JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS EDIÇÃO DE Nº 2456, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL. QUarTA - FEIRA. 08,03. 2023.
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execução do jovem Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos, morto por um policial militar depois de ter sido algemado e já estava sentado no chão encostado a um muro, e foi mandado levantar para ser executado em pé.
Foto: G1 ES.
Porém uma câmera gravou o momento que
um policial, pulou o muro para o lado de fora da casa, e encontrou o
jovem já sentado no chão algemado e um policial em pé de frente para ele, neste
momento, o policial que chegou ordenou o que estava lá para sair e mandou o
jovem levantar, já algemando, o jovem tentou se dirigir em direção ao policial
para ir para a viatura, mas o policial
mandou ele encostar na parede e efetuou dispara contra a vítima.
Os policias alegaram que teria havido resistências e trocas de tiros e a vítima teria vindo à óbito, mas as câmeras filmaram todas as ações como é possível ver no vídeo, mas mesmo assim ele insistiram na versão mentirosa que tem feito parte de grande partes das ocorrências com mortes, pois, simplesmente, eles alegam que houve resistência, troca de tiros e que apreenderam armas e drogas.
O adolescente de 17 anos já havia sido rendido, durante uma abordagem que ocorreu, segundo a Polícia Militar na manhã de quarta-feira (01, 03, 2023), em Pedro Canário, na região Norte do Estado do Espírito santo.
Nas redes sociais, o governador Renato Casagrande, (PSB), disse que determinou que sejam tomadas as providências imediatas na apuração do caso.
O comandante, geral da Polícia Militar, no Espírito Santo, o Coronel Douglas Caus, disse que o adolescente morto tinha 17 anos. E em entrevista coletiv, na tarde da quarta, ( 01, 03, 2023), a PM confirmou oficialmente a identidade dele como sendo Carlos Eduardo Rebouças Barros.
Com ele, a polícia teria apreendido uma arma que teria sido usada para trocar tiros com os policiais no quintal de um imóvel que aparece no vídeo.
Cinco militares participaram da abordagem, mas as identidades deles não foram divulgadas. Os policiais foram detidos e levados para prestar depoimento na sede do 13º Batalhão de São Mateus, para ser feito o auto de prisão em flagrante.
Nas imagens é possível ver um
policial de frente para o adolescente, que está sentado em uma calçada.
Um segundo militar pula o muro e se aproxima, enquanto o primeiro policial caminha em direção ao carro de polícia que estava estacionado.
Segundo o G1 Espírito santo: “É possível ver ainda que o militar que pulou o muro fica de frente para o adolescente, que levanta e fica com as mãos para trás. A militar encosta no adolescente, que dá três passos para trás, momento em que o PM atira à queima roupa, ao menos duas vezes, sem possibilidade de defesa da vítima”.
Segundo
spdiário.com.br: “Eu sinto revolta, muita revolta. Meu filho
já estava algemado. Eu não tive coragem de ver o vídeo. Eu quero justiça. Tenho
muita dor, que eu não consigo explicar. Eu chamava meus filhos de meus
"homenzinhos" quando eles eram bebês. Agora só tenho um. Eu dizia:
'Meus homenzinhos, vocês vão crescer para ajudar a mamãe', só que agora é
diferente. Foi muita covardia dos policiais, eu não aceito isso e nunca vou
aceitar", disse ela, contanto que Carlos tinha um irmão gêmeo.
A mãe
ainda conta que após a notícia de que seria pai o menino estava tentando mudar
de vida. Ele pretendia, inclusive, mudar de cidade para poder recomeçar e
cuidar dos filhos.
Ele
pediu, 'me dá só um dinheiro mãe, pra poder ajudar o meu irmão pra pagar o
aluguel lá, pra nós dois ficar juntos, quero cuidar dos meus filhos'. Ele
queira ir pra Vitória pra recomeçar, não só ela tá grávida de gêmeos como a ex
dele tá gravida de cinco meses. Ele não era ruim, meu filho", explicou
Cléia.
Policiais
se explicam após matarem jovem rendido à queima-roupa. Os dois cabos e um
soldado envolvidos na morte de Carlos Eduardo Rebouças Barros, o adolescente de
17 anos que mesmo rendido foi morto com tiros à queima-roupa, disseram que
estavam perseguindo suspeitos de tráfico de drogas no bairro São Geraldo, em
Pedro Canário (ES), após denúncia anônima.
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