ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 3103
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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terça - feira, 16/ 09/ 2025.
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investigação pediu o afastamento de servidores públicos, o bloqueio de ativos que somam R$ 1,5 bilhão e a suspensão das atividades de pessoas jurídicas.
A Polícia Federal em Minas Gerais
prendeu o delegado Rodrigo de Melo Teixeira, ex- superintendente da instituição
no estado. Ele foi preso em uma operação que apura crimes ambientais, corrupção
e lavagem de dinheiro.
A investigação
pediu o afastamento de servidores públicos, o bloqueio de ativos que somam R$
1,5 bilhão e a suspensão das atividades de pessoas jurídicas.
Os alvos da operação fazem parte de um
conglomerado formado por mais de 40 empresas. O grupo teria subornado
servidores públicos em órgãos de fiscalização e controle nas áreas ambiental e
de mineração.
Mais de R$ 3
milhões foram pagos em propina aos agentes. A PF disse que projetos em
andamento vinculados ao grupo têm potencial econômico acima de R$ 18 bilhões.
O delegado
preso conduziu as investigações sobre a facada contra o então candidato Jair
Bolsonaro durante um evento em Juiz de Fora (MG), em 2018. No ano seguinte,
Teixeira esteve à frente da apuração do rompimento da barragem de Brumadinho,
(MG).
Alvo da PF
atualmente, o ex-superintendente atuava na Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais, ligada ao Serviço Geológico do Brasil. Além de Teixeira, também está
preso o diretor da Agência Nacional de Mineração Caio Mário Trivellato Seabra
Filho. A operação prendeu 17 pessoas, de 22 mandados de prisão.
O inquérito
foi aberto em 2020. O objetivo da organização era obter autorizações e licenças
ambientais fraudulentas.
Essas
autorizações eram usadas para explorar irregularmente minério de ferro em larga
escala, inclusive em locais tombados e próximos a áreas de preservação,
provocando graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais
e humanos.
Fonte: Brasil 247
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