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Jornal Edição da Manhã

7 de novembro de 2024

A Polícia do Brasil mata mais negros? : Quase 90% dos mortos por policiais, em 2023, eram negros, diz estudo. Pesquisa destaca peso do racismo na segurança pública.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  

     EDIÇÃO DE Nº 2845, (PUBLICAÇÕES NO BLOG).     CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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quinta - feira, 07. 11. 2024 .        

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m estudo publicado nesta quinta-feira, (07/ 11/ 2024), pela Rede de Observatórios da Segurança mostra que 4.025 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2023.

                                                         Foto: Jornal do Comercio.

          Em 3.169 desses casos foram disponibilizados os dados de raça e cor: 2.782 das vítimas eram pessoas negras, o que representa 87,8%.

          Os dados do boletim Pele Alvo: Mortes Que Revelam Um Padrão, que está na quinta edição, foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) em nove estados. Em todos eles, o padrão é de uma proporção muito alta de pessoas negras mortas por intervenção do Estado: Amazonas (92,6%), Bahia (94,6%), Ceará (88,7%), Maranhão (80%), Pará (91,7%), Pernambuco (95,7%), Piauí (74,1%), Rio de Janeiro (86,9%) e São Paulo (66,3%).

          Para a cientista social e coordenadora da Rede, Silvia Ramos, os números são “escandalosos” e reforçam um problema estrutural do país: o racismo que atravessa diferentes áreas como educação, saúde, mercado de trabalho, mas que tem sua face mais crítica na segurança pública.

          “O perfil do suspeito policial é fortalecido nas corporações. O policial aprende que deve tratar diferente um jovem branco vestido de terno na cidade e um jovem negro de bermuda e chinelo em uma favela. A questão é: 99,9% dos jovens negros das favelas e periferias estão de bermuda e chinelo. E todos passam a ser vistos como perigosos e como possíveis alvos que a polícia, se precisar, pode matar”, diz a pesquisadora.

           Na análise por estados, a Bahia é a unidade da Federação com a polícia mais letal, com 1.702 mortes. Esse foi o segundo maior número já registrado desde 2019 dentre todos os estados monitorados. Na sequência, vem Rio de Janeiro (871), Pará (530), São Paulo (510), Ceará (147), Pernambuco (117), Maranhão (62), Amazonas (59) e Piauí (27).

          “O que a gente vê na Bahia é uma escalada. Desde que a Rede começou a monitorar o estado, houve um aumento de 161% nas mortes. De 2019 a 2023, aconteceu o seguinte dentro da polícia baiana: em vez de coibir o uso da força letal, houve incentivo. Pode ter certeza, não é só porque os criminosos estão confrontando mais a polícia. É porque tem uma polícia cuja ação letal foi liberada”, diz a cientista social. “Se os policiais matam muito, recebem congratulações dos comandantes e incentivos institucionais, a tendência é que tipo de ação violenta seja cada vez mais incentivada”.

                    Juventude

O estudo também destaca que a juventude é a parcela da população mais vitimada pela polícia, principalmente na faixa etária entre 18 a 29 anos. E cita o Ceará como exemplo negativo, onde esse grupo representa 69,4% do total de mortos. Ainda mais grave é o dado que indica que, em todos os estados analisados, 243 das vítimas eram crianças e adolescentes de 12 a 17 anos.

                    Particularidades regionais

Alguns estados tiveram redução na letalidade policial. Caso do Amazonas, onde ocorreu queda de 40,4% e mudança na distribuição territorial das vítimas: a maioria das mortes foi no interior do estado. Maranhão, Piauí e Rio de Janeiro também apresentaram diminuição da letalidade em relação a 2022: 32,6%, 30,8% e 34,5%, respectivamente.

          No Ceará e no Pará, foram registradas quedas mais discretas de mortes por intervenção do Estado: 3,3% e 16% respectivamente. Mas o número de vítimas negras aumentou em 27% no Ceará e em 13,7% no Pará.

          Na Bahia, há uma crescente exponencial, com registro de três vítimas negras por dia em 2023. O número de vítimas aumentou em 16,1%. Pernambuco foi o estado que registrou o maior aumento no número de mortos, com 28,6% mais casos que em 2022. Já São Paulo quebrou o histórico de redução e aumentou em 21,7% os óbitos nas ações da polícia.

                    Dados ausentes

        Pela primeira vez desde 2021, quando passou a integrar o estudo, o Maranhão forneceu dados de raça e cor de vítimas da letalidade policial. Mas de maneira incompleta: 5 a cada 7 vítimas não tiveram o perfil racial reconhecido, ou seja, a informação estava presente em apenas 32,3% dos casos.

         O Ceará teve uma leve melhora, mas 63,9% das vítimas ainda não têm raça e cor reconhecidas. No Amazonas, esses são 54,2% dos casos. No Pará, os não informados representam 52,3%.

          No total, 856 vítimas não possuem registros de raça e cor nos nove estados. Os organizadores do estudo reforçam a importância de que os governos sejam transparentes e incluam esses dados em 100% dos casos para uma análise qualificada da realidade. Desta forma, afirmam, o Poder Público poderá direcionar esforços para uma sociedade mais segura para todos.

 

                   Secretarias.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com algumas das secretarias estaduais de segurança para se manifestarem sobre o estudo.

          A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) disse que tem "investido na qualificação dos agentes e em equipamentos tecnológicos que legitimam as ações de segurança, como o uso de 1.600 câmeras corporais (bodycams) por agentes. Além disso, foram adquiridos para as polícias Militar e Civil armamentos de incapacitação neuromuscular, visando a contenção sem risco de lesões graves".

          E que também tem sido implementadas políticas de inclusão social, como as nove Usinas da Paz, complexo multifuncional estadual com serviços gratuitos de promoção da cidadania e de combate à violência. A Segup atribui a essas iniciativas a redução de 15,89% nas Mortes por Intervenção de Agentes do Estado (MIAE) de janeiro a dezembro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022.

          Já a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que se baseia nas estatísticas criminais oficiais produzidas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). E cita a categoria Letalidade Violenta, em que houve redução de 15% no acumulado e de 16% no último mês, em comparação com os mesmos períodos de 2023.

          A categoria, no entanto, junta em um mesmo grupo tipos de violência distintos, como homicídios dolosos, latrocínios (roubos seguidos de morte), lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agentes do Estado. Disse ainda que "desconhece a metodologia utilizada na pesquisa e a possibilidade de rastreabilidade dos dados".

          Acrescenta que "as mortes de criminosos em confronto aconteceram em decorrência de agressões praticadas contra agentes do Estado, que atuam visando a captura e a responsabilização dos mesmos". E que a "instituição reforça que as ações priorizam sempre a preservação de vidas".

           De acordo com a Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), "as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia".

          O órgão garante que todos os casos do tipo são investigados com rigor pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário. A SSP-SP disse estar investindo "continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas".

           A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) disse ter compromisso em "reduzir estigmas e a vulnerabilidade contra pessoas negras" e que dialoga com a Secretaria de Igualdade Racial (Seir) para articular ações de combate à discriminação. A pasta afirmou tratar "todas as mortes decorrentes de intervenção policial com seriedade e transparência".

          Informou ainda que vai lançar em breve uma nova tecnologia para cruzar dados estratégicos dos inquéritos policiais e levantamentos da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), assim como o perfil das vítimas de crimes. A secretaria garantiu que os profissionais da segurança pública participam de formações iniciais e continuadas para o atendimento humanizado às pessoas negras e demais grupos vulneráveis.

          Os governos da Bahia e de Pernambuco não responderam até o momento.

                         Fonte: Agência Brasil.

É a PM que mais mata no Brasil fazendo e acontecendo: Uma operação conjunta do MP-BA, e SSP prenderam policiais militares suspeitos de roubo em Lauro de Freitas.

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quinta - feira, 07. 11. 2024 .        

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ois policiais militares foram presos temporariamente, nesta quinta-feira (7), após investigação que aponta envolvimento em um roubo ocorrido em Lauro de Freitas, município na região metropolitana de Salvador.

Foto: Bahia Notícias.

          A ação ocorreu durante a “Operação Falso Jaleco”, deflagrada de forma integrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

 

          Além das prisões, nos municípios de Salvador e Camaçari, foram executados três mandados de busca e apreensão que contaram com a atuação da Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da Corregedoria da Polícia Militar do Estado da Bahia e da Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria Geral (Force).

           O roubo apurado pela investigação ocorreu em maio de 2024 e naquela ocasião, três homens disfarçados de profissionais de saúde, vestindo jalecos brancos e usando máscaras cirúrgicas, adentraram em um imóvel residencial e, mediante grave ameaça com porte de armas de fogo, restringindo a liberdade dos moradores, subtraíram quantia superior a R$ 130 mil do cofre da casa.

         As buscas e apreensões realizadas nas residências dos policiais na tarde desta quinta-feira resultaram na apreensão de celulares, um simulacro de arma de fogo, munições e outros objetos de interesse da investigação.

         Fonte: Bahia Notícias.

 

Mais de 4 mil pessoas foram mortas pela polícia no Brasil em 2023, informou a pesquisa, com dados levantados pela Rede de Observatórios.

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o total, 87,8% das mais de 4 mil vítimas mortas por policiais, com dados disponibilizados eram negras e o estado da Bahia foi o que registrou mais mortes, com 1.702 vítimas em 2023.                                                   


                                        Foto: NSC. 

          Pelo menos 4.025 pessoas foram alvo da letalidade policial no ano de 2023, de acordo com dados levantados pela Rede de Observatórios da Segurança, divulgados nesta quinta-feira (7). Destas, 87,8% das vítimas que foram disponibilizados dados de raça e cor, que correspondem a 2.782 pessoas, eram negras.

          Os números apontados no boletim “Pele Alvo: Mortes Que Revelam Um Padrão” foram coletados em nove estados brasileiros, sendo eles Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

          Segundo o documento, a faixa etária mais afetada pela letalidade gerada por ação policial é a dos jovens de 18 a 29 anos. Com relação ao tom de pele, a população negra é a mais vitimada.

          Além disso, nos nove estados analisados, cerca de 243 pessoas mortas por policiais eram crianças e adolescentes de 12 a 17 anos.

          Para Jonas Pacheco, coordenador de pesquisa da Rede de Observatórios, as vítimas da intervenção policial se configuram, na maioria das vezes, em pessoas negras, moradoras de periferia e jovens.

           “Esse quadro não é novo no Brasil, ele já vem se perpetuando há anos. Nosso relatório é anual, e em mais um ano a gente acaba evidenciando esse tipo de realidade”, comenta à CNN .

           O levantamento dos números foi obtido via Lei de Acesso à Informação (LAI) junto às Secretarias de Segurança Pública e órgãos correspondentes dos nove estados participantes. Todos os estados responderam às solicitações via LAI no prazo determinado pela legislação.

Confira abaixo os dados por estados abordados pelo relatório:

                        Amazonas

          As pessoas mais atingidas pela violência policial, no estado do Amazonas, foram homens jovens de 18 a 29 anos, sendo 92,6% negros, segundo dados do boletim. Entre 2022 e 2023, houve uma redução de 40,4% da letalidade policial na região.

          Além disso, a pesquisa apontou que as mortes decorrentes da intervenção do Estado mudaram sua distribuição territorial. Em 2022, 61,6% ocorreram na capital, em 2023, 54,2% aconteceram nos municípios do interior.

           A CNN entrou em contato com as autoridades policiais do estado amazonense, porém não obteve resposta.

                     Bahia

          O estado da Bahia abrigou cinco das dez cidades em que a polícia mais matou no Brasil em 2023, de acordo com dados levantados pela Rede de Observatórios da Segurança. Além disso, este foi o único estado analisado que registrou mais de mil mortes, com 1.702 vítimas.

           O resultado da pesquisa apontou que 94,6% das vítimas eram negras e 99,5% masculinas. A pesquisa registrou também que cerca de 62% das vítimas estavam na faixa etária de 18 a 29 anos.

          Em nota, a Polícia Civil da Bahia informou que não comenta dados não apurados pela própria instituição.

                    Ceará

Apenas em 2023, o estado registrou 147 mortes pelas forças de segurança. Destas, 30 óbitos foram na capital, Fortaleza.

          Conforme o relatório, 63,9% das vítimas não tiveram dados referentes a raça e cor fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE). Dos casos que continham essas informações, o percentual foi de 88,7% pessoas negras mortas pela polícia. Além disso, 80% das vítimas eram jovens de 18 a 29 anos.

          Questionada sobre esses dados, a SSPDS-CE comentou em nota que “trata todas as mortes decorrentes de intervenção policial com seriedade e transparência”. As ocorrências são apuradas com instauração de inquérito policial pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e submetidas à apreciação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

                    Maranhão

Os dados levantados pela Rede de Observatórios da Segurança apontam que uma pessoa foi morta a cada seis dias, no estado do Maranhão, em 2023. Dessas mortes, 88,7% estão distribuídas entre 36 municípios.

           Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) do Maranhão informou que o estado reduziu em 36% as mortes por intervenção policial entre 2022 e 2023, saindo de 97 ocorrências para 62 casos.

          “Também houve diminuição dos municípios onde os casos foram registrados. Em 2022, os casos foram registrados em 41 municípios. Em 2023, as mortes por intervenção policial no estado ocorreram em 37 cidades”.

          Além disso, o governo afirmou que conforme dados informados nos boletins de ocorrência, 3% dos mortos eram brancos, 3% negros, 3% outros, 23% pardos e em 68% dos casos não foi informada raça ao registrar o boletim na delegacia.

                    Pará

           No Pará, o número de vítimas por intervenção do estado foi de 530 pessoas no último ano, registrando uma queda de 101 casos em comparação a 2022. Das vítimas mortas pela polícia em 2023, 232 eram negras, enquanto 336 tinham entre 12 e 29 anos.

À CNN, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social informou em nota que “o estado tem investido continuamente na qualificação dos agentes de segurança, assim como em equipamentos tecnológicos que legitimam as ações de segurança, como a utilização de 1.600 câmeras corporais (bodycams) por agentes de segurança do estado.”

                   Pernambuco

Em Pernambuco, 95,7% das 117 pessoas mortas pela polícia eram negras, sendo 98,3% homens. Na capital do estado, Recife, o número de mortes quase dobrou de 2022 para 2023, indo de 11 para 20, respectivamente. Do total de mortes, 70,9% tinham de 12 a 29 anos.

                    A Secretaria de Defesa Social informou que a pasta contabilizou 121 mortes decorrentes de intervenção de agentes do estado no último ano, dos quais 85,95% eram pessoas pardas e 8,26% negras.

                    Piauí

A população negra e jovem é a que mais morre em decorrência da intervenção do estado no Piauí. Das 27 mortes registradas, 20 pessoas eram negras, e do total, 48,1% tinham entre 12 e 29 anos.

           A capital do estado, Teresina, contabilizou 51,8% dos óbitos.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí confirmou as informações envolvendo ações policiais apontadas pelo relatório.

                    Rio de Janeiro

                    O estado do Rio de Janeiro contabilizou menos de mil mortos em 2023, com 871 casos. De acordo com o boletim “Pele Alvo: Mortes Que Revelam Um Padrão”, a capital carioca registrou 376 pessoas mortas, sendo 293 negras.

          Em nota, a Polícia Civil informou que desconhece a metodologia utilizada na pesquisa e a possibilidade de rastreabilidade dos dados.

          “A atuação operacional da Polícia Civil é com base em informações de inteligência e investigação, além dos dados oficiais do Instituto de Segurança Pública (ISP), que norteiam ações estratégicas das forças de segurança”, afirmou a autoridade policial.

          Além disso, a polícia afirmou que as “mortes de criminosos em confronto ocorridas no período citado em nada tem relação com raça, credo ou gênero, e aconteceram em decorrência de agressões praticadas contra agentes do estado”.

                    São Paulo

Em São Paulo, 510 pessoas foram mortas em 2023, sendo 66,3% destas negras, segundo dados levantados pela Rede de Observatórios da Segurança. A pesquisa apontou ainda que a população negra no estado é de 40,9%.

          “Disparidade racial mostra a persistência do racismo estrutural no aparato de segurança pública, 321 das 510 vítimas mortas eram negras”, disse o instituto. A capital paulista registrou 176 mortes, sendo 123 de pessoas negras.

          Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que não comenta pesquisas das quais desconhece a metodologia e que as forças de segurança estaduais realizam abordagens obedecendo parâmetros e procedimentos técnicos com absoluto respeito à lei.

         “Desde a formação e ao longo de toda carreira, os policiais paulistas passam por cursos de formação e atualização que contemplam disciplinas de direitos humanos, igualdade social, diversidade de gênero, ações antirracistas, entre outras”, disse a SSP.

           Além disso, a pasta afirmou que as mortes em decorrência de Intervenção Policial são “resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”.

          A SSP disse ainda que todos os casos de mortes por intervenção policial que ocorrem em São Paulo são investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário.          “Para reduzir a letalidade, a SSP-SP investe continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas”, disse a Secretaria.

          Victor LocatelliCatarina Nestlehnerda CNNGuilherme Gamada CNN , São Paulo.

                                            Fonte: CNN Brasil.

6 de novembro de 2024

A Policia Civil do Piauí, e a Força Tática de São R. Nonato, realizaram uma operação a, “Operação Disciplina”, para prender lideranças de uma organização criminosa.

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quarta - feira, 06. 11. 2024 .        

 

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 delegacia  Seccional de São Raimundo Nonato publicou um vídeo mostrando a realização da operação e descreveu, por escrito, em sua rede social.

                           Foto: Imagens do vídeo da PC SRN Piauí.          A Polícia Civil ainda descreveu o objetivo da ação é desarticular o núcleo de lideranças de uma organização criminosa, responsável pelo chamado “Tribunal do Crime”.

          Um ponto positivo da Polícia Civil de São Raimundo é que podemos perceber que ela Saia para realizar operações para prender e fazer cumprir a ordem pública; nada de eventuais supostos confronto com mortes e banho de sangue.

 

          Leia, abaixo, o texto publicado, na integra, na rede social da Polícia Civil de São Raimundo nonato, no Instagram.

“ A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia Seccional de São Raimundo Nonato, com o apoio da Força Tática de São Raimundo Nonato, nesta terça-feira (5), participou da operação Draco 165, denominada “Operação Disciplina.

 

O objetivo da ação é desarticular o núcleo de lideranças de uma organização criminosa, responsável pelo chamado “Tribunal do Crime”.  Tribunal do crime é uma estrutura interna mantida pela facção para julgar tanto membros rivais quanto integrantes do próprio grupo, impondo punições que frequentemente envolvem tortura e, em casos extremos, execução.

 

Ao todo, foram cumpridos na cidade de São Raimundo Nonato, seis mandados de busca e apreensão, resultando na prisão de dois homens por Mandado de Prisão e um terceiro por Auto de Prisão em Flagrante. Além dos homens, três mulheres foram conduzidas para Delegacia. Na ação, foi apreendido dinheiro trocado, veículos, balança de precisão, celulares e drogas”.

          Fonte do texto e da informação: Delegacia Seccional de São Raimundo Nonato, no Piauí.


PMS da Bahia mataram mais um homem depois de uma perseguição policial no Imbuí, em Salvador, na Bahia.

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quarta - feira, 06. 11. 2024 .        

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 PM da Bahia mata mais um , homem citado como suspeito; pelas informações que acompanhamos, os Pms atiram contra o  suspeito”, em perseguição policial em Salvador, entre a Avenida Pinto de Aguiar e o Imbuí, em Salvador, nesta terça-feira, 05/ 11/ 2024.

                                                                 Foto: Bahia notícias.

          Segundos a versão dos PMs, envolvidos na morte do suspeito, eram dois homens que foram alvos de uma perseguição policial em Salvador, entre a Avenida Pinto de Aguiar e o Imbuí, em Salvador, nesta terça-feira 05/ 11/ 2024; ao final da fuga, um suspeito foi matado pelos PMs, e o outro suspeito conseguiu fugir.

 

         Geralmente, quando ações policiais terminam com morte de suspeito é informado, que alguém fugiu, mas como já acompanhamos o caso assim no Angico dos Dias, onde o jovem de 22 foi executado dentro do quarto onde dormia, com dois tiros no peito esquerdo, segundo a família, por volta das 4:30 da madrugada, porém, os mais de 16 policiais que invadiram a residência, aproximadamente, alegram que teria havido um confronto e o suspeito teria sido morto e outro teria fugido, sedo que nada disto, ocorreu, ao contrário ele foi morto dentro de casa onde dormia, mais familiares.

          O que nos chama atenção é que geralmente, também, há drogas e armas e são anunciadas sempre da mesma forma, e sempre com uma intensa troca de tiros, mas como morto não fala para se defender não podemos ouvir as duas versões, para que seja noticiada a verdade, pois toda e qual acusação, onde não há o direito de defesa, ou seja, o acusado não pode se defender gera uma certa dificuldade, para que se acredite, totalmente, em uma única versão, e o bom jornalismo tem de ser pautado  ouvindo as duas versões.

          Em alguns casos esta versão de que um, ou mais morreu,  e outro, ou outros fugiram, tem como objetivo de dar mais credibilidade a ação, e assim receber apoio de parte da população e de internautas, criando um senário perigoso, onde havia mais de um homem para enfrenta-los, já que sendo só um individuo pode deixar dúvidas sobre as narrativas contadas, não refiro – me a este caso citado aqui, mas quando há somente uma versão, não dá para saber a verdadeira circunstância dos fatos, sem que aja uma investigação séria, que em muito das vezes nem ocorre, como no caso do Angico dos Dias.

          Segundo o Bahia Notícias: “Informações da Polícia Militar apontam que a perseguição teve início após o condutor do veículo não atender à solicitação de parada e fugir pela contramão na Avenida Paralela até o canteiro central, no Imbuí”.

          O Bom Jornalismo deve ser pautado ouvindo as versões dos  fatos, tanto dos que acusam, como do acusado, mas infelizmente, nestas circunstancias não é possível e assim, para presar o bom jornalismo, não podemos sair carimbando tudo, como se fosse verdade absoluta

Fonte: Bahia Notícias.

VII Seminário de Criação em Dança chega a Paulo Afonso e Vale do Capão

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quarta - feira, 06. 11. 2024 .        

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o Vale do Capão, o VII Seminário de Criação em Dança vai ocorrer de 7 a 9 de novembro, já em Paulo Afonso, de 7 a 10 de novembro.

Foto: Douglas Barbosa.

          A programação é totalmente gratuita e será composta por Mostra Artística, Roda de Conversa e Workshop/Oficina com certificado para participantes.

          Em sua sétima edição, o Seminário de Criação em Dança é um espaço onde artista  da capital da Bahia e do interior do Estado da Bahia dialogam sobre os seus processos criativos, políticas culturais, metodologias de criação e a reflexão sobre a prática artística em dança, proporcionando a troca de experiências e o desenvolvimento da linguagem.

Confira informações: Vale do Capão

Link de inscrição: https://forms.office.com/r/mCMsAWpcYW?origin=lprLink

          Programação: 07/ 11/ 2024,  quinta – feira, mostrará Artística e Bate-papo, das 18 horas até 21 horas de 08/ 11/ 2024, sexta – feira, com  oficina das 14 horas até 18 horas. 09/ 11/ 2024, sábado) - Oficina 09h às 13h. Endereço: Espaço No Coreto da Vila, Rua do Juca, s/n, Vale do Capão.

               Paulo Afonso

Link de inscrição: https://forms.office.com/r/RXF7atkJBd?origin=lprLink

Programação: 07/11 Mostra Artística (quinta-feira noite),

08 e 09/11 Workshop/Oficina (sexta tarde e sábado manhã)

10/11 Roda de Conversa (domingo manhã) .

Endereço: Centro Territorial De Educação Profissional De Itaparica, R. Avenida dos Estudantes, 01245, Amaury Alves de Menezes, Paulo Afonso - BA.

                     Seminário.

          O projeto já passou por Salvador, Juazeiro, Ilhéus, Lençóis, Santa Maria da Vitória, Feira de Santana, São Sebastião do Passé, Campo Formoso, Maracás, Santa Inês e Pedro Alexandre.

          Na edição de 2024, o VII Seminário de Criação em Dança passará pelos 6 macroterritórios do estado, e em 6 territórios de identidade distintos. Já passou por Ibirataia (Macro 6, Território de Identidade Médio Rio das Contas) e Igaporã (Macro 5, Território de Identidade Oeste Baiano/Bacia do Rio Corrente), e agora passará também pelo Vale do Capão (Macro 4, Território de Identidade Chapada Diamantina), Paulo Afonso (Macro 3, Território de Identidade Itaparica), Itaju do Colônia (Macro 1 - Território de Identidade Litoral Sul) e Mata de São João (Macro 2, Território de Identidade Litoral Norte – Agreste Baiano).

                   SERVIÇO:

VII Seminário de Criação em Dança

Seminário de Criação em Dança: 7 a 9 de novembro (Vale do Capão) e 7 a 10 de novembro (Paulo Afonso)