Jornal, online, Angico dos Dias Edição de Nº 1797, (publicações no blog). Campo Alegre de Lourdes/BA, Brasil. Segunda - feira. 10. 09. 2018.
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Comandante do Exercito do Uruguai, falastrão, será preso por violar a constituição do Uruguai, dia 18 de agosto de 2018. por trinta dias. Isto pelo simples fato de comentar em entrevista sobre um projeto do governo. Enquanto no Brasil o comando tem até partido politico.
Comandante do Exercito do Uruguai, falastrão, será preso por violar a constituição do Uruguai, dia 18 de agosto de 2018. por trinta dias. Isto pelo simples fato de comentar em entrevista sobre um projeto do governo. Enquanto no Brasil o comando tem até partido politico.
Presidente
do Uruguai pune comandante do exército com prisão por emitir opinião sobre
projeto de lei.
Guido
Manini Ríos ficará detido por 30 dias. Constituição uruguaia não permite que
militares exerçam atos políticos.
O comandante do Exército do Uruguai, Guido
Manini Ríos, ficará preso por 30 dias por emitir opinião sobre um projeto de
lei do governo.
Segundo o jornal
"El Pais", ele criticou a reforma do sistema de aposentadoria militar
e considerou que o ministro do Trabalho, Ernesto Murro, não estava bem
informado sobre seus efeitos.
"Não posso atribuir ao ministro
de alguma forma má fé ou não posso nem acreditar, e não acredito, que ele mente
conscientemente, só acho que ele não está bem informado. Se o ministro pegar
uma calculadora, analisar os termos da lei e a realidade de um soldado nosso,
vai perceber que o que eu digo é assim, o soldado vai ter que trabalhar mais
anos para aposentar com a metade", afirmou em declarações ao programa
"Todo Pasa" de Océano FM.
O presidente do Uruguai, Tabaré
Vázquez, comentou a decisão durante entrevista coletiva na quarta-feira (12):
"A decisão de detenção por 30 dias do comandante em chefe do Exército,
general Guido Manini Ríos, foi tomada por múltiplas situações que mereceram na
época advertências, que contrariam regulações e artigos constitucionais".
Acrescentou que "foi considerado o
artigo 77 da Constituição da República, que em seu parágrafo 4 não permite, nem
ao Presidente da República nem aos militares, exercer qualquer tipo de
atividade política, exceto o voto".
A este respeito, disse que "o comentário
do comandante em chefe de um projeto de lei que está em discussão no Parlamento
é uma atividade política".
Ele
enfatizou que "não há perda de confiança na lealdade institucional do
comandante-chefe do Exército, demonstrada em mais de uma ocasião, e a boa-fé
com a qual ele atua também não está em jogo". Ele informou que foi até a
primeira pessoa a informá-lo da sanção e explicou que "ele não foi instado
a voltar ao país mais cedo".
Segundo
o "El País", Manini Ríos está fora do país participando de atividades
do Exército e retornará na próxima terça-feira, 18 de setembro. A sanção começa
a valer quando ele pisar em solo uruguaio.
Outras
polêmicas
Não
é a primeira vez que Manini Ríos se envolve em polêmicas e ele costuma ser bem
ativo nas redes sociais. Em julho, ele fez uma homenagem a Artigas Álvarez,
assassinado em 1972, irmão do ex-ditador Gregório Álvarez.
Em
novembro, a organização Mães e Famílias de Detidos Desaparecidos da ditadura
militar uruguaia acusou o comandante-chefe de ter indicado uma falsa
localização dos restos mortais de um desaparecido em um prédio pertencente às
Forças Armadas.
Fonte: G1
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