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9 de abril de 2021

Cymi/ Covid 19: para população campo-alegrense, é sinônimo de morte por covid 19: Ademar vítima da covid 19, ou da ganância das grandes empresas?

  JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS

DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 2442, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). 

CAMPO ALEGRE DE LOURDES, NA BAHIA.  LOURDES/ BA, BRASIL. 

                           SEXTA-FEIRA. 09, 042021Whatsapp:     74 999079863.

E-MAIL angicodosdias2014@gmail.com  

 

A

 empresa Cymi, responsável pela construção da rede de transmissão de energia elétrica, que passa por Campo Alegre de Lourdes e segue sentido à Buritirama, com alojamento de mais de 300 funcionários, em Campo Alegre de Lourdes, no centro do município campo-alegrense, transformou seus canteiros de obras de construção da rede elétrica, em um canteiro de transmissão da covid 19,  segundo alguns funcionários da empresa, parentes e amigos, inclusive já com um óbito na cidade ligado, mesmo que indiretamente, à empresa, segundo amigos da vítima, do “ saudoso Ademar”.

         O saudoso Ademar, mais uma vítima, fatal da covid 19, que deixou familiares, parentes e amigos procurando uma explicação, porém não conseguem acreditar que ele partiu tão rápido e de forma tão cruel, sem direito ao contato presencial para pelo menos minimizar a dor que será eterna.

Foto ilustrativa, obtida da em pesquisa no google, sem fonte de autoria
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  Cymi/covid 19. 32 casos de contaminação, só no mês de Março, 2021.

      Dos 132 casos registrados, no município, no mês de março, a empresa registrou 32  casos, segundo sua  representante.

                                        Foto ilustrativa, obtida da em pesquisa no google, sem fonte de autoria.

         Parte da  população que conheceu e acompanhou a vida e a morte do senhor Ademar,  acusa a empresa Cymi pela contribuição da contaminação do último paciente campo-alegrense, que faleceu, segunda – feria passada, ( 05, 04, 2021),  em Remanso, na Bahia, devido, segundo informações, a negligência da empresa, em relação ao atendimento aos funcionários, que são contaminados lá e moram na cidade.  

        Populares que acompanharam os fatos da contaminação de um filho da vítima, revoltados dizem que a empresa, simplesmente, ao detectar que o funcionário estava contaminado,  orientou que o mesmo ficasse afastado do serviço até se recuperar, pelas informações, sem o apoio necessário e devido, que a Cymi deveria prestar.


        Uma fonte foi além e disse que a empresa, simplesmente, se limita a pagar um teste, quando o funcionário apresenta, sintomas, para evitar que ele faça o teste no hospital, municipal, que segundo a fonte, não é de interesse da empresa, que eles sejam testados pelo município, provavelmente, para ter controle das informações e até, conter um número de infectados, para evitar que a população fique informada da realidade covidiana dentro do calabouço, ( lugar isolado e perigoso), que se transformaram os canteiros de obras da empresa nos últimos dias.

                           Versão da Cymi

         Com um número de contaminação assustador  a Cymi, por meios de seus representantes, nos informaram que todas as medidas de prevenção,  desde o uso obrigatório de mascaras, álcool em gel, até as mais complexas normas têm sido tomadas, para conter a escalada, assustadora, de casos de contaminação que está ocorrendo no quadro de funcionários. A representante informou que há uma casa de apoio e que há profissionais de saúde, que fazem o acompanhamento dos funcionários, que testam positivo.

           A questão é: “ se a empresa, realmente, tem esta casa de apoio e profissionais, para fazer o acompanhamento, por que este serviço não foi colocado a disposição do filho da vítima, fatal, que faleceu, recentemente; segundo informações, ele pode ter infectado seu pai que foi a óbito recentemente, porque não houve um acompanhamento devido e nem lhe foi colocado à disposição a tal casa de apoio para que ele cumprisse a quarentena?


                       A versão da representante da Cymi.

 Na teoria a empresa apresenta um esquema de prevenção perfeito, porém o resultado na, prática, comprova que tais medidas não fazem efeito, pois como pode com apenas 300 funcionários a empresa ter contaminado quase um terço dos casos ocorridos de contaminação, no mês de março, em Campo Alegre de Lourdes, mês em que ouve vários óbitos no município.

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