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Jornal Edição da Manhã

9 de setembro de 2024

 O Presidente Lula fez dia 06/ 09/ 2024, às 20h um pronunciamento sobre o dia 7 de Setembro, pedindo a união nacional.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  

     EDIÇÃO DE Nº 2820, (PUBLICAÇÕES NO BLOG).     CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

segunda - feira, 09, 09. 2024

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 presidente Luiz Inácio Lula da Silva do, (PT), fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV , às 20h, na sexta (06/09/2024), em preparação para as celebrações do 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil.

Foto: Jovem Pan
    Este ano, a mensagem do  Lula se destaca não apenas pela tradição do evento, mas também, pela necessidade de marcar uma nova fase na política brasileira, longe das polarizações que marcaram os últimos anos. Abaixo, você assiste ao vídeo.
   O discurso do presidente Lula ocorre em um momento delicado, em que as tensões políticas ainda reverberam após a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro, que trabalhou para desmontar o sistema de políticas publicas e de administração e montar um regime militar, em suma dar o golpe e governar o Brasil com um sistema de ditadura.
                                 
Foto: Senado Federal

          Bolsonaro sempre usou o dia 7 de setembro como um instrumento de demonstração de força, para intimidar os adversários que ele sempre viu como inimigois, pelo fato de que ele tinha intenção de se manter no poder por muitos anos a exemplo do Maduro da Venezuela, principalmente o 7 de setembro de 2022, ano da reeleição; destaforma o feriado foi utilizado como palanque eleitoral, culminando em manifestações que polarizaram a sociedade.

          O ex-presidente Bolsonaro, por exemplo, foi condenado a oito anos de inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido ao uso de recursos públicos para fins eleitorais durante as celebrações do Bicentenário da Independência.

          Lula, por sua vez, pretende distanciar o feriado de qualquer conotação política e reafirmar que o 7 de Setembro é uma data que pertence a todos os brasileiros, não apenas a um grupo político. Segundo fontes próximas ao presidente, a mensagem irá enfatizar a união nacional e os avanços econômicos, como o crescimento do PIB de 1,4% no segundo trimestre e a criação de mais de um milhão de novos empregos.

          A mensagem de Lula, que foi gravada na quinta-feira (5/6), terá cerca de quatro minutos e abordará os seguintes pontos principais: 

Crescimento econômico: O presidente destacará os resultados positivos da economia, enfatizando que o crescimento atual beneficia a população em geral, e não apenas uma elite. Este foco é uma tentativa de restaurar a confiança na capacidade do governo de promover inclusão social e desenvolvimento econômico.

          União nacional: Em contraposição à polarização política, Lula buscará um apelo à unidade entre os brasileiros, reforçando que a independência deve ser celebrada por todos, independentemente de suas convicções políticas.

          Programas sociais: O presidente também deve mencionar a retomada de programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, que são essenciais para a melhoria do poder de compra da população e para a redução das desigualdades sociais.

          O desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, que ocorrerá no dia seguinte ao pronunciamento, será um momento importante. A presença de autoridades civis e militares, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, contrasta com a manifestação política que Jair Bolsonaro planeja realizar na Avenida Paulista. Essa divisão de eventos simboliza a continuidade da polarização política no Brasil, mas também representa uma oportunidade para Lula reafirmar sua visão de um país unido. 

                              ASSEMBLEIA DA GENTE 2024 

          O pronunciamento de Lula é mais do que um simples discurso; é uma tentativa de redefinir o significado do 7 de Setembro em um Brasil que ainda se recupera dos estragos causados pelo Bolsonaro nas políticas públicas, econômicas, sociais e partidárias, na tentativa de dar o golpe e impor um sistema ditatorial, onde ele governaria até sem a presença do STF, por isto a luta dele para desmontar as políticas que geram o sistema administrativo brasileiro, para isto causando as das divisões políticas. 

           Ao enfatizar a união e os avanços econômicos, o presidente tenta não apenas celebrar a independência do país, mas também iniciar um novo capítulo, na política brasileira, onde o diálogo e a inclusão sejam as palavras de ordem. O desafio, no entanto, permanece: será que a população responderá a esse chamado à união, ou as feridas da polarização ainda estarão muito abertas para permitir um verdadeiro renascimento cívico?

Fonte: Blog do Esmael.

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