Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

10 de abril de 2025

Urgente: A Defensoria Pública abriu investigação da operação policial que terminou com 12 mortes no subúrbio de Salvador, em 4 de março de 2025.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS

EDIÇÃO DE Nº 2968

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

quinta-feira, 10/ 04/ 2025.     

A

 Defensoria Pública da Bahia, (DPE-BA), abriu um Procedimento para Apuração de Dano Coletivo, (Padac), para investigar a operação policial que terminou com 12 suspeitos de integrar um grupo criminoso mortos, em 4 de março de 2025.

Movimentação intensa de viaturas e policiais na frente do Hospital do Subúrbio, em Salvador. — Foto: Giana Mattiazzi/ TV Bahia

          O confronto aconteceu em 04 de março de 2025, no período de carnaval, no bairro de Fazenda Coutos, no subúrbio de Salvador.


          Armas de diferentes calibres, munições e celulares foram apreendidas da ação. — Foto: Redes sociais.

         O texto abaixo em vermelho é o ponto de vista do Angico dos Dias Notícias.

       Veja no link abaixo o que publicamos à época do fato, dia 04 de março de 2025, durante o carnaval.

https://angicodosdias2014.blogspot.com/2025/03/pm-da-bahia-acusada-de-cometer-mais-um.html

         O Angico dos Dias notícias foi único blog a publicar uma matéria questionando a versão delirante, simplista, corriqueira dos policiais, porque, como sempre percebemos que havia exagero e alegações fora da realidade de um possível confronto entre 12 homens fortemente armados e um grupo de policias.

         O que nos levou, mais uma vez a não acreditar na versão dos policias, foi porque, primeiramente só há uma única versão, que é a dos Pms envolvidos, já que mortos não falam, e os parentes, mesmo que saibam da verdade se falarem não terão respaldo do Estado de direito e nem da mídia e ainda correrão o risco de morrem, também, em um suposto confrontos, como represália.

       Qualquer um jornalista bem intencionado e comprometido com a veracidade dos fatos para noticiar desconfiaria do poderoso arsenal, supostamente em mãos das vítimas mortas e em troca de tiros os 12 homens com um arsenal de armas poderoso não conseguir acertar um único dispara em algum de seus opositores e todos morrerem.

          Não é que desejamos que agentes policiais sejam atingidos, mas pela lógica, seria o obvio que poderia acontecer, acontecer, no mínimo uma viatura atingida.

Enquanto o acovardado governador jerônimo Rodrigues não colocar câmeras em seus policias vamos continuar questionado as ações de uma única versão.

        Por um bom jornalismo não podemos dar credito a uma única versão dos fatos, como sendo verdade absoluta.

          Publicado no Diário Oficial de quarta-feira (9), o procedimento inclui uma série de medidas voltadas à redução da letalidade policial no estado.

          A Defensoria solicitou reuniões com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) para discutir o tema e verificar a quantidade de câmeras corporais usadas pelas forças de segurança do estado;

         A instituição também propôs a realização de uma audiência pública para debater a situação emergencial da letalidade policial na Bahia, reunindo representantes de órgãos públicos e organizações da sociedade civil,

        Outra medida sugerida foi a criação de um canal de comunicação para denúncias de desaparecimentos após abordagens policiais, a ser estruturado em parceria com a SSP e a Superintendência de Prevenção à Violência.

        “Nosso objetivo é assegurar que os direitos fundamentais das populações mais vulneráveis sejam respeitados, especialmente o direito à vida, à dignidade e à verdade. A Defensoria atua como a voz da cidadania, cobrando das instituições do Estado transparência, legalidade e responsabilidade”, afirmou o defensor público Alex Raposo, coordenador de Direitos Humanos da DPE-BA.

          “É preciso romper com a lógica de guerra aos territórios periféricos e construir políticas baseadas em justiça, prevenção e respeito aos direitos humanos”, disse.

        O Padac destaca um aumento no número de assistidos que buscam a Defensoria relatando a morte de familiares em ações policiais.

         “A frequente ocorrência de operações no entorno de suas casas expõe toda a comunidade ao risco de morte”, alertou o documento.

         O procedimento também considera dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicados em 2023 e 2024, que apontam a Bahia como o estado com o maior número de mortes causadas por policiais no país.

        Estudos do Instituto Fogo Cruzado também foram levados em conta, indicando, por exemplo, que um a cada três tiroteios mapeados teve participação policial em 2024.

          O Padac é resultado de uma atuação conjunta entre a Especializada de Proteção aos Direitos Humanos e Itinerante, a Especializada Criminal e de Execução Penal e o Núcleo de Equidade Racial da DPE/BA. O documento é assinado pelos(as) defensores(as) Alex Raposo e Cláudia Ferraz, que coordenam a Especializada de Direitos Humanos; André Maia e Daniel Nicory, coordenadores da Especializada Criminal; e Mônica Magalhães e Raquel Malta, coordenadoras do Núcleo de Equidade Racial.

Publicado no Diário Oficial de quarta-feira (9), o procedimento inclui uma série de medidas voltadas à redução da letalidade policial no estado.

          A Defensoria solicitou reuniões com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) para discutir o tema e verificar a quantidade de câmeras corporais usadas pelas forças de segurança do estado;

         A instituição também propôs a realização de uma audiência pública para debater a situação emergencial da letalidade policial na Bahia, reunindo representantes de órgãos públicos e organizações da sociedade civil,

        Outra medida sugerida foi a criação de um canal de comunicação para denúncias de desaparecimentos após abordagens policiais, a ser estruturado em parceria com a SSP e a Superintendência de Prevenção à Violência.

        “Nosso objetivo é assegurar que os direitos fundamentais das populações mais vulneráveis sejam respeitados, especialmente o direito à vida, à dignidade e à verdade. A Defensoria atua como a voz da cidadania, cobrando das instituições do Estado transparência, legalidade e responsabilidade”, afirmou o defensor público Alex Raposo, coordenador de Direitos Humanos da DPE-BA.

          “É preciso romper com a lógica de guerra aos territórios periféricos e construir políticas baseadas em justiça, prevenção e respeito aos direitos humanos”, disse.

          O Padac destaca um aumento no número de assistidos que buscam a Defensoria relatando a morte de familiares em ações policiais.

         “A frequente ocorrência de operações no entorno de suas casas expõe toda a comunidade ao risco de morte”, alertou o documento.

         O procedimento também considera dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicados em 2023 e 2024, que apontam a Bahia como o estado com o maior número de mortes causadas por policiais no país.

studos do Instituto Fogo Cruzado também foram levados em conta, indicando, por exemplo, que um a cada três tiroteios mapeados teve participação policial em 2024.

        O Padac é resultado de uma atuação conjunta entre a Especializada de Proteção aos Direitos Humanos e Itinerante, a Especializada Criminal e de Execução Penal e o Núcleo de Equidade Racial da DPE/BA. O documento é assinado pelos(as) defensores(as) Alex Raposo e Cláudia Ferraz, que coordenam a Especializada de Direitos Humanos; André Maia e Daniel Nicory, coordenadores da Especializada Criminal; e Mônica Magalhães e Raquel Malta, coordenadoras do Núcleo de Equidade Racial.

Briga de facções

          A cronologia exata dos fatos ainda será esclarecida pela investigação, mas pelo menos dois tiroteios entre facções foram registrados antes da chegada dos policiais no local, informou o secretário Marcelo Werner.

 

         Os homens invadiram casas para montar bases e chegaram a fazer moradores reféns. Acionados para resolver os conflitos, os militares teriam sido recebidos a tiros pelo grupo criminoso invasor.

          Investigações em andamento

          A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, disse que duas testemunhas e parte dos policiais envolvidos na operação já prestaram depoimento. De acordo com ela, os militares "retratam com muita clareza como o evento aconteceu quando eles chegaram no local".

         A perícia nos dois imóveis que abrigaram os suspeitos e a área de mata onde tentaram se esconder e atacar também já foi realizada. Ainda não prazo para que o inquérito seja concluído. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

        O Ministério Público da Bahia se reuniu com as Secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), e com o comando das Polícias Militar e Civil, para discutir encaminhamentos quanto às investigações sobre a intervenção policial.

        O órgão instaurou procedimento para acompanhar as investigações policiais do caso, por meio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp).

        Moção de aplausos para PMs

          O deputado estadual Leandro de Jesus, (PL), protocolou, no dia 6 de abril, na Assembleia Legislativa da Bahia, (Alba), uma moção de aplausos destinada aos policiais militares que atuaram na ação.

         Ao g1, o deputado Leandro de Jesus destacou a importância da Polícia Militar no combate à criminalidade, na Bahia, e justificou o pedido de moção de aplausos na Alba pela coragem dos agentes ao proteger a população.

         De acordo com o documento protocolado pelo deputado Leandro de Jesus, (PL), "a Polícia Militar da Bahia, (PM-BA), por meio da Rondesp, atuou de maneira firme e eficaz, para restabelecer a ordem e a segurança da população, diante da escalada da violência" promovida por integrantes de uma organização criminosa.

Fonte da Informação: G1BA.

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