Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

3 de junho de 2025

URGENTE: O extremista e réu Bolsonaro e outros réus do golpe de 08/1/ 2023 depõem no STF dia 9/ 06/ 2025.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3026

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

terça-feira, 03/ 05/ 2025.        

O

 Supremo Tribunal Federal dá início, na próxima segunda-feira (9), aos interrogatórios dos réus acusados de arquitetar uma tentativa de golpe para manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas urnas em 2022.

          O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, vai comandar as oitivas na 1ª Turma do STF, presencialmente, entre os dias 9 e 13 de junho.

          Mauro Cid abre os trabalhos.

          O primeiro a depor será o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator central no inquérito. Seu testemunho é esperado com atenção, uma vez que a delação homologada por Moraes detalha os bastidores de reuniões, planos e ações para desestabilizar o regime democrático.

          A agenda das audiências prevê sessões diárias das 14h às 20h, podendo se estender ao longo da semana caso necessário. Apenas o general Braga Netto, preso preventivamente no Rio de Janeiro, será ouvido por videoconferência.

          Leia também: Tarcísio defende Bolsonaro no STF e diz que ex-presidente estava “triste e resignado”

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          Os réus: o “núcleo duro” do plano golpista

Na sequência de Cid, os demais réus serão ouvidos em ordem alfabética. A lista revela o coração institucional da trama investigada:

          Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin, ligado ao “gabinete do ódio”;

Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF no 8 de janeiro;

Augusto Heleno – general da reserva, ex-GSI e ideólogo da linha dura no governo Bolsonaro;

Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;

Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;

Walter Braga Netto – ex-ministro da Casa Civil, da Defesa e candidato a vice em 2022.

          O interrogatório presencial ocorrerá na própria sala de audiências do STF. Para além do aspecto processual, o ritual marca um momento de inflexão no enfrentamento institucional ao golpismo no Brasil.

          Cronograma das oitivas.

          A programação da semana de audiências no STF está definida da seguinte forma:

10/6 – das 9h às 20h

11/6 – das 8h às 10h

12/6 – das 9h às 13h

13/6 – das 9h às 20h

O Supremo já ouviu 52 testemunhas ao longo da fase anterior, incluindo aliados, militares e assessores próximos do ex-presidente. As sessões foram marcadas por tensão, como o episódio em que Moraes ameaçou prender Aldo Rebelo, ex-ministro ouvido pela defesa.

          Uma trama com nome e rosto.

A peça acusatória aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa voltada a sabotar o processo eleitoral e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. O cerne da acusação envolve a reunião no Palácio da Alvorada, onde se discutiu um plano de ruptura institucional — confirmado por várias testemunhas em juízo.

          A delação de Mauro Cid serviu como catalisador para o avanço da denúncia. Entre os elementos revelados, estão minutas de decreto de estado de sítio, tentativas de envolver as Forças Armadas e articulações paralelas com setores da segurança e inteligência.

          O que está em jogo

Leia também: Moraes confronta testemunha sobre 8/1 no STF, enquanto EUA restringe visto a autoridades estrangeiras

Saiba mais: Em NY, governadores tramam ‘bypass’ em Bolsonaro

          Ao convocar o núcleo político-militar do ex-presidente para depor sob as luzes do STF, Moraes coloca em cena o que pode ser a etapa final da responsabilização judicial pelo 8 de janeiro e seus antecedentes. O processo caminha para sentenças com potencial de redefinir os rumos da extrema-direita no Brasil.

          A partir das oitivas, o relator poderá encerrar a instrução do processo e liberar a ação penal para julgamento ainda em 2025 — ano em que Jair Bolsonaro tenta manter protagonismo político em meio à inelegibilidade e à fragmentação da oposição.

          Um divisor de águas

O Brasil assiste, mais uma vez, ao confronto entre a liturgia democrática e a pulsão autoritária que rondou o Planalto até o último minuto do mandato anterior. O STF, que já foi desafiado por ações e retórica golpistas, agora conduz a fase mais simbólica do julgamento dos responsáveis.

         Se a democracia for, como dizem, também um processo de memória, o depoimento de Bolsonaro e seus generais será peça central na construção de um futuro em que ruptura institucional não seja sequer cogitada.

         Tic-tac: risco real de prisão acelera queda de Bolsonaro

          O relógio da Justiça avança sem recuos. Jair Bolsonaro, já inelegível até 2030, agora enfrenta um risco concreto de prisão — reconhecido até por aliados mais próximos, que ajustam discursos e estratégias à nova realidade.

          Nos bastidores, o entorno do ex-presidente trabalha com um cenário que inclui incomunicabilidade e perda de controle narrativo. A insistência pública na candidatura de 2026 contrasta com a movimentação reservada de nomes que buscam manter o grupo coeso diante do que consideram inevitável: o enfrentamento direto com o Supremo Tribunal Federal.

         A Corte, por sua vez, tem acelerado os ritos. A condenação de Carla Zambelli a 10 anos de prisão não passou despercebida. Foi um recado claro de que a responsabilização por atentados à democracia não se encerrará nos peões. Moraes já classificou as provas contra Bolsonaro como “contundentes e irrefutáveis”.

          Diante disso, o ex-presidente volta a apostar na narrativa de perseguição: vídeos, ataques verbais, acenos à base radical. É uma tentativa de transformar desgaste judicial em energia política, de repetir o enredo do “perseguido” para tentar manter a militância mobilizada.

          Mas o contexto mudou. O peso das evidências, o avanço institucional e a fadiga pública com discursos conspiratórios colocam Bolsonaro diante de uma encruzilhada inédita.

O Efeito das políticas do governo Lula deixou a Gasolina mais barata, com a diminuição de 5,6% no preço do combustível, que a Petrobras anuncia, ontem, segunda - feira, 02/ 06/ 2025.

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EDIÇÃO DE Nº 3025

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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terça-feira, 03/ 05/ 2025.            

A

 Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2) uma nova redução no preço da gasolina vendida às distribuidoras. A partir de terça (3), o litro da gasolina A nas refinarias passará de R$ 3,02 para R$ 2,85 — um recuo de R$ 0,17 por litro, ou 5,6%.

                                             Foto: Lula

          A medida foi celebrada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, como reflexo direto da política de “abrasileirar os combustíveis”, bandeira do governo Lula desde a transição.

          O anúncio repercute em um contexto político-econômico marcado por tensões sobre o custo de vida e a busca por sinais concretos de desinflação. Nas redes sociais, Gleisi destacou que o corte acumulado desde dezembro de 2022 chega a 7,3%, sem considerar a inflação — o que, com o IPCA do período, representa uma redução real de 17,5% nas refinarias.

          “A gasolina vai ficar mais barata!”, escreveu a ministra. “Esse é mais um compromisso que vem sendo cumprido pelo Governo do Presidente Lula: abrasileirar o preço dos combustíveis!”

         O que muda na prática?

          A redução anunciada atinge a gasolina A — produto puro que é misturado ao etanol anidro antes de chegar aos postos como gasolina C. Apesar do corte na refinaria, o repasse ao consumidor depende de variáveis como a política comercial das distribuidoras, margens de lucro dos postos e tributos estaduais, como o ICMS.

         Historicamente, o impacto no preço final leva alguns dias e, em muitos casos, não é integral. Ainda assim, o movimento da Petrobras tende a aliviar a pressão inflacionária nas bombas, sobretudo em grandes centros urbanos e regiões metropolitanas, onde o peso logístico da cadeia é menor.

          Bastidores da decisão: equilíbrio entre preço e política.

          A estratégia de precificação da Petrobras passou por forte revisão no governo Lula. Desde maio de 2023, a estatal abandonou o modelo de paridade internacional (PPI), que atrelava os preços internos às cotações do dólar e do barril de petróleo no exterior. A gestão Jean Paul Prates, e agora Magda Chambriard, vem adotando uma abordagem “mista”, combinando referências externas com custos internos e margens de refino.

          Fontes da própria estatal e do Ministério de Minas e Energia ouvidas pelo Blog do Esmael revelam que a redução atual só foi possível graças à queda no custo do petróleo Brent nas últimas semanas, à valorização do real frente ao dólar e à estabilização do consumo interno.

         “A Petrobras não pode ser instrumento de choque político, mas também não deve se comportar como uma petroleira privada isolada do país onde atua”, disse um técnico próximo à diretoria executiva da empresa.

       Impacto político e projeções.

        A redução da gasolina representa um alívio para o governo em um momento de cobrança por resultados na economia real. A base do Planalto no Congresso busca reforçar a narrativa de que a agenda de reindustrialização e contenção inflacionária está em curso.

         Além disso, há uma disputa simbólica com o legado bolsonarista. Durante o governo anterior, as flutuações dos combustíveis geraram crises semanais e um desgaste crônico entre Planalto e Petrobras, culminando em trocas sucessivas de comando na estatal.

         “A diferença agora é que o preço cai sem chantagem, sem canetada e com responsabilidade fiscal”, comentou um parlamentar da base do PT, em reserva.

          Com a gasolina abaixo de R$ 3 nas refinarias, o governo Lula ganha fôlego para avançar em outras frentes — como a taxação de super-ricos, a reforma tributária e a reoneração escalonada de setores da economia.

          Redução discreta

          O anúncio de corte de 5,6% no preço da gasolina pela Petrobras, ainda que tecnicamente discreto, tem peso político expressivo. É uma resposta concreta às pressões do consumidor, às expectativas do mercado e à agenda de reconstrução do pacto social promovida pelo governo Lula.

          Enquanto opositores tentam desgastar a Petrobras com narrativas de intervenção e prejuízo, os dados mostram que a estatal segue lucrativa, com controle sobre seus custos e responsabilidade com a inflação.

          Se o consumidor sentirá esse corte no bolso nos próximos dias, resta acompanhar o comportamento das distribuidoras e dos postos. O que já está claro é que, no jogo do combustível, há mais do que preços: há disputa por narrativas — e o governo decidiu ocupar esse espaço.

Fonte: Blog do Esmael.

Zambelli foge do Brasil e PGR pede prisão preventiva.

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EDIÇÃO DE Nº 3025

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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terça-feira, 03/ 05/ 2025.           

A

 novela envolvendo a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ganhou um novo e explosivo capítulo nesta terça-feira, (3/ 06/ 2025), depois que ela  fugiu do Brasil para os Estados Unidos e em entrevista informou que seguirá para a Europa. Itália para morar lá, fugindo da prisão.

          A Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou pedido de prisão preventiva contra a parlamentar. O motivo: risco de fuga e tentativa de burlar a execução de sua pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

          STF vê “fuga calculada” de Zambelli.

          Fontes da mais alta Corte classificam o comportamento de Zambelli como uma fuga consciente, planejada para escapar das consequências de sua condenação.

          A deputada foi sentenciada a 10 anos de prisão pela Primeira Turma do STF por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de falsidade ideológica e associação com hackers.

          A decisão da PGR corrobora esse diagnóstico. O órgão alega que a conduta da parlamentar demonstra “intenção de frustrar a aplicação da lei penal” e que sua ausência do território nacional, mesmo sem restrição formal, compromete a credibilidade institucional da Justiça.

          Leia também: Lula chama Eduardo Bolsonaro de terrorista e sai em defesa do STF

Saiba mais: Sessão na ALEP termina em tumulto e escancara guerra ideológica

         Detalhes da fuga e omissões deliberadas.

No último dia 25, Zambelli atravessou a fronteira para a Argentina sem alarde. De Buenos Aires, embarcou rumo aos Estados Unidos. Agora, pretende seguir para a Europa. A deputada afirma que está “em tratamento médico” e que pedirá licença do mandato — o que, para juristas, pode configurar tentativa de obstrução de Justiça.

          Chama atenção o fato de que, embora tenha tido o passaporte retido durante as investigações em 2023, o documento lhe foi devolvido, e nenhuma medida cautelar a impedia formalmente de viajar. No entanto, no contexto atual, a ausência prolongada e a falta de cooperação com o Judiciário podem justificar medidas mais duras.

          Efeitos jurídicos e políticos da fuga.

          Caso o STF acolha o pedido da PGR, Zambelli poderá ser incluída na lista de procurados da Interpol, o que eleva o caso a um escândalo internacional. A repercussão já respinga no bolsonarismo, que vê sua linha de frente parlamentar se esfacelar — Zambelli é uma das figuras mais aguerridas da tropa de choque que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

          A defesa da deputada ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido da PGR. Nos bastidores do Congresso, aliados tentam evitar uma nova cassação que possa contaminar o ambiente eleitoral de 2026.

          Um sintoma da erosão política da extrema direita.

          A trajetória de Carla Zambelli, do ativismo digital ao exílio autoimposto, espelha a derrocada de um setor que apostou na desinformação, na radicalização e no embate institucional como estratégias políticas. Sua condenação, e agora a tentativa de fuga, podem abrir precedente para novos desdobramentos contra parlamentares envolvidos em atos golpistas ou crimes digitais.

          Enquanto isso, o STF reforça seu papel como pilar do Estado de Direito, resistindo aos ataques e cumprindo sua missão de fazer valer a Constituição — inclusive diante de seus maiores críticos.

   Fonte: Blog do Esmael.

Lula chama Eduardo Bolsonaro de terrorista e sai em defesa do STF.

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EDIÇÃO DE Nº 3024

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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terça-feira, 03/ 05/ 2025.           

O

 presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou o tom nesta terça-feira (3) ao reagir às articulações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos para pressionar o governo Trump a sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

          Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Lula classificou as ações do extremista, deputado licenciado Eduarda Bolsonaro, como uma “prática terrorista” e “antipatriótica”.

          “É lamentável um deputado brasileiro convocar os EUA a se meter na política interna do Brasil. Isso é grave. É uma prática terrorista. Um cidadão que pede licença do mandato para lamber as botas do Trump e pedir intervenção estrangeira contra o Brasil não pode ser tratado como patriota”, disse Lula aos jornalistas. 

         A fala ocorre em um contexto de tensão crescente entre os poderes da República e em meio ao recrudescimento da ofensiva bolsonarista no exterior. Eduardo Bolsonaro, que tem atuado junto a parlamentares republicanos e figuras do entorno de Donald Trump, defende abertamente a imposição de sanções contra ministros do STF sob a justificativa de “violação à liberdade de expressão”.

          Bolsonaro, Moraes e os bastidores da ofensiva nos EUA

          A declaração de Lula não é isolada. Ela responde diretamente à escalada de ações nos bastidores da direita radical brasileira radicada nos Estados Unidos. Desde o início do ano, Eduardo Bolsonaro intensificou articulações com o objetivo de influenciar a política externa americana — especialmente com a reeleição de Donald Trump à Casa Branca.

       Entre os principais alvos está Alexandre de Moraes, relator de processos que envolvem Jair Bolsonaro no Supremo. O ministro já foi denunciado por aliados trumpistas em cortes americanas e é citado nominalmente em projetos que circulam no Congresso dos EUA propondo sanções a agentes públicos estrangeiros que, na visão dos republicanos, infringem a Primeira Emenda americana.

        Em fevereiro, o próprio Eduardo afirmou que Moraes deveria ser punido com sanções do tipo OFAC — as mesmas aplicadas contra violadores de direitos humanos em regimes autoritários.

           Visita estratégica de emissário de Trump ao Brasil acirra clima político

        A presença de David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções do Departamento de Estado dos EUA, em Brasília acentuou os temores no Planalto. Oficialmente, a visita tem por objetivo discutir o combate ao crime organizado e ao terrorismo. Extraoficialmente, interlocutores do governo admitem preocupação com uma tentativa velada de ingerência em decisões da Justiça brasileira.

         Gamble, segundo a Embaixada dos EUA, participa de reuniões bilaterais com o Ministério da Justiça e outros órgãos. Mas o fato de sua vinda coincidir com as ofensivas públicas da ala bolsonarista levanta suspeitas. Eduardo Bolsonaro anunciou que Gamble se reuniria com Jair e Flávio Bolsonaro. A Embaixada, no entanto, não confirmou tais encontros.

          Lula foi enfático: “É inadmissível que um presidente de qualquer país do mundo interfira nas decisões da Suprema Corte de outro país. Os EUA precisam respeitar as instituições brasileiras. Se há divergência, que se manifeste de forma diplomática — não conspirativa”, disparou.

          Análise: quando a diplomacia vira trincheira política

A reação de Lula reforça uma mudança no tom do governo diante das manobras do bolsonarismo internacional. O Planalto, que até aqui adotava uma postura cautelosa frente ao retorno de Trump, começa a reposicionar-se frente à radicalização do diálogo político com os EUA.

        A fala do presidente expõe um limite: não há espaço para relativização das instituições nacionais em nome de interesses eleitorais. Mais do que retórica, o embate revela uma disputa geopolítica em miniatura, com o STF brasileiro no centro de uma batalha simbólica sobre soberania e justiça.

          Ao classificar a atuação de Eduardo Bolsonaro como “terrorista”, Lula não apenas responsabiliza o deputado, mas o associa a práticas que, nos marcos legais, beiram a sabotagem institucional — um passo além do discurso político convencional.

           O Brasil entre tensões institucionais e interferência externa.

O embate entre Lula e Eduardo Bolsonaro expõe fraturas reais no campo político e institucional. Mais do que uma troca de acusações, revela o uso de conexões internacionais como ferramenta de pressão sobre o Judiciário brasileiro — algo inédito em intensidade desde a redemocratização.

          Ao tentar mobilizar o governo Trump contra decisões do STF, Eduardo Bolsonaro amplia uma lógica de confronto que contorna os ritos democráticos. A reação do presidente Lula, ao classificar a conduta como “terrorista”, aponta para o risco de corrosão institucional promovida por vias externas.

          No centro dessa disputa está a tensão entre autonomia nacional e a tentativa de instrumentalizar alianças internacionais para deslegitimar instituições internas.

          O caso deixa um alerta: a soberania não se afirma em discursos — mas na capacidade do país de conter interferências, inclusive as que partem de dentro.

                     Fonte: Blog do Esmael

Em entrevista hoje, terça-feira, 03/ 06/ 2025, Lula anunciou programas sociais e falou com firmeza sobre o deputado federal licenciado, o extremista Eduardo Bolsonaro.

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EDIÇÃO DE Nº 3023

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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terça-feira, 03/ 05/ 2025.           

 

O

 presidente Luiz Inácio Lula da Silva do, (PT), anunciou nesta terça-feira, (3/ 05/ 2025), em coletiva no Palácio do Planalto, três novos programas sociais que devem ser lançados ainda em 2025.

         Entre os programas anunciados estão um vale-gás popular, uma linha de crédito para reforma de casas populares e financiamento de motocicletas voltado a trabalhadores de aplicativos.

          A medida reforça o discurso do governo de que o país entra numa fase de “colheita” das promessas feitas no início do mandato. Mais do que promessas, Lula apresenta ações com forte apelo popular e capacidade de reorganizar bases sociais desgastadas pelos anos de retração e arrocho fiscal.

         “Está tudo pronto. O programa do gás está pronto, o de reforma de casas também. E o crédito para as motos vai sair. Esses trabalhadores precisam de um lugar pra se lavar, fazer as necessidades básicas. Vamos exigir que cada concessão de rodovia tenha uma estrutura para eles”, afirmou Lula.

          Economia e inclusão: a aposta política de Lula.

          Em tom otimista, o presidente celebrou os resultados econômicos e a convergência entre crescimento e programas sociais. “Nunca houve no país um momento de tanta combinação entre políticas de inclusão social, emprego, salário e investimentos do PAC”, declarou.

          Ao tratar da linha de crédito para pequenas reformas, Lula foi direto: “Tem gente que quer construir um quarto, uma garagem, um banheiro… mas não tem acesso ao crédito. Isso vai mudar.”

         A nova fase do PAC e a promessa de acesso ao crédito para famílias pobres ocorrem num momento crucial para o Planalto: enquanto o Congresso impõe resistências a medidas fiscais como o aumento do IOF, Lula aposta no investimento social como forma de alavancar capital político.

         Leia também: Lula chama Eduardo Bolsonaro de terrorista e sai em defesa do STF

Saiba mais: Zambelli foge do Brasil e deixa Bolsonaro para trás

          Lula denuncia “prática terrorista” de Eduardo Bolsonaro.

O momento mais tenso da entrevista veio quando Lula foi questionado sobre a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente vive nos Estados Unidos. O presidente classificou como “prática terrorista e antipatriótica” o fato de o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estar pedindo sanções internacionais contra autoridades brasileiras, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

          “É inadmissível. O cidadão pede licença do mandato e vai aos EUA lamber as botas do Trump, pedindo que se metam na política do Brasil. Isso é terrorismo político”, disse Lula.

          O presidente também reagiu à entrevista concedida por Eduardo à revista VEJA, na qual o parlamentar chamou Moraes de “tirano” e afirmou que o Brasil vive uma perseguição judicial.

 

          Lula não titubeou: “Não importa quem indicou o ministro: se foi Dilma, Temer, Bolsonaro, Sarney ou eu. O indicado passou pelo Senado, então deve ser respeitado. A integridade do STF será defendida pelo governo.”

          Tensão diplomática entre Brasil e EUA de Trump.

          A coletiva de Lula coincide com a chegada ao Brasil do chefe interino da Coordenação de Sanções do Departamento de Estado americano, David Gamble. A missão oficial é discutir o combate a organizações criminosas e terrorismo, mas fontes do Itamaraty e da oposição indicam que há pressão para incluir o ministro Alexandre de Moraes no radar de sanções do governo Trump.

          A movimentação nos bastidores evidencia a crescente tensão entre os dois governos. A relação entre Lula e Trump nunca foi calorosa. Desde a reeleição do republicano, os dois não se falaram diretamente. A comunicação institucional permanece fria, intermediada por equipes técnicas e diplomatas como Celso Amorim.

          Apesar da formalidade, a retórica de guerra cultural — turbinada por figuras como Eduardo Bolsonaro — contaminou o cenário internacional, trazendo risco real de ingerência estrangeira em decisões do Judiciário brasileiro.

         IOF, pacote fiscal e viagem à França.

Antes de embarcar rumo à França, onde participará de reuniões preparatórias para a COP30 com Emmanuel Macron, Lula se reúne com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O objetivo: fechar um novo pacote fiscal que substitua o impopular aumento do IOF.

          O recuo ocorre após forte reação no Congresso e no mercado, que consideraram a proposta um retrocesso no cenário de desaceleração inflacionária. A expectativa é de que o novo texto preserve arrecadação sem sacrificar consumo e atividade econômica.

       Soberania em disputa.

          O embate entre Lula e Eduardo Bolsonaro escancara mais que um confronto político — é uma disputa sobre os limites do poder parlamentar e a soberania nacional diante de pressões externas.

 

         A tentativa de deslegitimar o STF em articulação com potências estrangeiras não é apenas “lamentável”, disse Lula. É uma afronta ao Estado de Direito.

        Enquanto isso, o governo aposta na retomada social como pilar de governabilidade. Vale-gás, reforma de casas e crédito para entregadores são mais do que medidas emergenciais: são um recado político.

Fonte Blog do Esmael.

2 de junho de 2025

PM é condenado a quatro anos de prisão por receber R$ 300 de mulher com capacete irregular.

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EDIÇÃO DE Nº 3022

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segunda-feira, 02/ 05/ 2025.           

 

D

ois ex-policiais militares foram condenados, por crimes de corrupção passiva, em decisões proferidas pela 1ª Vara de Auditoria Militar de Salvador.


                                  Foto: Jornal Correio

          Um deles foi condenado a quatro anos, um mês e 23 dias de prisão por receber R$ 300 de uma mulher que transitava em uma motocicleta com o capacete irregular. O outro PM, um capitão, foi condenado a seis anos pelo mesmo crime.

          De acordo com informações do  Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), o crime de corrupção passiva imputado ao PM foi registrado em 24 de abril de 2016, na rotatória do Cia. O ex-agente recebeu, de uma mulher, a quantia de R$ 300 para que ela não fosse multada por conduzir uma motocicleta com o capacete com irregularidades. ]

          "Na ocasião, o ex-policial observou que o capacete utilizado pela mulher não possuía o selo do Inmetro, por isso estava em desacordo com as normas de trânsito", explica o órgão. A pena deve ser cumprida em estabelecimento penal, que será definida pelo Juízo de Execuções.

           O ex-capitão da polícia militar também foi condenado pelo crime de corrupção passiva, com a pena de seis anos, dois meses e oito dias de prisão, além da perda do cargo e da patente.

          "A ação foi originada a partir de uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco Sul), que apontou envolvimento do oficial em um esquema de recebimento sistemático de propinas, por ele intitulado como "Toddy'", informa o MP-BA.

          Segundo a denúncia da Promotoria de Justiça Militar, ele recebia e exigia constantemente "vantagens indevidas" em ffunçã ode seu cargo enquanto capitão da PM. A pena deverá ser cumprida em um regime inicial semi-aberto

          Em ambas as condenações ainda cabem recurso das defesas dos réus.

Capitão da PM da Bahia foi condenado por cobrar propina para liberar motocicleta, exonerado e perdeu a patente.

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EDIÇÃO DE Nº 3021

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segunda-feira, 02/ 05/ 2025.           

A

lém da pena o oficial, também, perdeu o cargo público e a patente, o capitão da Polícia Militar da Bahia, Fabrício Carlos Santiago dos Santos, foi condenado a mais de seis anos de prisão por corrupção passiva.

                                                      Foto: A Tarde.

          A sentença foi proferida pela 1ª Vara de Auditoria Militar de Salvador em 22 de maio. Além da pena, o oficial também perdeu o cargo público e a patente.

          De acordo com a denúncia, o policial exigiu R$ 550 para liberar uma motocicleta apreendida em Trancoso, distrito turístico de Porto Seguro. A cobrança foi feita a um vendedor de geladinho que atuava na praia. Para se referir ao pagamento ilegal, o capitão usava o termo “Toddy” como código.

          Após a liberação do veículo, o comerciante não realizou o pagamento, o que levou o policial a ameaçar retomar a motocicleta caso o valor não fosse transferido via Pix. 

         Fabrício Santos já havia sido preso em 2024 e removido do comando da 4ª Companhia da PM em Santa Cruz Cabrália. Segundo as investigações, ele liderava um esquema criminoso envolvido na cobrança de propinas e no vazamento de informações sigilosas sobre operações policiais.

Urgente: Um pastor de Turvo, no Sul de Santa Catarina, morreu após passar mal enquanto pregava em uma igreja na noite de sábado (31). O culto era transmitido ao vivo em uma rede social. Assista ao vídeo clicando aqui.

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EDIÇÃO DE Nº 3020

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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sexta-feira, 31/ 05/ 2025.           

S

érgio Carvinho, de 47 anos, discursava como convidado em uma igreja em Caxias do Sul (RS). Ele contava sobre uma vivência do próprio pai, que também é pastor, quando se ajoelhou atrás do púlpito e, ainda com o microfone na mão, parou de falar.

        O caso aconteceu na Igreja Peas Onlinentecostal Deus é Amor. Com o silêncio do pastor, pessoas correram em direção ao religioso e a gravação terminou. O vídeo mostra que ele falou por pelo menos 16 minutos (veja trecho acima).

          A mulher que transmitia a pregação nas próprias redes sociais, e que é estudante de técnico de enfermagem, disse que ajudou a realizar os primeiros socorros junto com uma colega enfermeira até a chegada do Samu. Ela não quis ter o nome divulgado. 

         Ela conta que Sérgio morreu após a ambulância chegar. “A gente fez a nossa parte querendo salvar a vida dele”, relatou.

          “Ele estava pregando normal, aparentemente, a gente não sabe se ele tinha problema do coração ou não. Se for ver no vídeo, ele conta um testemunho sobre o pai dele, e eu acredito que ele se emocionou bastante. Só os exames para saber também se foi infarto, parada cardíaca, o que foi”, comentou.

         “É bem emocionante porque a gente estava esperando ele vir em Santa Catarina, porque é um irmão muito humilde, que prega a verdade. E ele estava, assim, de coração mesmo. Ele brinca com a igreja e, ao mesmo tempo, ele emociona a todos”, disse a fiel.

         A Igreja Pentecostal Deus é Amor em Criciúma, Bombinhas e Ratones, em Florianópolis, publicaram notas lamentando a partida do religioso.

        “O Pastor Sérgio Carvinho foi um instrumento de Deus nesta terra, levando consolo, esperança e amor através da Palavra e do louvor. Sua voz, que tantas vezes encheu este lugar com cânticos de adoração, agora se une ao coro celestial. Sentiremos falta do som da sua voz, das suas orações, dos seus ensinamentos e do louvor que brotava da sua alma”, diz um dos comunicados.