O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta quinta-feira (8) a
implantação do ensino a distância em parte do currículo do ensino médio
brasileiro.
Depois do reajuste para o Judiciário, Senado aprova corte em fundo para saúde e educação.
De acordo com decisão, 20% do ensino médio será
feito a distância no diurno e 30% no noturno. Na Educação de Jovens e Adultos
(EJA) a parte que será feito a distância pode chegar até a 80%.
Para o educador Cesar Callegari, ex - membro do
CNE, o texto aprovado abre espaço para a privatização da educação.
“Os acionistas de empresas educacionais devem estar
em festa, porque abre um caminho enorme da educação a distância dentro da
educação básica”, afirma Callegari.
A educação a distancia foi um dos temas debatidos
nas últimas eleições presidenciais, o então candidato Jair Bolsonaro (PSL)
defendeu o ensino a distância como forma de “baratear o ensino no Brasil” e
“combater o marxismo”.
Mas a verdade é que há investidores em educação
entre os que farão parte do futuro governo, o economista Paulo Guedes, por
exemplo, indicado de Bolsonaro para o Ministério da Economia, tem investimentos
em pelo menos oito empresas de educação.
Bancada pelo governo Temer (MDB), a reforma do
ensino médio aprovada em 2017 admitiu a possibilidade de que parte do ensino
médio seja feito a distância.
Com informações da Folha.
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