Jornal, online, Angico dos Dias Edição de Nº 1812, (publicações no blog). Campo Alegre de Lourdes/BA, Brasil. Quinta-feira . 27. 09. 2018.
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No endereço indicado por
produtora contratada pela campanha de Jair Bolsonaro ao TSE há imóvel vazio;
advogados citam problema trabalhista.
Campanha
de Bolsonaro pode ter cometido fraude na contratação de empresa de vídeo.
Em
prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (PSL), o diretório da chapa
presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) declarou ter pagado R$ 240 mil à produtora
de vídeo Mosqueteiros Filmes LTDA. O montante, que representa 20% do que foi
gasto pela campanha de Bolsonaro até aqui, no entanto, foi destinado para uma
produtora que só existe no papel.
Jornalistas
da revista Época visitaram o local onde funcionaria, conforme declarou a
própria campanha de Bolsonaro , a Mosqueteiro Filmes. Lá, encontraram uma casa
vazia há mais de dois anos. O suposto empreendimento fica em Petrolina,
Pernambuco.
A
empresa foi contratada para gerenciar as redes sociais e os vídeos da campanha
presidencial. De acordo com a Época , o trabalho é feito, na verdade, por
funcionários de outra empresa cujo um dos sócios é parente dos supostos donos
da Mosqueteiro.
Para
os advogados da chapa do capitão reformado, trata-se de mero problema
trabalhista da empresa contratada. Advogados especialistas em direito eleitoral
ouvidos pela revista, no entanto, alertam que ao ter informado ao TSE o
endereço e o CNPJ de uma empresa que não está prestando os serviços
especificados, a campanha pode ter incorrido em fraude de falsidade ideológica.
Não
tem sido uma sexta-feira fácil para o presidenciável. No início do dia, foi
divulgada a nova edição da revista Veja , em que A advogada Ana Cristina Valle,
ex-mulher do candidato à Presidência da República pelo PSL , o acusou de furtar
um cofre de um banco, ocultar patrimônio e receber pagamentos não declarados,
além de possuir um "comportamento explosivo" de "desmedida
agressividade".
A
revista teve acesso a um processo de mais de 500 páginas movido por Ana
Cristina contra Jair Bolsonaro. A ação foi aberta durante o processo de
divórcio entre eles.
De
acordo com o texto, Bolsonaro teria furtado US$ 30 mil e R$ 800 mil de um cofre
que a então esposa mantinha em uma agência do Banco do Brasil. Ela também
afirmou que sofria ameaças de morte vindas do parlamentar, e contou que
resolveu se separar por causa do “comportamento explosivo” e da “desmedida
agressividade” de Bolsonaro.
No
entanto, a própria ex-mulher do capitão voltou atrás. Ela disse que apresentou
as acusações em um momento de “mágoa”. A campanha de Bolsonaro também revidou,
acusando a imprensa de tentar “desconstruí-lo”.
Fonte: IG
Fonte: IG
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