Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

20 de setembro de 2017

O Procurador Rodrigo Janot escreveu carta de despedida, em grande estilo e como todo brasileiro desabafou: “Larápios” e “escroques”, ainda ocupam cargos vistosos na República, por outras palavras:

      Jornal, online, Angico dos Dias Notícias, “Blog”.           


Edição de Nº 1587, (publicações no blog).

Campo Alegre de Lourdes/BA, Brasil. Quarta-feira  20.09. 2017.

WhatSapp 74 99907 9863

E-MAIL de correspondência:  angicodosdias2014@gmail.com 


" OBRIGADO RODRIGO JANOT PELO SERVIÇO PRESTADO AO BRASIL".






          Quem pode suportar o irônico e arbitrário Moro  em cenas cinematográficas, onde fica claro o autoritarismo e o desprezo pelos depoimentos de suas “presas”, não temerá um uma imposição de ordem pública e restabelecimento da moralização Civil e Militar, imposta pelo Comando das Forças Armadas Brasileiras, já que o Supremo mais patina entorno da maior quadrilha de ladrões que já existiu, pois segundo Janot ( ladrões e canalhas). “Larápios” e “escroques”, ainda ocupam cargos vistosos na República, diz Janot em carta de despedida.

Porque não suportar mais uma “facada”, para não dizer golpe, na democracia, por que a hipocrisia governante poderia interpretar, como crime, e não como manifestação da livre liberdade de expressão, que já está golpeada por tanta perversidade e incompetências das principais instituições brasileiras, responsáveis pela manutenção da ordem e da Paz?



          Enquanto o curitibano Moro dá espetáculo cinematográfico, para aparecer nas telas de televisões e redes sociais, além de páginas na internet e jornais, revistas, rádios e tudo quanto é veiculo de comunicação; outros nobres Juízes tomam decisões e coordenam ações e, processos na mais normalidade possível, sem sensacionalismo  em alguns momentos até com efeitos muito mais importantes, para a nação, sem precisar expor e, nem humilhar, os suspeitos interrogados, como o Juiz tem feito a sangue frio e, com um uma exclamação sinistra usadas nos seus interrogatórios: “ Unrum!”, Isto de forma sarcástica e cruel, onde ele faz questão de deixar claro que não está nem ai, com as respostas de seus escolhidos a protagonistas das cenas mais patética e desumanas em um suposto julgamento.

           
          Leia a Carta de Despedida de Rodrigo Janot procurador Geral da República.                  

 Carta Publicada no Jornal O Globo.





        No documento enviado aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Janot justifica razões protocolares para não comparecer à posse de sua sucessora, Raquel Dodge, que ocorreu na manhã desta segunda-feira 18. 09. 2017. Ele não gostou de ter sido convidado apenas por um e-mail formal.

"Por motivos protocolares, não poderei transmitir o cargo a minha sucessora, mas desejo-lhe sorte e sobretudo energia para os anos que virão. Que a nova PGR encontre alegria mesmo diante das adversidades e que seja firme frente aos desafios", afirmou Janot.

A carta enviada no domingo, último dia de seu mandato, começa com citação a Hamlet e à frase célebre: "Há algo de podre no reino da Dinamarca". Janot afirma que o pensamento poderia ser aplicado ao Brasil de hoje. Ele faz um balanço de sua atuação e destaca nunca ter agido por "conveniências".


                         
"Nas minhas decisões, nunca levei em conta conveniências pessoais ou conforto transitório. Devo ter errado mais do que imagino, mas de uma coisa me orgulho profundamente: nunca falhei por omissão, por covardia ou por acomodação. Fiz o que me pareceu certo fazer. A história dirá a medida desses acertos e erros no tempo próprio", escreveu Janot.

Janot faz um agradecimento aos servidores da instituição e afirma que como subprocurador-geral em atuação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) manterá a promoção da agenda contra a corrupção.

"De meu posto, ainda como sentinela, seguirei a promover a agenda anticorrupção. Este não foi o mote do meu mandato. É mote do meu País", conclui.

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