Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

12 de setembro de 2020

Bolsonaro autorizou os grileiros a invadir e desmatar 44 mil hectares de terras na fazenda Angico, ( Angico dos Dias), em outubro de 2020.


     JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 2373, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE L BN6OURDES/BA, BRASIL. Sábado. 12,09, 2020.

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m reunião, recente, com a mineradora Galvani LTDA, segundo informações, os grileiro discutiram sobre a invasão das terras na fazendo Angico e o desmatamento de 44 mil hectares de terras e fizeram negociação da madeira, para a mineradora usar em seus fornos que são à lenha.
          Esta foto foi feita de dentro da comunidade Angico dos Dias, na Rua: João Olímpio, para vocês terem uma ideia de como a mineradora foi construída, praticamente, dentro da comunidade causando grande danos à saúde da população, que fica 24 horas por dia expostos ao pó cancerígeno da mineradora, que é separada, apenas, por a represa, que era a única fonte de água potável da fazenda Angico e foi invadida e contaminada pela empresa de forma criminosa. 
          A mineradora Galvani desde o inicio da grilagem, em 2013, que ela esta envolvida, seja direto, ou indiretamente, por meios de funcionários, inclusive do alto escalão da mineradora do Angico dos Dias.
       
          Toda a falsificação da documentação foi feito por funcionários da empresa, inclusive o técnico em agrimensura, ( por nome Armando) e o engenheiro, para agravar os indícios, as terras foram colocadas em nome de um funcionário de confiança da mineradora, um dos raros funcionários, por nome Vanderlei Dias da Costa, que tinha uma grande afinidade com a diretoria. ( Vanderlei do Manoel Açu).

          Para que  fosse possível realizar a fraude, na época, (2013 a 2014); em nome da minerado, pessoas ligadas a empresa inclusive são da própria comunidade, fizeram uma busca de casa em casa, dos moradores da comunidade, pedindo para ver a documentação das terras , com a alegação de que era para a mineradora comprar as terras dos proprietário, inclusive, alguns alegam que além de tirarem cópias dos documentos das terras tiraram, também, de documentos pessoas de alguns moradores.

        A busca pelos documentos das terras dos moradores só foi finalizado quando tiveram acesso a, praticamente, toda documentação das terras da população, mas eles não tiveram acesso ao documento que eles, realmente, queria encontrar, que era o mais velho da comunidade, ainda tentaram, pois o Grileiro Vanderlei Dias da Costa ainda foi ao centro de Campo Alegre com um dos donos deste documento para que pudesse tirar uma cópia, porém como estava comigo e desconfiado não entregue, mas, mesmo assim ele Vanderlei e os seus parceiros não desistiram.

         Como não conseguiram encontrar um possível morador, que tivesse documentos que comprovassem a origem da fazenda, passaram a usar os alunos da comunidade, por meio de professores ligados a empresa, na época, para que estes alunos fizessem um interrogatório aos moradores, fingindo estarem interessados em escrever a história da comunidade.

          Na verdade era para saber se havia alguém na comunidade que pudesse provar a origem da fazenda, porém não foi suficiente; desta forma, tempos depois foi publicado em uma página de uma associação, (instituto), ligada aos grileiros que o documento mais velho da comunidade era do falecido Manoel Açu, quando na verdade era do senhor e saudoso João Custódio de Farias, mas eles divulgaram que era do pai dos grileiros, por ser de 1961, mas do saudoso João Custódio é de 1941, sendo 20 anos mais velho, mas eles não tiveram acesso a este documento.  

               A casa do suposto dono da fazenda  no Angico dos Dias não tem nem quintal, por ele não ser dono daquele terreno, na comunidade.

         Manoel Açu era do povoado Açu e o único documento de terra que ele tinha; era de 25 cruzeiros e já avia vendido mais que isto, tanto é que a casa dele na comunidade Angico dos Dias foi construída no meio da rua, por não ter terra para construir uma casa nesta comunidade, (a casa do falecido fica de frente para a rua João Olímpio, encerrando desta forma a rua e dando inicio a uma segunda rua por nome rua da entrada.

          Esta questão os grileiros perderam na Justiça em 2014, porem desrespeitando uma decisão judicial de segunda instancia eles insistem na fraude e querem, agora, invadir e desmatar 44 mil hectares de terras na fazenda Angico, que é composta por oito comunidades, que são:  Açu, Angico dos Dias, Queimada Grande, Baixão Novo, Baixãozinho, Baixão Grande, Aroeira e poço do Baixão.

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