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Jornal Edição da Manhã

7 de fevereiro de 2019

Galvani LTDA despejou rejeitos contaminados na lagoa do Angico dos Dias.

JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS  EDIÇÃO DE Nº 1.920, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL.  Quinta - feira. 07. 02. 2019 WHATSAPP E GRUPO DO WHATSAPP: 74 99907 9863.


          Galvani LTDA lançou, entre os dias 18 e 25 de janeiro de 2019, toneladas incalculáveis de rejeitos contaminados, dentro da única fonte de água, que era potável.

Esta foto é de 18 de outubro de 2018, antes da mineradora jogar as imensas toneladas de rejeitos contaminados na lagoa, pois ela jogou entre 18 de janeiro a 25 de 2019, mas já era contaminada, porém sem essa proporção devastadora que a empresa cometeu em janeiro de 2019.

 
          A mineradora consumou, ( fez), um dos maiores desastre ecológico do Estado da Bahia, na comunidade do Angico dos Dias, em Campo Alegre de Lourdes, na Bahia.

      A empresa fez um canal que sai, diretamente, das minas, valas, para dentro da lagoa e desta forma a água que fica represada nas crateras misturado com rejeitos contaminados, por diversos tipo de minério, entre eles o ferro da família do, ( metal pesado), e outros cancerígenos,  são despejados diretamente na represa sem o mínimo de piedade o receio, acreditando, apenas na certeza da impunidade.




Hoje a população vive a peregrinar por água para os fazer e necessidades domesticas, pelo fato de que a água está impropria para consumo, porém os animais ainda se alimentam desta água e desta forma, indiretamente ao consumirem água contaminada contaminam suas carnes, que mais tarde serviram de alimento à população e assim contaminara os moradores da comunidade e a quem consumir esta carne.


          Desde 2005 que a comunidade Angico dos Dias,  na Fazendo Angico, no Município de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia foi entregue à faminta empresa mineradora Galvani LTDA, para retirada de minério. Com carta branca, ordem para agir e assim a empresa tem feito horrores na região, com destruição total da fauna, flora, recursos hídricos, (água), e a poluição do ar com pó cancerígeno, visto que a organização ocupacional norte americana do trabalho e a brasileira afirma que: “ onde há perfuração de poços, aberturas de valas, moagem de pedras, ajuntamento de rejeitos em grande quantidade, há o pó da sílica e o pó é cancerígeno.


Sílica é um componente químico presente em vários minérios, como por exemplo, o quartzo. Trata-se de um  de coloração branca que pode ser comparado a uma simples poeira inofensiva, mas que é também responsável pelo desenvolvimento de doenças crônicas causadoras de muitas mortes no Brasil. ( Google).


                                     Principais efeitos á saúde
A exposição à sílica também pode aumentar o risco de doenças autoimunes, esclerose sistêmica, artrite reumatoide, lúpus, complicações na derme, anemia hemolítica, além de vários tipos de câncer, tais como de pulmão, estômago, fígado, esôfago, pâncreas, intestino, ósseo, faríngeo, pele, cérebro e rim.



No Brasil, a silicose é a principal pneumoconiose causada por inalação de poeira de sílica. Caracteriza-se pela formação de tecido conjuntivo fibroso no pulmão, chamada de fibrose. Esta é responsável pela diminuição da elasticidade pulmonar, prejudicando o processo de trocas gasosas. O adoecimento por silicose propicia o aumento do risco de câncer pulmonar e de outras doenças autoimunes.
  • Trabalhadores expostos à sílica, quando comparados com a população em geral, possui risco 2 a 3 vezes maior a câncer de pulmão.
  • Ressalta-se que grupo de trabalhadores expostos à poeiras estão sujeitos às múltiplas exposições em seu ambiente de trabalho que extrapolam os riscos decorrentes exclusivamente da produção de pó.


Medidas de controle
Recomenda-se  a eliminação da substância, mudança de processo ou operação, umidificação, ventilação, enclausuramento, isolamento, limpeza ou manutenção geral, sinalização e rotulagem, monitoramento ambiental, limitação do tempo de exposição, proteção respiratória, asseio pessoal e exames médicos.

Fonte:
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER






          A empresa tem agido de forma arbitraria e implacável na destruição dos únicos recurso hídrico que havia na fazenda, Angico, composta por 8 comunidades, entre elas a principal que é o Angico dos dias. A fonte que consta em um registro de documentação de terras de 1941 do saudoso João Custódio de Farias, como sendo ela dentro da propriedade do mesmo, porém sendo considerada como uma lagoa de caráter público.

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