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s mensagens mostradas da Vaza Jato, que são da
Lava Jato revelam que, Fachin , Fux e Barroso
garantiam a Lava Jato no STF.
Mais uma reportagem da Vaza Jato comprovou que os procuradores da Lava Jato sabiam que estavam agindo criminosamente ao vazar conservas telefônicas
envolvendo a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
Para agir de forma, “criminosa”, contavam com o apoio de ministros do STF, para
blindar e validar os excessos cometidos pela operação.
Nova reportagem da
Vaza Jato, com base nas mensagens trocadas entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato deixou claro que o ex-juiz
e atual ministro da República, Sérgio Moro, e os procuradores da operação
sabiam que estavam infringindo a lei ao vazar conservas telefônicas envolvendo
a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar de saberem que estavam cometendo ilegalidades, os procuradores
contavam com o apoio de ministros "lavajtistas" do Supremo Tribunal
Federal (STF), como Luiz Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux, para blindar
e validar os excessos cometidos pela operação.
Segundo a reportagem do site The
Intercept, em parceria com a Folha de S. Paulo, o procurador Andrey Borges de
Mendonça ressaltou que seria “juridicamente difícil de argumentar” quanto a
validade da prova e que o STF “não a aceitaria”. Um dos coordenadores da
força-tarefa, Carlos Fernando Lima, porém, contra-argumentou que “nesta altura,
filigranas não vão convencer ninguém”.
Deltan Dallagnol, procurador
responsável pela operação, encerrou o diálogo afirmando que decisão era
política. “A questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é
político”, escreveu Dallagnol.
“Mendonça, ingênuo, acreditou que o
STF trabalharia de acordo com a Constituição, enquanto Carlos Fernando e
Dallagnol estavam certos de que os ministros julgariam com a faca no pescoço. A
divulgação do áudio fazia parte da estratégia da Lava Jato de manipular a
opinião pública e, assim, constranger os ministros”, destaca a
reportagem.
”Àquela altura, graças ao apoio
maciço e acrítico da grande imprensa - principalmente a Rede Globo -a Lava Jato
era inquestionável. Foi assim, pressionado por uma opinião pública manipulada,
que Gilmar Mendes decidiu anular a posse de Lula como ministro com base em um
grampo que até mesmo os procuradores sabiam ser ilegal”, completa o
texto.
Ainda conforme a reportagem,
ministros do STF também atuaram como parceiros para blindar a Lava jato.
“Barroso, Fachin e Fux eram tratados como aliados de altíssima confiança no STF
entre os procuradores, como mostram as conversas reveladas pela Vaza Jato.
Dallagnol e alguns desses ministros mantinham uma relação próxima, porém
secreta. Os fatos são conhecidos, mas acabam se perdendo em meio a tantas
revelações neste Brasil 2019. É importante relembrar como parte do STF foi
fundamental para que a Lava Jato hackeasse o ordenamento jurídico brasileiro e
impusesse o seu projeto de poder”, ressalta o texto.
Barroso sempre foi o ministro mais
fiel ao lavajatismo. Em muitas ocasiões, fez defesas apaixonadas da operação no
tribunal, sempre ancoradas em um critério bizarro, estabelecido por ele mesmo:
a interpretação da Constituição em “sintonia com o sentimento social e alinhado à vontade da maioria”, destaca o The
Intercept. Desta forma, “ficou fácil para Barroso matar no peito as bolas mais
absurdas do lavajatismo. Bastava espremer a Constituição para que dela saísse o
que a torcida esperava e correr para o abraço”, completa.
Fonte: Brasil 247
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