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Jornal Edição da Manhã

15 de novembro de 2024

Processo seletivo: O Hospital Regional de Juazeiro dará inicio processo seletivo, por meio de curriculum, “currículo”, a partir de 18 de novembro de 2024 e vai até .... leia mais

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  

     EDIÇÃO DE Nº 2853, (PUBLICAÇÕES NO BLOG).     CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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sexta - feira, 15. 11. 2024. .     

H

ospital Regional de Juazeiro abrirá processo seletivo, para o cargo de copeiro e auxiliar de serviços gerais, passando a receber curriculum a partir do dia 18/ 11/ 2024, e vai até dia 21 de novembro de 2024.

Foto: Rede social.

           O Hospital Regional de Juazeiro, (HRJ), administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), abrirá, nesta segunda-feira, (18/ 11/ 2024), o processo seletivo para o cargo de copeiro e de auxiliar de serviços gerais.

          Os interessados em concorrer às vagas devem enviar o currículo anexado em formato PDF através do endereço curriculo.hrj@irmadulce.org.br, até o dia 21 de  novembro. grupo:  do Vale, entre no grupo.

PM da Bahia: Ministério Público pediu para que a Corregedoria da PM se manifeste após Alden acusar comandante de perseguição.

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sexta - feira, 15. 11. 2024. .    


O

 Ministério Público da Bahia, pediu à Corregedoria da Polícia Militar que se manifeste acerca da representação, do deputado federal Capitão Alden, (PL-BA), onde ele acusa supostos atos de improbidade administrativa e abuso de poder, do comandante-geral da PM Paulo Coutinho.

                                                                       Foto: BA. ba.

          Alden acusa o coronel de usar o posto hierárquico para perseguir desafetos dentro da corporação. O Deputado Federal disse que coronel Paulo Coutinho cometeu abuso de poder; mas, mesmo assim, a corporação não se manifestou.

         Segundo O bahia.ba apurou que: “o ofício do MP foi encaminhando nesta quarta-feira, (13/ 11/ 2024), mas a Polícia Militar não se manifestou sobre o caso. Alden disse que a representação foi protocolada no MP em 22 de outubro.

          Em entrevista à Itapoan FM na segunda-feira, (12/ 11/ 2024), o deputado bolsonarista afirmou que os elementos apresentados ao MP são “bastante contundentes”.

         O deputado Alden diz que o documento descreve fatos com datas e locais no quais Coutinho teria utilizado efetivo, viaturas e combustível para comparecer a duas audiências de julgamento de mandados de segurança de desafetos pessoais.

        Os deslocamentos ao TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), segundo o deputado, ocorreram durante o horário de serviço do comandante.

        De acordo com Alden, em uma dessas ocasiões, em 16 de outubro, a Grande Salvador havia registrado 15 homicídios num intervalo de 24 horas, número recorde no ano.

       Na representação, o deputado diz que, “enquanto Coutinho e sua equipe assistiam aos julgamentos no TJ, em ambiente climatizado e seguro, a população baiana seguia exposta à crescente insegurança pública”.

       “Entrei com essa ação porque, nas sessões de julgamento, Coutinho compareceu fardado e levava cerca de 40 oficiais, que foram desviados do serviço para acompanhá-lo. Inclusive, no dia em que um ônibus foi incendiado em Salvador, todos estavam no Tribunal de Justiça”, afirmou Alden.

        Conforme o deputado, Coutinho também teria perseguido um tenente coronel de forma a desabilitá-lo a concorrer a uma promoção a coronel.

         “Entrei com essa ação porque, nas sessões de julgamento, Coutinho compareceu fardado e levava cerca de 40 oficiais, que foram desviados do serviço para acompanhá-lo. Inclusive, no dia em que um ônibus foi incendiado em Salvador, todos estavam no Tribunal de Justiça”, afirmou Alden.

          Conforme o deputado, Coutinho também teria perseguido um tenente coronel de forma a desabilitá-lo a concorrer a uma promoção a coronel.

Fonte da Notícia: BA.ba.

12 de novembro de 2024

Urgente: A PM demitiu o soldado João Wagner Madureira dos Santos que matou a jovem Fernanda dos Santos Ferreira, de 23, em um posto de Gasolina, em Ilhéus, na Bahia em 11/ 01/ 2024.

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terça - feira, 12. 11. 2024. .   

A

 Polícia Militar da Bahia demitiu, (exonerou), o soldado João Wagner Madureira dos Santos, que executou a jovem Fernanda dos Santos Ferreira, de 23 anos, em um posto de combustíveis, no município de Ilhéus, Sul da Bahia. 

                                                            Foto: Portal do Case.

          Em quase um ano de investigações, os PMs ouviram testemunhas do crime e consideraram que, entre outras situações, João "abusa das prerrogativas inerentes ao cargo de policial militar, faz efetivamente uso arbitrário das próprias razões, protagoniza cenas repugnantes de agressão física e otimiza desinteligentemente a fatídico resultado que culminou com a morte".

            A informação foi confirmada com exclusividade pelo Portal do Casé. O agora ex-PM matou a jovem Fernanda dos Santos Ferreira, de 23 anos, em um posto de combustíveis no. Segundo a Polícia Civil, uma discussão por conta de uma caixa de som de R$ 400 motivou a ação.

           Uma comissão, formada por oficiais, entendeu que João não deveria ficar na corporação, pois quase um ano de investigações, os PMs ouviram testemunhas do crime e consideraram que, entre outras situações, João "abusava das prerrogativas inerentes ao cargo de policial militar, faz efetivamente uso arbitrário das próprias razões, protagoniza cenas repugnantes de agressão física e otimiza desinteligentemente  fatídico resultado que culminou com a morte da vítima".

          O crime foi filmado por uma câmera de segurança. Nas imagens, é possível ver João Wagner abordando Fernanda de forma violenta, com chutes e arma em punho. Antes, os dois já tinham tido uma discussão. Segundo as investigações da Polícia Civil, o então soldado deflagrou dois tiros contra a jovem.

          Na época, o titular da Delegacia de Homicídios de Ilhéus, Helder Carvalhal de Almeida, contou que a briga entre Fernanda e João começou por motivo fútil. "A situação iniciou com um desentendimento entre a vítima e a tia do autor. O policial tomou partido da tia e começou as agressões, culminando no homicídio”, detalhou. Apuração do Portal do Casé aponta que a jovem esteve na casa da tia de João, e acusou a mulher de ter furtado uma caixa de som. Após uma briga, João foi acionado.

          Também na época, por meio de nota, os advogados do então PM disseram que o homicídio teria sido acidental. "As imagens não divulgadas irão provar que a arma não tinha a intenção de intimidar a vítima, mas sim afastar pessoas alteradas na localidade. Quanto ao disparo ocorrido, esse se deu de forma acidental, quando a vítima e o policial entraram em vias de fato, momento em que a vítima tenta segurar a arma do policial, acabando por acionar a tecla do gatilho de forma involuntária".

Fonte: Por tal Case, por Jean Mendes.

Um homem foi morto com mais de 100 tiros na Bahia. O Estado que tem a polícias que mais mata no Brasil, segundo a Rede de Observatórios da Segurança.

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terça - feira, 12. 11. 2024. .      

E

m Salvador um Homem foi morto com mais de cem, (100), tiros, o fato ocorreu no bairro de Narandiba; o crime de execução aconteceu no domingo, 10/ 11/ 2024, e mais uma vez, na Bahia.  

Foto: A Tarde.

          Sempre acreditamos que a violência gera violência, e isto pode está sendo o combustível que está levando a Bahia à carnificina humana, ou seja um banho de sangue, que mutila milhares de familiares.

          E é muito preocupante, pois se percebe que o governador JR,  Jerônimo Rodrigues tem demonstrado incapacidade, ou incompetência, talvez, já que não queremos, nem pensar, na ipotse de que seja conivência das gestões petistas na Bahia, ou até mesmo faça parte do programa de governo, manter uma corporação policial sustentando o título de ser a polícia que mais mata no Brasil.

                       Um homem foi morto com mais de 100 tirros em Salvador, capital da Baahia.

              Leia na integra mais um crime que choca, na Bahia, e causa terror, será mesmo que ter em seu comando a polícia que mais mata no brasil, segundo a Rede de Observatórios da Segurança;   é projeto petista, ou incompetência, já que não há, aparentemente, a intenção de colocar câmeras na corporação, resta nos escapar da criminalidade que nos assola em todos os níveis da sociedade bahiana.

          Um crime bárbaro aconteceu na noite do último domingo (10) no bairro da Narandiba, em Salvador. Um homem recebeu mais de cem tiros no corpo, segundo informações do site Alô Juca.

          Os suspeitos do homicídio chegaram com a vítima amarrada ao local do crime, na Rua Edgar Medrado Junior, e dispararam centenas de tiros contra o homem.

          Após o fato, a 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada para averiguar a ocorrência, bem como equipes do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram chamadas para a localidade na sequência.

Fonte: Bahia Notícias, “segundo informações do site Alô Juca”.

Leia dados sobre o levantamento de mortos pela polícia do Brasil, no link a baixo.

https://angicodosdias2014.blogspot.com/2024/11/mais-de-4-mil-pessoas-foram-mortas-pela.html

11 de novembro de 2024

Urgente: Em um acidente com um ônibus quatro pessoas morreram e 11 ficaram feridos, na Bahia.

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segunda - feira, 10. 11. 2024. .      


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 Veículo transportava cerca de 40 passageiros; as vítimas foram encaminhadas para hospitais da região .

                                                                Foto: CNN Brasil

          O acidente ocorreu na madrugada desta segunda-feira, (11/ 11/ 2024), na BR-110, na zona rural de Catu, na Região Metropolitana de Salvador.

                                       Foto: CNN Brasil.

          O veículo que transportava cerca de 40 passageiros viajava de Aracaju, (SE), para Madre de Deus, (BA), e capotou em um trecho conhecido como “curva dos 40”, a aproximadamente há uma hora e vinte minutos do destino. O acidente ocorreu por volta das horas.

          De acordo com a Polícia Civil da Bahia, os feridos foram socorridos por equipes de resgate e encaminhados a hospitais das cidades de Catu e Alagoinhas.

          A Secretaria de Saúde da Bahia confirmou que 11 pessoas foram internadas no Hospital Regional Dantas Bião, em Alagoinhas.

           A unidade, vinculada à secretaria, está prestando a assistência necessária aos envolvidos. No momento, a pista está liberada e segue com o fluxo normal.

           A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a 1ª Delegacia Territorial de Alagoinhas estão investigando as causas do acidente.

          No início da tarde desta segunda – feira, (11/ 11/ 2024), a PRF informou que o motorista do ônibus realizou uma manobra brusca para desviar de uma carreta que realizava uma ultrapassagem no sentido contrário da pista.

          Em nota divulgada nas redes sociais, a secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, prestou solidariedade às vítimas e seus familiares. “Tivemos 4 óbitos e 11 pessoas encaminhadas para o Hospital Regional Dantas Bião. (…) Importante registrar que nossas equipes médicas e de apoio estão mobilizadas para garantir o melhor atendimento possível, oferecendo suporte integral às vítimas e seus familiares neste momento difícil”, afirmou.

          A Polícia Civil segue apurando as causas do acidente, enquanto a perícia será responsável por determinar se o capotamento foi causado por falhas mecânicas, condições da estrada ou erro humano.

          De acordo com o Manual M-15 de Atendimento de Sinistros de Trânsito, a PRF possui um prazo de cinco dias consecutivos, após o dia do acidente, para finalizar o Laudo Pericial de Acidente de Trânsito (LPAT).

Fonte: Brasil 247.

10 de novembro de 2024

Os PMs que faziam a segurança do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach executado no aeroporto de Guarulhos foram afastados e seus celulares apreendidos.

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domingo, 10. 11. 2024. .     

O

s policiais militares responsáveis pela segurança do empresário Antonio Vinicius, 38, já foram identificados e tiveram seus celulares apreendidos pela Polícia Civil e  foram afastados preventivamente.

                                                               Foto: SP Agora.

          Gritzbach foi assassinado no aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira (08/ 11/ 2024). A principal hipótese é que ele tenha sido morto a mando da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

          Os policiais identificados no boletim de ocorrência são: Leandro Ortiz, 39; Jefferson Silva Marques De Sousa, 29; Romarks Cesar Ferreira De Lima, 35, e Adolfo Oliveira Chaga, 34. No documento, eles são apontados como testemunhas do ataque.

          Os PMs que escoltavam o empresário se apresentaram espontaneamente no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) horas depois do crime.

          Gritzbach era jurado de morte pelo pela facção criminosa. Ele era suspeito de ter mandado matar dois integrantes do PCC. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.

          Segundo o Ministério Público, os agentes foram contratados pelo empresário para fazer sua escolta particular e não estavam a trabalho no local. Ele também teria recusado oferta da Promotoria para receber segurança.

          Conforme o boletim de ocorrência do ataque de sexta, oito celulares foram apreendidos e devem passar por perícia. Quatro deles são de propriedade dos policiais militares que faziam a segurança do empresário. Dois estão em nome do motorista de Gritzbach e um outro do filho da vítima.

          Os policiais identificados no boletim de ocorrência são: Leandro Ortiz, 39; Jefferson Silva Marques De Sousa, 29; Romarks Cesar Ferreira De Lima, 35, e Adolfo Oliveira Chaga, 34. No documento, eles são apontados como testemunhas do ataque.

          De acordo com o relato no boletim de ocorrência, os tiros foram disparados por dois homens que desceram de um Volkswagen Gol preto. Eles vestiam balaclava para cobrir o rosto. Os tiros foram disparados por armas longas. O documento não menciona o tipo de calibre da munição. 

          Gritzbach retornava de uma viagem. Seu motorista contou aos investigadores que avisou os policiais militares sobre a chegada no aeroporto.

          O homem disse em seu depoimento que, no momento dos disparos, o empresário se preparava para entrar no veículo no qual estavam seus familiares, além dos policiais militares.  De acordo com a Polícia Civil, o carro deixou o local depois dos tiros, mas retornou na sequência. "Sendo então abordado por investigadores desta especializada quando então identificados em seu interior quatro policias militares, um familiar e um amigo da vítima", diz trecho do boletim de ocorrência. 

          A escolta de Gritzbach ainda contava com um segundo veículo, um Volkswagen Amarok. O SUV, porém, quebrou no meio do caminho e não chegou até o aeroporto. Conforme a investigação, a namorada do empresário e um dos seguranças deixaram o local com os pertences da vítima e do motorista.

Os outros três feridos no ataque no aeroportos afirmaram não conhecer Gritzbach.

Fonte: Bahia Notícias. Por Paulo Eduardo Dias | Folhapress

Investigação suspeita da atuação dos seguranças do aeroporto em caso do empresário executado em Guarulhos.

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domingo, 10. 11. 2024. .    

A

investigação sobre a execução de Antônio Vinicius, delator do PCC, no Aeroporto em Guarulhos, está levantando suspeitas sobre a conduta da equipe de escolta responsável pela sua segurança. 


                                         Foto: SBT NEWS.
          Os policiais apuram os detalhes de um possível erro estratégico que facilitou a ação dos assassinos.

                                                          Foto: Bahia Notícias.

          Segundo os seguranças, o carro que deveria buscar Gritzbach teria quebrado a caminho do aeroporto. Gritzbach retornava de Goiás acompanhado da namorada, e, diante da situação, apenas um dos seguranças teria seguido ao aeroporto com outro veículo, enquanto os outros três ficaram onde o carro teria apresentado problemas.

         Os investigadores questionam essa decisão, considerando que o mais prudente seria todos seguirem para o aeroporto a fim de garantir a proteção integral do delator, dada sua alta visibilidade e risco.

          No local do crime, na área de desembarque do Terminal 2, a polícia apreendeu o celular de Gritzbach, que será submetido a perícia para analisar mensagens trocadas que podem fornecer pistas valiosas sobre o planejamento do ataque.

          As suspeitas dos investigadores também apontam que Gritzbach pode ter sido monitorado desde sua saída de Goiás, visto que os assassinos conheciam o exato horário de sua chegada. Há indícios de que os criminosos receberam informações precisas para executar o ataque assim que ele saísse do saguão do aeroporto, evidenciando um possível vazamento de informações que facilitou a ação.

7 de novembro de 2024

Policias da PM de São Paulo, que são acusados de terem atirado e matado Rian de 4 anos e em outra ocasião foram acusados de manterem o pai da criança foram ao velório para, enterro, para, provavelmente, intimidar familiares.

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quinta - feira, 07. 11. 2024 .   

O

 ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Aparecido da Silva, criticou a presença de policiais militares no enterro de um menino de 4 anos, morto durante operação da Polícia Militar na noite de terça-feira (5).

Foto: O Globo.

          A morte ocorreu no Morro São Bento, em Santos, litoral paulista. O funeral ocorreu na manhã desta quinta-feira (07/ 11/ 2024).

          “Vocês matam uma pessoa de 4 anos de idade aí ficam circulando na porta do cemitério, incidindo no meio do cortejo. Não queria deixar o cortejo sair, para na porta do cemitério”, disse Silva aos policiais que faziam a abordagem. Estavam presentes também as deputadas estaduais Paula Nunes e Ediane Maria; a vereadora de Santos Débora Camilo; além de Débora Maria dos Santos, coordenadora do Movimento Mães de Maio.

          Ryan da Silva Andrade Santos estava brincando com outras crianças na calçada em frente à casa de uma prima, quando foi atingido por um disparo. Segundo o próprio porta-voz da Polícia Militar (PM) “provavelmente [o disparo] partiu da arma de um policial”. O pai do menino, Leonel Andrade Santos, foi um dos 56 mortos durante a Operação Verão, realizada no início deste ano.

          “Aqui no estado de São Paulo virou política governamental colocar polícia em velório de gente que morre pelas mãos da polícia, intimidar as pessoas e fazer tudo que vocês acompanharam. Vocês acompanharam o cortejo, viram o comportamento da polícia, tinha viatura do próprio batalhão aqui no cemitério”, disse o ouvidor, presente no enterro do menino, à imprensa no local.

         “É vergonhoso, é o cúmulo da falta de respeito aos direitos fundamentais das pessoas. Nesse estado aqui não vai poder mais ter ato fúnebre? Ninguém tem mais direito de velar e se despedir dos seus entes queridos? Quem não ficar consternado com a morte de uma criança de 4 anos nessas condições que foi aqui, me desculpa, não é gente”, acrescentou.

         Os policiais atingiram ainda dois menores de idade na mesma operação de terça-feira. Gregory Ribeiro Vasconcelos, 17 anos, morreu no local e o outro adolescente, de 15 anos, foi socorrido, passou por cirurgia e não corre risco de morte.

          No momento em que o ouvidor falava à imprensa, policiais da Força Tática que estavam na porta do cemitério iniciaram uma abordagem de um rapaz. O ouvidor, acompanhado de jornalistas e fotógrafos, se aproximou dos policiais e começou a denunciar que os agentes não estavam usando as câmeras corporais.

        “Vocês matam uma pessoa de 4 anos de idade aí ficam circulando na porta do cemitério, incidindo no meio do cortejo. Não queria deixar o cortejo sair, para na porta do cemitério”, disse Silva aos policiais que faziam a abordagem. Estavam presentes também as deputadas estaduais Paula Nunes e Ediane Maria; a vereadora de Santos Débora Camilo; além de Débora Maria dos Santos, coordenadora do Movimento Mães de Maio.

         Ao telefone com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Cassio Araújo de Freitas, o ouvidor relatou, durante a ocorrência, que os policiais faziam uma abordagem abusiva e que não utilizavam as câmeras corporais naquele momento. “Abordou o rapaz, deu um tapa na cabeça do rapaz, agrediu o rapaz, agora está dizendo que vai apreender a moto do rapaz.”

          Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que irá analisar as denúncias e que o policiamento preventivo e ostensivo foi reforçado na região desde a última terça-feira.

Onze tiros.

Outro caso que levanta questionamento sobre a ação da Polícia Militar paulista aconteceu na cidade de São Paulo. Um homem negro foi morto por um PM, que estava fora de serviço, após tentar furtar dois produtos de limpeza em um minimercado, no último domingo (3), na zona sul da capital paulista.

          Imagens de câmeras de monitoramento mostram o rapaz sendo atingido pelas costas pelo policial militar, com tiros de arma de fogo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, foram pedidos exames periciais, cujos laudos estão em andamento, e a polícia vai investigar todas as circunstâncias dos fatos.

          O rapaz é sobrinho do rapper Eduardo Taddeo, que integrava o grupo Facção Central. Ele denunciou o caso em postagem em rede social.

Fonte e colaboradores: Colaboraram Márcio Garoni e Vanessa Casalino, da TV Brasil

Polícia matou 243 crianças e adolescentes em 9 Estados em 2023, aponta relatório.

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quinta - feira, 07. 11. 2024 .        

O

 menino Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, brincava em frente à casa de uma prima no Morro do São Bento, em Santos, (litoral de SP).

Foto: G1 Globo.

     O crime ocorreu na noite de terça (05/11/2024), quando foi atingido por um tiro. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu.


          O disparo “provavelmente” saiu de uma arma da Polícia Militar, segundo a própria PM de São Paulo. “Nós entendemos que provavelmente esse disparo partiu de um policial militar”, afirmou o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, em uma entrevista coletiva na quarta (6/11/2024).

        “O projétil ficou alojado no abdômen do menino que infelizmente faleceu. Será feito o confronto balístico para verificar a origem desse disparo”, afirmou o coronel. “Teremos essa certeza depois do laudo da perícia”.

        Não é um caso isolado. Em 2023, Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi morto por policiais do RJ na Cidade de Deus, segundo inquérito sobre o caso feito pela própria polícia. No mesmo ano, Eloáh da Silva dos Santos, de 5 anos, foi morta pela polícia no Morro do Dendê, segundo investigação do Ministério Público.

       Inquéritos das próprias polícias ou do Ministério Público apontaram que policiais foram os autores em outros crimes como esses.

       Em 2020, as vítimas foram João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos; Alice da Silva Almeida, de 3 anos; Emily Victoria da Silva, de 4 anos, e Rebecca Beatriz Rodrigues Santos, de 7 anos.

 

            Em 2019, foi Ágatha Félix, de 8 anos. Em 2017, foi Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, baleada dentro da escola.

            Nenhuma dessas mortes foi computada como resultante de ação policial, mas como homicídio, u seja, as mortes de Thiago e Eloah em 2023 não estão entre as 243 mortes de crianças e adolescentes registradas em nove estados brasileiros naquele ano como resultado de intervenção do Estado.

           O número é apontado no relatório Pele Alvo: Mortes Que Revelam Um Padrão, divulgado nesta quinta (7/11) pela Rede de Observatórios da Segurança, que reúne institutos de pesquisa do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. O estudo é elaborado com dados das Secretarias de Segurança Públicas estaduais de cada Estado pedidos via Lei de Acesso à Informação.

           O relatório aponta também que das 4.025 pessoas mortas pela polícia nesses estados em 2023, havia informação sobre raça para apenas 3169. Destas, 87,8% (2782) eram negras, uma proporção bem maior do que a proporção de negros na população brasileira. Isso equivale a uma pessoa negra morta pela polícia a cada quatro horas em 2023 somente nesses nove estados.

           A BBC News Brasil procurou as secretarias de segurança dos nove Estados, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem. Sobre o caso de Ryan, a PM de São Paulo disse que está investigando e providências serão tomadas.

           As secretarias só incluem como mortes causadas em decorrência de ação policial os casos em que a Polícia alegou ter agido em legítima defesa — os outros casos são registrados como homicídios, sem uma separação estatística que permita saber quantos deles foram cometidos por policiais.

          Esse tipo de registro é problemático, afirma Silvia Ramos, pesquisadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, pois induz a pensar que em todos os casos de homicídio pela polícia, a responsabilidade é apenas do policial que atirou individualmente, e não da corporação.

         “E essas mortes nem sequer são contabilizadas como mortes decorrentes de ação policial. Entram para as estatísticas de homicídios como se fossem efeitos colaterais aceitáveis, ou balas perdidas, ou azares, ou acidentes pontuais”, afirma Ramos, que é porta-voz da Rede de Observatórios.

          “Não dá para pensarmos nessas tragédias como casos isolados em que um policial específico abusou da força ou errou, ou foi indiferente a quem estava no entorno de sua ação”, continua Ramos. “Os responsáveis pelas políticas de segurança autorizam um tipo de polícia violenta que causa insegurança e mortes dependendo da área em que atuam.”