Jornal, online, Angico dos Dias Edição de Nº 1866, (publicações no blog). Campo Alegre de Lourdes/BA, Brasil. terça - feira. 13. 11. 2018.WhatSapp e Grupo do WhatSapp: 74 99907 9863.
O
presidente eleito Jair Bolsonaro deu um passo arriscado que revela como será
sua relação com a mídia. Nesta segunda-feira, ele atuou como garoto-propaganda
de diversos canais que propagam discurso de ódio, depois de ter atacado
veículos da mídia tradicional, como Globo e Folha.
"Enquanto prega que não
devemos ler a Folha de S.Paulo, Bolsonaro espalha lista de twitters e youtubers
que patrulham quem o critica e espalham fake news e difamação. Esse é o presidente",
diz o jornalista Guga Noblat, filho de Ricardo Noblat. Em artigo, Alex Solnik
também critica o apoio de Bolsonaro ao discurso de ódio.
Um presidente eleito pode atuar como garoto-propaganda de
determinados grupos de comunicação e detrator de outros? É exatamente o que
Jair Bolsonaro decidiu fazer, afrontando o princípio da impessoalidade e
sinalizando como será sua relação com os meios de comunicação. De um lado, ele
pretende alavancar comunicadores de extrema direita que lhe bajulam e que
propagam discursos de ódio, além de disseminar fake news.
De outro, ele ataca
veículos da mídia tradicional. "Enquanto prega que não devemos ler a
Folha de S.Paulo, Bolsonaro espalha lista de twitters e youtubers que patrulham
quem o critica e espalham fake news e difamação. Esse é o presidente", diz
o jornalista Guga Noblat, filho de Ricardo Noblat.
Confira, abaixo, os tweets de Bolsonaro e de Guga Noblat:
Em artigo, Alex Solnik também critica Bolsonaro.
"É inaceitável um presidente eleito manifestar preferência por qualquer
empresa, quanto mais veículos de comunicação. Ele tem de governar para todos os
brasileiros, não pode fazer propaganda de empresas, principalmente as ligadas à
mídia, sem que paire sobre ele uma sombra de suspeita.
Qual o interesse por
trás da publicidade? Seja financeiro ou político, é um interesse que afronta a
impessoalidade do seu cargo", diz ele. Solnik lembra ainda que nenhuma
dessas “excelentes opções' é canal de informação e sim de doutrinação de
extrema-direita e, mais grave: disseminação do discurso de ódio contra Lula, PT
e a esquerda em geral".
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