pressa pra eprocar isso, dai coloquei na
contracapa dos autos e acabei esquecendo de eprocar
Marena – 10:04:38 – Vou fazer isso logo
Costa – 10:16:28 – Erika, aguarde q vou
te ligar. Abs
Marena – 10:17:44 – Ok
Conforme publicado anteriormente pelo Intercept, até mesmo procuradores
do MP, quando conversando entre si, comentavam que Moro ultrapassava
repetidamente os limites de seu papel de juiz. Em um comentário particularmente
sincero, a procuradora Monique Cheker disse que “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”.
“Vc tem mais
intimidade pra incomoda-lo no domingo”.
Não foram só os procuradores da Lava
Jato e agentes da PF que sabiam que esse comportamento era impróprio. Moro
também parecia ter consciência que seu comportamento violava as regras. É
exatamente por isso que negou repetida e publicamente ter participado da
elaboração das estratégias da operação Lava Jato, inclusive em um vídeo, agora
notório, de uma palestra de 2016. Moro negou publicamente ter feito
exatamente o que fez porque sabe que admitir a relação próxima com procuradores
e delegados seria uma violação do capítulo 3 do Código de Ética da
Magistratura e do artigo 25 do Código de
Processo Penal brasileiro,
lançando dúvidas sobre a imparcialidade.
De forma irônica, a relação que se
criou entre procuradores e delegados com o ex-juiz foi suficiente para a
produção de diversas arbitrariedades contra direitos constitucionais, sem que
houvesse o menor indício de embaraço. Mas a possibilidade de incomodar o
ex-juiz em seu momento de lazer causava receio, como é típico de uma relação
hierárquica, na qual não é recomendável incomodar o superior. Na noite de 19 de
julho de 2015, o procurador Athayde Ribeiro Costa fez um pedido ao colega
Carlos Fernando dos Santos Lima: “Cf avise o russo do email. Vc tem mais
intimidade pra incomoda-lo no domingo”. O decano da operação
No
último dia 14, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro
participou de reunião expandida da diretoria da Fiesp, Ciesp, presidentes de
sindicatos e lideranças empresariais de diversos setores.
Foto:
Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress.
A força-tarefa da Lava Jato em
Curitiba disse ao Intercept que não reconhece as mensagens que têm sido
atribuídas a seus integrantes nas últimas semanas. “O material é oriundo de
crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar
acusações e distorções que não correspondem à realidade. O site prejudica o
direito de resposta ao não fornecer todo o material que diz usar na
publicação”, respondeu a assessoria de imprensa. Ao pedir comentários de
fontes, o Intercept fornece o contexto e descreve o conteúdo das reportagens,
mas se reserva no direito de não antecipar trechos dos textos — seja a
força-tarefa ou qualquer outra fonte.
“O momento da execução das fases da
operação leva em conta vários fatores, entre estes a capacidade de trabalho da
Vara Federal, da Polícia e do Ministério Público Federal. A operação envolvendo
a construtora Queiroz Galvão foi realizada em agosto de 2016 (33ª fase), sendo
que seus executivos foram denunciados logo depois (números das ações penais:
5045575-84.2016.404.7000 e 5046120-57.2016.404.7000)”, escreveu a assessoria de
imprensa da força-tarefa.
Correção: 19 de outubro, 02h50
Uma versão anterior desse texto indicava que o primeiro diálogo em destaque havia ocorrido no dia 4 de março de 2016. Na verdade, o diálogo aconteceu em 27 de fevereiro de 2016. A informação já foi corrigida.
Uma versão anterior desse texto indicava que o primeiro diálogo em destaque havia ocorrido no dia 4 de março de 2016. Na verdade, o diálogo aconteceu em 27 de fevereiro de 2016. A informação já foi corrigida.
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