ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 3103
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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terça - feira, 16/ 09/ 2025.
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esquisa
Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) aparece com chances de vencer as eleições de 2026 já
no primeiro turno, indica o diretor do instituto, Felipe Nunes.
O
levantamento ouviu 2.004 eleitores em todo o país, tem margem de erro de dois
pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Diretor
do instituto destaca que fragmentação da direita pode abrir caminho para
vitória de Lula ainda na primeira rodada.
Segundo Nunes, nas simulações em que
a direita lança múltiplos candidatos, Lula atinge entre 40% e 43% das intenções
de voto. “Nos cenários em que a direita radical lança Eduardo Bolsonaro ao lado
de outro nome da oposição, Lula passa a ter chances de vencer já no 1º turno”, escreveu
o cientista político em postagem nas redes sociais.
Fragmentação
da oposição favorece Lula.
No primeiro turno, Lula aparece com
percentuais entre 32% e 35%. Jair Bolsonaro, inelegível, chega a 24%. Entre os
outros nomes mais competitivos estão Michelle Bolsonaro (18%) e Tarcísio de
Freitas (17%). Eduardo Bolsonaro, segundo a pesquisa, seria o menos viável do
clã, com apenas 14%.
Em
cenários simulados com dois representantes da direita, os percentuais se
confirmam:
Lula chega a 40% contra 20% de
Tarcísio e 16% de Eduardo Bolsonaro;
Quando Eduardo é testado com Ratinho
Júnior, Lula soma 40%, contra 37% dos adversários juntos;
Na disputa com Eduardo e
Romeu Zema, Lula registra 42%, ante 34% da soma dos rivais;
Já contra Eduardo e Ronaldo Caiado, o
presidente marca 43%, contra 33% da dupla.
Esses números mostram que se a
oposição ao governo lançar mais de um candidato reduzirá mais, ainda, as
chances de vitória da oposição, e abrir espaço para vitória do Lula logo na
primeira rodada.
Cenários de segundo turno.
Felipe Nunes destacou que o nome mais
competitivo contra Lula é Ciro Gomes (PDT), que mesmo assim ficaria sete pontos
atrás no segundo turno. Em seguida aparecem Tarcísio de Freitas, com
desvantagem de oito pontos, e Ratinho Júnior, com 12 pontos de diferença. Jair
Bolsonaro surge apenas em quarto lugar, com 13 pontos de distância, o mesmo
patamar de Romeu Zema.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
e Ronaldo Caiado aparecem logo depois, ambos a 15 pontos de Lula. Eduardo
Bolsonaro teria uma desvantagem de 18 pontos e Eduardo Leite, de 19.
Estabilidade
nas disputas.
De acordo com Nunes, os números
mostram estabilidade na corrida presidencial. “Olhando para o histórico de
simulações de 2º turno, é possível observar estabilidade na disputa entre Lula
(43%) e Tarcísio (35%)”, destacou. Situação semelhante ocorre nos cenários com
Zema e Caiado, em que a diferença para o presidente se manteve praticamente a
mesma ao longo dos últimos meses.
Crescimento da rejeição bolsonarista.
A pesquisa também mostra crescimento
da rejeição a Jair Bolsonaro e sua família. O ex-presidente saltou de 57% para
64% de rejeição em setembro. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, passou de 57% para
68%. Michelle também viu a rejeição aumentar, de 51% para 61%.
Enquanto isso, Lula se mantém estável
com 52% de rejeição, Tarcísio com 40%, Caiado com 32% e Zema com 33%. No
subgrupo de eleitores independentes — aqueles que não se identificam nem com
Lula nem com Bolsonaro — as rejeições também são elevadas: Bolsonaro tem 80%,
Eduardo 75% e Michelle 67%.
Resistência
à reeleição de Lula e sucessão bolsonarista.
Apesar da liderança, 59% dos
eleitores afirmam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026. Em um
cenário alternativo, nomes como Geraldo Alckmin (9%), Simone Tebet (6%) e
Fernando Haddad (5%) aparecem como opções para sucedê-lo.
Já no campo bolsonarista, 76%
defendem que Jair Bolsonaro abra mão de sua candidatura e apoie outro nome,
diante da sua inelegibilidade. Entre os potenciais substitutos, Tarcísio de
Freitas lidera com 15%, seguido por Ratinho Júnior (9%) e Michelle Bolsonaro (5%).
O
medo da volta de Bolsonaro.
Outro dado relevante do
levantamento diz respeito às percepções de risco: 49% dos entrevistados afirmam
ter mais medo do retorno de Bolsonaro ao Planalto do que da continuidade de
Lula na presidência (41%). Essa diferença reforça a rejeição ao ex-presidente
como fator determinante na configuração eleitoral de 2026.
A análise de Felipe Nunes consolida a leitura de que Lula segue em posição de vantagem diante da fragmentação da oposição e da alta rejeição ao bolsonarismo, elementos que podem até abrir caminho para uma vitória já no primeiro turno.
Fonte: Brasil 247







