Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

28 de julho de 2019

Indivíduos más intencionados estão usado as redes sócias, para atacar autoridades e pessoas individuais, ( famílias), no município.


JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 20140, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. DOmingo. 28, 07, 2019
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O
Governo volta a ser alvo de ataques de corvos do whatSapp , internautas de mau carater, desta vez os fanfarrões escolheram a educação e a agricultura como alvo e o esporte recentemente o alvo foi a Policia militar.                    
          Prefeito Dr. Enilson Marcel, na fase inicial da obra do calçadão, no centro de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia. Esta obra foi marcada por perseguição dos corvos e de alguns blog, principalmente o blog Josué Mariano, na tentativa de impedir que a obra fosse feita, mas sabendo que era para garantir a permaneça do Banco do Brasil na cidade, pois era uma obra que o Banco exigia para dificultar acesso de ,caros ao banco e assim dificultar a tentativa de assalto que vinha ocorrendo anualmente..

O investimento do Governo Municipal, em construção de quadras, vem tirando o sono dos corvos do whatsapp, que torcem por uma má administração do atual governo.

     Todo governo, ou instituição pública e até mesmo cidadãos  estão sujeitos à criticas, porém moderadas e fundamentadas. Não cabendo agressões de qualquer natureza à vida família, ou pessoal.    


          Estes ataques estão partido com mais frequência, sempre de grupo de um whatsapp, que não citaremos o nome, para não dar a eles o que eles almejam que é divulgação, ibope; composto por, aproximadamente, 131 participantes, onde o tema é livre e vai desde pornografia à tema livre, porém, isto é para criar a sensação de liberdade e instigar o participante a atacar famílias e autoridades do Município, inclusive governo municipal e as corporações da policias civil e militar do Município, com o objetivo de denigrir a gestão do atual prefeito.


 PM Vira alvos dos corvos do whatsapp para combater a atuação da corporação na cidade e no interior de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia.

          A Pm polícia militar 5ª pelotão de campo – alegrense, também, tem sido prejudicado por este tipo de ação irresponsável, pois os corvos do whatsapp agem sempre encima das ações da corporação, ou para criticar quando acontece um crime, ( culpar a policia exaustivamente),  ou para distorcer as ações bem sucedidas da policia; desta forma eles têm agido para prejudicar a atuação, principalmente da PM, simplesmente para que assim criem um Estado paralelo de insegurança e medo na população e assim culpar a gestão publica Municipal.


          O Jornal online Angico dos Dias Noticias, também, já foi alvo de ataques grosseiros inclusive pessoal, por parte de integrantes do grupo, porém nem todos agem assim , ao contrário alguns ali estão mais para defender as vítimas da agressões no grupo.


                                             

          Atualmente o alvo preferido é o Prefeito Dr. Enilson Marcelo, do PC do B, (partido comunista Brasileiro), e depois o governo, porém eles preferem direcionar os ataques ao gestor municipal, (prefeito).



         Eles costumam acompanhar as ações da policia na cidade, pois eles acreditam que uma má atuação da PM é fundamental para atacar a segurança e assim, por tabela pegar o governo.

          O jeito arrojado do gestor em atuar no município, visitando o interior, participando de eventos e buscando o contato corpo a corpo com o povo, tem causado a fúria destes fanfarrões nas redes sócias, pois para eles isto representa o fortalecimentos do gestor, para uma possível reeleição.


          Recentemente eles chegaram a pegar um vídeo de uma adolescente, onde ela, em tom de brincadeira critica a merenda servida, porém é possível perceber que a jovem, na verdade queria chamar a atenção para se, pois é normal jovens na idade dela agir assim, para se sentir bem, mas a ganancia deles foi tão grande que compartilharam e passaram a usar a imagem da garota, para conseguir fortalecer os  ataques ao prefeito e à gestão publica.



Rede Globo terceiriza perseguição ao PT e ao Lula.


JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 20139, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. SÁBADO. 27, 07, 2019
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"Bomba esta porra!".
        
Compartilhe, comente e curta, para ajudar a abrir os olhos do povo.
Editor Dorgival Farais.



A
 Rede globo de televisão muda a tática, para atacar o PT e, desta forma passa a chamar o PT de “ PARTIDO DOS TRABALHADORES”.

Esta foto foi da comemoração da prisão do Lula. Observe os dos apresentadores do JN, ( Jornal Nacional Fazendo o sinal de grandes, prisão!

        Anunciando a decisão da prisão do Lula.
          Quem não lembra da forma estabanada que está jornalista apareceu para anunciar a decisão da prisão do Lula, com cabelos bagunçado e maquiagem borrada, mas parecia ter saído da cama depois de "ter dado uma ". relaxada.

Ao não usar mais a palavra PT e sim Partido dos Trabalhadores a globo pretende fugir da acusação de perseguição ao PT e o Lula, pois já está muito escancarada a tática de perseguir o PT. Ao mesmo tempo a emissora faz trocadilhos com as palavras, “Pretendia e iria“, vender as informações ao Partido dos Trabalhadores.


                         Rede Globo tenta estrangular o PT envolvendo o no escanda-lo do vazamento das mensagens.
Ao se referir a suposta venda das mensagens a emissora usa a palavra iria vender, por quê? Porque ao dizer: “iria vender as mensagens”, cria a ideia de que só não vendeu porque a polícia descobriu o esquema.


A Palavra, “iria”, vender as mensagens, cria - se a ideia de que só não vendeu porque a polícia descobriu o esquema.


A emissora se recusa usar a palavra “pretendia”, porque esta palavra cria a ideia de que o crack, (racker), pretendia tentar vender para o PT, ( Partido dos Trabalhadores), desta forma dificultaria manipular a massa, o povo, para acreditar que o PT estaria envolvido.


Outra tática e fundamental é que a emissora está terceirizando a perseguição ao PT, pois ela não assume que é ela a origem das reportagens, mas sim a Globo News e o Jornal o Globo, pois até a própria emissora já percebeu que a perseguição ao PT e ao Lula ficou escancarada.


Observação: Quem comente este tipo de crime é o crack e não o racker.


O racker é o que pratica a proteção de sistemas.
O Cracker é o que invade e comente crimes.


27 de julho de 2019

O investimento do governo municipal, no esporte contribui e muito para manter jovens e adultos longe do mundo do crime



JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 20139, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. SÁBADO. 27, 07, 2019
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O
 Governo Municipal investe pesado em construção de quadras poliesportivas e assusta a criminalidade. Por quê?


          A quadra poliesportiva acima na foto é  do Povoado da Lagoa dos Caxias e será inaugurada hoje, (27. 07. 2019), às 19:00. 


                      Participe!


     “Investimento em esporte, lazer e cultura, para pessoas más intencionadas e pessoas criminosas, é igual abordagem policial surpresa”.


          Até que enfim um governo Municipal campo - alegrense se tocou e percebeu que não basta parceria com policiamento ostensivo e comemorar prisões de suspeitos e criminosos, pois isto resolve, apenas, em parte o problema, ao combate à criminalidade, pois sem oferecer entretenimento, por meio de oportunidade das crianças e jovens, e até mesmo adultos praticarem um esporte, e ter como opção lazer e cultura, o crime sempre irá proliferar com mais facilidade, já que estas pessoas tendem a ir se aventurar de outras formas, provavelmente, uma boa parte das crianças e jovens ficam mais vulnerável ao crime, sem opções de esporte e de lazer.



          O Jornal online Angico dos Dias Notícias passou os últimos dias acompanhando o esforço do governo municipal, para garantir o mínimo possível, pelo menos, o mínimo possível do direto a este público, de realizar esporte e lazer, com qualidade. Percebemos que aumentou gradativamente a ira de criminosos e pessoas más intencionadas, nas páginas de relacionamentos sociais, ao perceberem que agora crianças, jovens e adultos têm a oportunidade de ocupar boa parte de seu tempo, com esporte, ao invés de está à mercê da bandidagem, expostos à sedução dos mesmo para usá-los em atos ilícitos.


          Por isto que aumento consideravelmente os ataques ao governo Municipal, por parte de fanfarrões, pessoas más intencionadas e criminosos, inclusive deles que, segundo informações, ou estão com problemas na justiça, ou são encrencados, pois para eles não é bom que aja um meio de lazer, principalmente, no interior, para afastar as crianças, os jovens e até mesmo os adultos das margens da criminalidade.

Moro pode ser preso a qualquer instante e por ironia do destina a ordem pode partir do juiz que o substituiu no Paraná.



JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 20139, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. SÁBADO. 27, 07, 2019
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M
oro pode ser preso a qualquer Momento, ele só não já está preso, porque ainda há medo de grande  parte do governo federal e de grande parte do Judiciária, em relação a reação do seus admiradores e, também, do que o Moro sabe a respeito de seus colegas e de que ele é capaz.


Uma possível delação do Moro seria o apocalipse do Judiciário, havia um certo medo, também, da reação norte americana, por parte do serviço secreto americano, porém, aos poucos este ponto está perdendo força.



          A presença de uma policial, com o símbolo da polícia americana, no uniforme, de quando acompanharam o Lula, ao vilória do Neto, foi um recado do tamanho do poder do chefe desta quadrilha, pois o projeto vai além de dominar o Brasil, mas visava dominar toda a América Latina, para entregar em uma Bandeja aos USA.




          Os primeiros covardes que diziam apoiá-lo, já dão sinal de abandono, aos poucos eles estão se distanciando dele, isto, ironicamente está acontecendo, naturalmente, outro impasse que ainda burocratiza uma decisão  mais concreta contra o Mouro é o fato do Bolsonaro está amarrado nele, por negociações escusas, negociatas perversas para garantir a prisão do Lula, o famoso toma lá e dá cá.


          Não se assustem se o Bolsonaro, mais uma vez usar seu pitbull Carluxo Bolsonaro, para se encarregar de danificar moralmente o Moro nas redes sócias, para que seus seguidores robôs se voltem contra o mesmo, para Moro ser exonerado, mas há outro problema, Moro preso é colocar algemas no Dallagnol e isto dá calafrios no Japonês da Federal do ao presidente do Supremo.


          Desta forma quem vai prender quem, com uma delação do Moro e do Dallagnol. Só o mistério do 666 vindo atona para sabermos.




26 de julho de 2019

Empresa investigada pagou a Dallagnol R$ 33 mil



JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 20138, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. Sábado. 27, 07, 2019

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C
oordenador da operação também fez aproximação entre representantes da firma e procuradores para emplacar produto da companhia em trabalhos da força-tarefa. 

Fonte: The IntercePT Brasil

Janaina ?



      Novos trechos das mensagens secretas da Lava Jato mostram que o procurador Deltan Dallagnol foi pago para dar uma palestra para uma empresa investigada pela força-tarefa comandada por ele em Curitiba. A Neoway, companhia que pagou para Dallagnol ir ao resort Costão do Santinho, em Florianópolis, em março de 2018, estava envolvida — desde 2016 — em uma delação que tem como personagem central Cândido Vaccarezza, ex-líder de governos petistas na Câmara.
Lula. 

       Além da palestra, Deltan iniciou negociações para que a Lava Jato adquirisse produtos da empresa que o havia contratado - a Neoway oferece softwares de análise de dados. O procurador chegou a gravar um vídeo para a firma enaltecendo o uso de produtos tecnológicos em investigações. Sobre este vídeo, comentou com um assessor: "Fiquei um pouco preocupado porque ficou parecendo que estou vendendo os produtos deles rsrsrs, mas não foi proposital."

Ao descobrir a citação à empresa na colaboração premiada do lobista Jorge Luz, Deltan escreveu a outros procuradores:  "Isso é um pepino pra mim.
Bolsonaro?


procurador Deltan Dallagnol foi pago para dar uma palestra para uma empresa investigada por corrupção pela Lava Jato, operação que ele comanda em Curitiba. Dallagnol recebeu R$ 33 mil da Neoway, uma companhia de tecnologia, quando ela já estava citada numa delação que tem como personagem central Cândido Vaccarezza, ex-líder de governos petistas na Câmara que foi preso em 2017, e em negociatas na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Eles estavam comemorando a prisão do Lula

privatizada na terça-feira.
          Não ficou só na palestra, realizada em março de 2018. Deltan também aproximou a Neoway de outros procuradores com a intenção de comprar produtos para uso da Lava Jato. Ele chegou a gravar um vídeo para a empresa, enaltecendo o uso de produtos de tecnologia em investigações – a Neoway vende softwares de análise de dados.

Recibo                           
                                        
Quando finalmente percebeu que havia recebido dinheiro e feito propaganda grátis para uma empresa investigada pela operação que comanda no Paraná, o procurador confessou a colegas: “Isso é um pepino para mim”. Mas só escreveu à corregedoria do Ministério Público Federal para prestar “informações sobre declaração de suspeição por motivo de foro íntimo” quase um ano depois, quando o processo foi desmembrado no STF e uma parte foi remetida à Lava Jato de Curitiba.

Os diálogos fazem parte de um pacote de mensagens que o Intercept começou a revelar em 9 de junho na série #VazaJato. Os arquivos reúnem chats, fotos, áudios e documentos de procuradores da Lava Jato compartilhados em vários grupos e chats privados do aplicativo Telegram. A declaração conjunta dos editores do The Intercept e do Intercept Brasil (clique para ler o texto completo) explica os critérios editoriais usados para publicar esses materiais.
‘PODEMOS IR PRA CIMA EM CWB?’
 

A PRIMEIRA CITAÇÃO à Neoway nos chats secretos da Lava Jato aconteceu dois anos antes da palestra de Deltan, em 22 de março de 2016, em um grupo no Telegram chamado Acordo Jorge Luz. O grupo fora criado para que os procuradores da Lava Jato discutissem os termos de delação de Jorge Antonio da Silva Luz, um operador do MDB que tentava negociar uma delação com a força-tarefa. Dallagnol participava ativamente do grupo.
Moro e a turma do PSDB e o ex-presidente Temer.
Naquele dia, o procurador Paulo Galvão mandou um documento que trazia a primeira versão do que viria a ser o depoimento de Luz sobre diversas empresas, entre elas a Neoway. No documento, o candidato a delator narrava: “Lembro-me ainda de um projeto de tecnologia para Petrobras com a empresa Neoway que recorri ao Vandere Vaccarezzapara me ajudarem agendando uma reunião na BR Distribuidora. Houve esta reunião e recebi valores por esta apresentação e destas repassei parte para eles. Posteriormente a tecnologia foi contratada sem minha interferência ou dos deputados”.
 
Deltan já estava no grupo quando os documentos foram enviados. Foi ele quem enviou os primeiros depoimentos prestados por Luz, que haviam sido rejeitados anteriormente e ajudariam a embasar uma nova rodada de negociações.

O coordenador da Lava Jato voltou a se manifestar no chat em 6 de julho de 2016. “Caros, confirmam que negociações com Luz foram encerradas? Se é isso mesmo, alguém disse para o Luz que as negociações foram encerradas? Isso precisa ficar bem claro com os advs antes de retomarmos ações. Podemos ir pra cima em CWB?”, disse.
 
Meses depois, em 24 de abril de 2017, no mesmo grupo do Telegram, Galvão enviou um novo documento, que continha novas delações da proposta de colaboração do lobista. O arquivo, intitulado “Novos anexos e complementações.docx”, segundo os metadadosfoi escrito pelos advogados de Luz. O documento trazia detalhes inéditos sobre negócios envolvendo a Neoway em um esquema de corrupção.

Neles, Jorge Luz afirmava: “Paguei ao Vaccarezza para arrumar o negócio. Não me recordo o ano, mas será fácil verificar pela conferência de dados financeiros acessíveis a época que checarmos nossa contabilidade, uma vez que tudo relativo a Neoway foi feito com contratos executados no Brasil por empresas brasileiras, mas creio que seja por volta do ano de 2011/2012”.

Em abril de 2019, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou que os trechos da delação de Luz relativos à Neoway dessem origem a um processo específico na corte superior. Ele está sob sigilo, mas estava anexado às conversas obtidas pelo Intercept e pode ser lido aqui.




Trecho da proposta de delação premiada do lobista Jorge Luz

‘ISSO É UM PEPINO PRA MIM’

Aparentemente, Deltan e seus colegas de Curitiba se esqueceram da investigação sobre a Neoway quando, em 5 de março de 2018, o chefe da força-tarefa foi contratado para fazer a palestra para a empresa e comemorou enviando uma mensagem no grupo Incendiários ROJ, que reunia procuradores da Lava Jato. O procurador demonstrou entusiasmo e mencionou o dono da firma, Jaime de Paula – que também é citado pelo delator Jorge Luz.
      

“Olhem que legal. Sexta vou dar palestra para a Neoway, do Jaime de Paula. Vejam a história dele: https://endeavor.org.br/empreendedores-endeavor/jaime-de-paula/. A neoway é empresa de soluções de big data que atende 500 grandes empresas, incluindo grandes bancos etc”.

O procurador da República Júlio Noronha, também integrante da Lava Jato, então sugeriu que Deltan buscasse marcar uma reunião com o dono da Neoway para tratar de produtos para um projeto da Procuradoria chamado de Laboratório de Investigação Anticorrupção, o LInA. “Top Delta!!! De repente, se conseguir um espaço para conversarmos com ele e tentarmos algo para trazer uma solução para agregar ao LInA, seria massa tb!”, disse Noronha.

Deltan concordou e afirmou que iria procurar agradar o empresário. “Exatamente. Isso em que estava no meu plano. Vou até citar ele na palestra pra ver se sensibilizo kkkk”.

Deltan descobriu que a Neoway era investigada em julho de 2018. Mas só avisou a corregedoria em junho de 2019.


Quatro dias depois, Deltan fez a palestra para a Neoway num evento chamado Data Driven Business, realizado no Costão do Santinho, um badalado – e caro – resort em Florianópolis. A estratégia traçada por ele funcionou: no fim daquela mesma noite, ele procurou os colegas noutro grupo, chamado LInA – Coordenação, para marcar a reunião com os representantes da empresa. “Caros podem receber a Neoway de bigdata na segunda para apresentar os produtos???? Ou quarta?”.

O procurador afirmou que a companhia cogitava fornecer produtos gratuitamente. “Como fiz um contato bom aqui valeria estar junto. Eles estão considerando fazer de graça. O MP-MG está contratando com inexigibilidade”.

Houve impasse quanto à data da reunião, e Deltan disse que eles deveriam ser rápidos para não perder a oportunidade. “Minha única preocupação é perdermos o timing da boa vontade deles rs. Mas entendo. Marcamos dia 20 então?” Noronha concordou e emendou: “Kkkk a gente ganha eles de novo qdo encontrarmos!”

Os diálogos e documentos analisados pelo Intercept e pela Folha de S.Paulo indicam que a reunião foi realizada, e a ideia de integrar a Neoway ao projeto de sistema de dados da Procuradoria ganhou força internamente.

Foi só quatro meses após ter vendido sua palestra para a Neoway – e já em meio às negociações para a aquisição de produtos da empresa – que Deltan abriu o Telegram e disse aos procuradores que havia descoberto a citação à empresa na colaboração premiada do lobista Jorge Luz apenas naquele momento. “Isso é um pepino pra mim”, afirmou, então. Era 21 de julho de 2018.

Apesar disso, foi só em 4 de junho de 2019 – quase 11 meses depois – que Dallagnol enviou um ofício ao corregedor do Ministério Público Federal, Oswaldo José Barbosa Silva. Nele, confessava que em 3 de março de 2018 (ou seja, havia um ano e três meses) “participei de congresso anual da empresa Neoway, que oferece solucções de bancos de dados e softwares, inclusive para fins de compliance e investigações internas, realizando palestra remunerada por valor de mercado, sobre combate à corrupção e ética nos negócios”.

“Na data da palestra, a empresa não era investigada no âmbito desta força-tarefa da Lava Jato e eu desconhecia que a empresa seria mencionada no futuro em colaboração premiada a qual seria firmada pela procuradoria-geral da República, em Brasília. No sistema que contém informações sobre delações da Lava Jato e em sua base de dados, não constava qualquer menção à existência de delação ou investigação sobre a empresa que pudesse indicar a existência de potencial conflito de interesses”, prosseguiu Deltan.

Mas a Neoway já havia aparecido em documentos oficiais em duas ocasiões. A primeira vez foi no rascunho da proposta de delação de Luz, cujo documento foi criado em março de 2016, de acordo com os metadados. A segunda noutro documento, criado em abril de 2017, que continha novos depoimentos do lobista. Ambos foram enviados ao grupo de Telegram do qual Dallagnol fazia parte. Além disso, convenientemente o procurador deixou de mencionar ao corregedor que nos grupos de Telegram, que não eram uma ferramenta oficial do MPF, ela apareceu pela primeira vez em 22 de março de 2016 – ou seja, quase dois anos antes da palestra. Há ainda outro intervalo de tempo que vale a pena notarmos: Deltan enviou sua confissão voluntária à corregedoria apenas cinco dias antes do Intercept começar a publicar as reportagens sobre os chats da Lava Jato no Telegram, em 9 de junho passado. Na declaração editorial publicada naquele mesmo dia, dissemos que trabalhávamos com o material havia diversas semanas.


21 de julho de 2018 – Chat privado
https://theintercept.imgix.net/wp-uploads/sites/1/2019/06/st7-1560024676.png?auto=compress%2Cformat&q=90
Deltan Dallagnol – 11:04:20 – https://theintercept.imgix.net/wp-uploads/sites/1/2019/07/encaminhado-1562466112.png?auto=compress%2Cformat&q=90 Qto isso é ruim? Legalmente não vejo qualquer problema, mas já estou sofrendo por antecipação com as críticas.

Dallagnol – 11:04:20 – https://theintercept.imgix.net/wp-uploads/sites/1/2019/07/encaminhado-1562466112.png?auto=compress%2Cformat&q=90 Dando uma passada de olhos nos anexos do Luz, vejam o que achei

Dallagnol – 11:04:20 – https://theintercept.imgix.net/wp-uploads/sites/1/2019/07/encaminhado-1562466112.png?auto=compress%2Cformat&q=90 (pdf ou link perdido)

Dallagnol – 11:04:20 – https://theintercept.imgix.net/wp-uploads/sites/1/2019/07/encaminhado-1562466112.png?auto=compress%2Cformat&q=90 Empresa de TI que veio apresentar produtos de TI para LJ

Dallagnol – 11:04:20 – https://theintercept.imgix.net/wp-uploads/sites/1/2019/07/encaminhado-1562466112.png?auto=compress%2Cformat&q=90 Isso é um pepino pra mim. É uma brecha que pode ser usada para me atacar (e a LJ), porque dei palestra remunerada para a Neoway, que vende tecnologia para compliance e due diligence, jamais imaginando que poderia aparecer ou estaria em alguma delação sendo negociada. Quero conversar com Vcs na segunda para ver o que fazer, acho que é o caso de me declarar suspeito e não sei até que ponto isso afeta o trabalho de todos (prov tem que ser redistribuído para colega da PRPR e dai designar todos menos eu para assinar). Pensando rapidamente o que provavelmente poderia fazer
ou informar: -Não tinha conhecimento, não participei da negociação -assim que tomei, me declarei suspeito e me afastei -a palestra remunerada é autorizada pelo CNMP e se deu em contexto de mercado (lançamento de produto de compliance) e por valor de mercado -já recusei palestra por conflito de interesses, mas nesse caso não foi identificado -como voltará à baila a questão das palestras, a maior parte das palestras é gratuita e grande parte do valor é doado


‘DELTA NAO QUER. . . PROBLEMA DA NEOWAY’



Em agosto de 2018, os procuradores iniciaram a conversa sobre quem iria trabalhar nos casos relativos a Jorge Luz e a Neoway voltou à tona quando o procurador Paulo Galvão indagou aos colegas: “vcs nao preferem ficar de fora do luz [processos de Jorge Luz]?”
Laura Tessler, então, sugeriu que todos os procuradores da equipe entrassem no caso, mas Galvão lembrou do episódio da palestra de Deltan. “Delta nao quer… problema da neoway, laurinha”, disse Galvão à colega.
Em seguida, Deltan mostrou estar incomodado com a situação. “Quero distância rs Acho que Robito e Júlio tb não queriam”, postou o procurador. Por fim, a procuradora Jerusa Viecili indicou os nomes de apenas sete procuradores para trabalhar nos processos de Luz e arrematou: “Melhor deixar fora quem teve contato com a neoway”.
O vídeo gravado por Deltan à pedido da Neoway no evento da empresa em março de 2018 – no qual o procurador discorreu sobre a importância do uso de sistemas de dados em investigações – também gerou debate nos chats.
“A tecnologia é essencial para nós podermos avançar contra a corrupção em investigações como a Lava Jato, por exemplo. Hoje, nós lidamos com uma imensa massa de dados, uma imensa massa de dados em investigações, uma imensa massa de dados que podem ser usados para avaliar potenciais fornecedores ou clientes, e fazer due diligence. Isso nos faz precisar, se nós queremos investigar melhor, tanto no âmbito público como no privado, a usar sistemas de big data”, disse Deltan no vídeo.
Na semana seguinte ao evento, ele recebeu a gravação feita pela empresa e pediu que um assessor de imprensa da Procuradoria avaliasse sua fala. A ele, o procurador se disse preocupado em parecer um garoto-propaganda da Neoway, apesar de não ter citado a empresa expressamente no vídeo.
“Fiquei um pouco preocupado porque ficou parecendo que estou vendendo os produtos deles rsrsrs, mas não foi proposital. Dei respostas sinceras às perguntas, mas encaixa perfeitamente com o que eles vendem, que é sistemas de big data rs”, disse Deltan. O assessor da Procuradoria não fez críticas ao conteúdo do vídeo, publicado na página da Neoway no Youtube.

OUTRO LADO
Segundo os artigos 104 e 258 do Código de Processo Penal e o artigo 145 do Código de Processo Civil, procuradores, assim como os juízes, devem se declarar suspeitos e se afastar de processos em que sua atuação pode ser questionada – como ter tido contrato de trabalho ou relação de parentesco com alguma das partes. A declaração de suspeição deve ser registrada no processo.
Como o inquérito 5028472-59.2019.4.04.7000, que envolve o caso da Neoway em Curitiba, é sigiloso, não foi possível apurar se Deltan e outros procuradores de fato registraram suas suspeições no caso.
Deltan Dallagnol pediu um prazo adicional de 24 horas para responder aos fatos apresentados nesta reportagem – ela estava programada para ser publicada ontem, quinta-feira –, se comprometendo a falar com os repórteres. Nós aceitamos o pedido dele. Em seguida, ele mudou de ideia e se recusou a conversar com os profissionais do Intercept, aceitando apenas responder às perguntas da Folha. A declaração a seguir, assim, foi feita ao repórter Flávio Ferreira.
“Não reconheço a autenticidade e a integridade dessas mensagens, mas o que posso afirmar, e é fato, é que eu participava de centenas de grupos de mensagens, assim como estou incluído em mais [de] mil processos da Lava Jato. Esse fato não me faz conhecer o teor de cada um desses processos. Se, por acaso, por hipótese, eu tivesse feito parte [do grupo no qual a Neoway apareceu em documentos], certamente não tomei conhecimento. Se soubesse não teria feito, e, sabendo, me afastei”, disse.
Nós também procuramos a Neoway. Em nota, a empresa confirmou que presta serviços para a BR Distribuidora. Os contratos foram firmados em janeiro de 2012, novembro de 2014, março de 2017 e março de 2019 – este último ainda está vigente, com duração até março de 2020, no valor de R$ 3.385.140, e foi fechado com inexigibilidade de licitação.
Ainda em nota, a Neoway diz que a contratação de Dallagnol para a palestra realizada em março de 2018 “foi remunerada em valores compatíveis com o mercado para atividades dessa natureza, com total observância às leis”. A empresa também informa que não prestou serviços para o projeto LInA, do MPF, e para o MP-MG, e “desconhece a menção a seu nome em depoimentos de terceiros”.
A defesa do ex-deputado Cândido Vaccarezza informou que Jorge Luz mente a seu respeito, e que ele “nunca sugeriu, pediu, aceitou, recebeu ou autorizou quem quer que seja a receber em seu nome vantagem, pagamento, benefício ou dinheiro de forma ilícita”. Vander Loubet disse que “desconhece os termos” em que foi citado e que “suas relações sempre foram institucionais”.
A defesa de Jorge e Bruno Luz “assevera que seus clientes estão à disposição das autoridades públicas para prestar todos os esclarecimentos, no momento oportuno e nos autos dos eventuais processos”.
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OUTRO LADO
Segundo os artigos 104 e 258 do Código de Processo Penal e o artigo 145 do Código de Processo Civil, procuradores, assim como os juízes, devem se declarar suspeitos e se afastar de processos em que sua atuação pode ser questionada – como ter tido contrato de trabalho ou relação de parentesco com alguma das partes. A declaração de suspeição deve ser registrada no processo.
Como o inquérito 5028472-59.2019.4.04.7000, que envolve o caso da Neoway em Curitiba, é sigiloso, não foi possível apurar se Deltan e outros procuradores de fato registraram suas suspeições no caso.
Deltan Dallagnol pediu um prazo adicional de 24 horas para responder aos fatos apresentados nesta reportagem – ela estava programada para ser publicada ontem, quinta-feira –, se comprometendo a falar com os repórteres. Nós aceitamos o pedido dele. Em seguida, ele mudou de ideia e se recusou a conversar com os profissionais do Intercept, aceitando apenas responder às perguntas da Folha. A declaração a seguir, assim, foi feita ao repórter Flávio Ferreira.
“Não reconheço a autenticidade e a integridade dessas mensagens, mas o que posso afirmar, e é fato, é que eu participava de centenas de grupos de mensagens, assim como estou incluído em mais [de] mil processos da Lava Jato. Esse fato não me faz conhecer o teor de cada um desses processos. Se, por acaso, por hipótese, eu tivesse feito parte [do grupo no qual a Neoway apareceu em documentos], certamente não tomei conhecimento. Se soubesse não teria feito, e, sabendo, me afastei”, disse.
Nós também procuramos a Neoway. Em nota, a empresa confirmou que presta serviços para a BR Distribuidora. Os contratos foram firmados em janeiro de 2012, novembro de 2014, março de 2017 e março de 2019 – este último ainda está vigente, com duração até março de 2020, no valor de R$ 3.385.140, e foi fechado com inexigibilidade de licitação.
Ainda em nota, a Neoway diz que a contratação de Dallagnol para a palestra realizada em março de 2018 “foi remunerada em valores compatíveis com o mercado para atividades dessa natureza, com total observância às leis”. A empresa também informa que não prestou serviços para o projeto LInA, do MPF, e para o MP-MG, e “desconhece a menção a seu nome em depoimentos de terceiros”.
A defesa do ex-deputado Cândido Vaccarezza informou que Jorge Luz mente a seu respeito, e que ele “nunca sugeriu, pediu, aceitou, recebeu ou autorizou quem quer que seja a receber em seu nome vantagem, pagamento, benefício ou dinheiro de forma ilícita”. Vander Loubet disse que “desconhece os termos” em que foi citado e que “suas relações sempre foram institucionais”.
A defesa de Jorge e Bruno Luz “assevera que seus clientes estão à disposição das autoridades públicas para prestar todos os esclarecimentos, no momento oportuno e nos autos dos eventuais processos”.
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