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Mi Shell petróleo Temer está mesmo com o passaporte o para o abismo, pois depois desta batalha entre ele e os caminhoneiros vem aí novas ameaças
da justiça com sobre recebimento de propina.
A Polícia Federal declarou que
encontrou um elo financeiro documentado entre o coronel João Baptista Lima
Filho, amigo de Michel Temer, e a Rosimar, empresa investigada por pagar
supostas propinas ao presidente em troca de benefícios para terminais da companhia
no Porto de Santos. Conforme a Folha, a PRF disse que esse é o primeiro elo
documentado entre o coronel e a Rodrimar.
O inquérito, aberto em 2017,
investiga se o coronel aposentado, a mando de Temer, recebeu propina da
Rodrimar em troca da edição de um decreto que teria beneficiado companhias que
atuam no porto de Santos. Outra suspeita levantada pela PF é que o
administrador da filial brasileira da Eliland, Almir Martins, possa ser um
laranja do coronel.
Almir Martins foi contador
das campanhas eleitorais de Michel Temer de 1994, 1998, 2002 e 2006. Martins
trabalha até hoje em uma das empresas do coronel aposentado, a Argeplan. Em um
depoimento à PF, o contador disse que foi posto como gerente para administrar
dinheiro de um único contrato —com a Rodrimar. No entanto, Martins não
apontou os serviços prestados.
O coronel Lima, que chegou a
ser preso em março, é suspeito de agir como intermediário do presidente em
possível recebimento de propina. Temer nega as suspeitas. O Tribunal de Contas
da União (TCU) já deu início ao processo de despejo do porto de Santos da
empresa Pérola, do grupo Rodrimar. A justificativa é que a área está sendo
explorada ilicitamente.
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