Galvani LTDA
lançou, entre os dias 18 e 25 de janeiro de 2019, toneladas incalculáveis de
rejeitos contaminados, dentro da única fonte de água, que era potável.
A
mineradora consumou, ( fez), um dos maiores desastre ecológico do Estado da
Bahia, na comunidade do Angico dos Dias, em Campo Alegre de Lourdes, na Bahia.
A empresa fez um canal que
sai, diretamente, das minas, valas, para dentro da lagoa e desta forma a água
que fica represada nas crateras misturado com rejeitos contaminados, por
diversos tipo de minério, entre eles o ferro da família do, ( metal pesado), e
outros cancerígenos, são despejados
diretamente na represa sem o mínimo de piedade o receio, acreditando, apenas na
certeza da impunidade.
Hoje a população vive a peregrinar
por água para os fazer e necessidades domesticas, pelo fato de que a água está
impropria para consumo, porém os animais ainda se alimentam desta água e desta
forma, indiretamente ao consumirem água contaminada contaminam suas carnes, que
mais tarde serviram de alimento à população e assim contaminara os moradores da
comunidade e a quem consumir esta carne.
Desde 2005 que a comunidade Angico
dos Dias, na Fazendo Angico, no
Município de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia foi entregue à faminta empresa
mineradora Galvani LTDA, para retirada de minério. Com carta branca, ordem para
agir e assim a empresa tem feito horrores na região, com destruição total da
fauna, flora, recursos hídricos, (água), e a poluição do ar com pó cancerígeno,
visto que a organização ocupacional norte americana do trabalho e a brasileira
afirma que: “ onde há perfuração de poços, aberturas de valas, moagem de
pedras, ajuntamento de rejeitos em grande quantidade, há o pó da sílica e o pó
é cancerígeno.
A Sílica é um
componente químico presente em vários minérios, como por exemplo, o quartzo.
Trata-se de um pó de coloração branca que pode ser comparado a uma
simples poeira inofensiva,
mas que é também responsável pelo desenvolvimento de doenças crônicas
causadoras de muitas mortes no Brasil. ( Google).
Principais efeitos á
saúde
A exposição à sílica também pode aumentar o risco de doenças autoimunes,
esclerose sistêmica, artrite reumatoide, lúpus, complicações na derme, anemia
hemolítica, além de vários tipos de câncer, tais como de pulmão, estômago,
fígado, esôfago, pâncreas, intestino, ósseo, faríngeo, pele, cérebro e rim.
No Brasil, a silicose é a principal pneumoconiose causada por inalação
de poeira de sílica. Caracteriza-se pela formação de tecido conjuntivo fibroso
no pulmão, chamada de fibrose. Esta é responsável pela diminuição da
elasticidade pulmonar, prejudicando o processo de trocas gasosas. O adoecimento
por silicose propicia o aumento do risco de câncer pulmonar e de outras doenças
autoimunes.
- Trabalhadores
expostos à sílica, quando comparados com a população em geral, possui
risco 2 a 3 vezes maior a câncer de pulmão.
- Ressalta-se
que grupo de trabalhadores expostos à poeiras estão sujeitos às múltiplas
exposições em seu ambiente de trabalho que extrapolam os riscos
decorrentes exclusivamente da produção de pó.
Medidas de controle
Recomenda-se a eliminação da substância, mudança de processo ou
operação, umidificação, ventilação, enclausuramento, isolamento, limpeza ou
manutenção geral, sinalização e rotulagem, monitoramento ambiental, limitação
do tempo de exposição, proteção respiratória, asseio pessoal e exames médicos.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
A empresa tem agido de forma arbitraria e implacável na destruição dos únicos
recurso hídrico que havia na fazenda, Angico, composta por 8 comunidades, entre
elas a principal que é o Angico dos dias. A fonte que consta em um registro de
documentação de terras de 1941 do saudoso João Custódio de Farias, como sendo
ela dentro da propriedade do mesmo, porém sendo considerada como uma lagoa de caráter
público.