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27 de julho de 2024

Em Operação Fogo Amigo, o Capitão da PM Mauro das Neves Grunfeld foi preso, novamente, depois de recurso do MP.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  

     EDIÇÃO DE Nº 2799, (PUBLICAÇÕES NO BLOG).     CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

sábado, 27, 07. 2024

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 capitão da PM, Mauro das Neves Grunfeld foi preso, novamente, na manhã de hoje, sábado, dia 27 de julho de 2024, em Salvador, como desdobramento da “Operação Fogo Amigo”.


       Foto: Jornal Correio 24 Horas. Mauro das Neves Grunfeld Crédito: Reprodução

         A operação é para investigar uma organização criminosa especializada na venda de armas e munição ilegais para facções de Alagoas, Bahia e Pernambuco.

          A prisão foi realizada pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), e pelas Polícias Federal e Militar,  cumprindo determinação da Justiça que decretou novamente a prisão preventiva do oficial.

          O policial havia sido libertado após a defesa conseguir a revogação de sua prisão preventiva, mas uma liminar suspendeu essa decisão e restabeleceu sua detenção, a pedido do Gaeco.

          A Justiça, ao analisar o recurso, entendeu que as circunstâncias que levaram à prisão preventiva inicial não haviam mudado, justificando assim a necessidade de mantê-lo detido para garantir a ordem pública.

         O capitão foi denunciado em 7 de junho de 2024, pelos crimes de organização criminosa armada e comercialização ilegal de armas de fogo, inclusive de uso restrito.

         As investigações revelaram um sofisticado esquema de mercado clandestino, no qual o policial e outros membros da quadrilha obtinham munições ilegalmente, adquirindo armas de fogo "frias" e vendendo-as através de intermediários. Esse modus operandi permitia que facções criminosas na Bahia fossem abastecidas com armas e munições.

          Durante a "Operação Fogo Amigo", que levou à prisão do PM, foram apreendidas uma arma de fogo registrada em nome de terceiro, uma grande quantidade de munições de diversos calibres e documentos de transporte de mercadorias, evidenciando seu envolvimento no comércio ilegal. Registros financeiros mostraram que o policial transferiu R$ 87.330,00 para outro membro da organização criminosa em 35 transações, comprovando sua participação ativa na quadrilha.

Fonte textual da informação: Ministério publico da Bahia, ( MP BA).

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