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22 de dezembro de 2022

Policial Militar de Pernambuco Guilerme Barros de 27 anos, matou a esposa, e mais dois colegas, deixou dois feridos e pode ter cometido, “suicidado”.

JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 2405, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL. quinta-FEIRA. 22,12. 2021.

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A

 tragédia ocorreu na terça-feira, pela manhã, 20 de dezembro de 2022, no Cabo de Santo Agostinho e no Recife, o soldado Guilherme Barros de 27 anos, da Polícia Militar de Pernambuco, (PMPE), matou a esposa Cláudia Gleice da Silva, 33 anos, grávida e mais o tenente Wagner Souza    e a Major Aline Maria Lopes e deixou mais dois feridos, Maurino Uchoa e Paulo Rebelo. 

         O soldado pertencia ao  19º Batalhão e as informações, preliminares, apontam que ele, provavelmente, estava em depressão e que o próprio batalhão já havia percebido uma certa alteração no comportamento do policial, e com a separação pode ter agravado o estado psíquico do policial.

         Segundo informações do portal da prefeitura,  Guilherme Barros foi à casa da sogra no bairro de Malaquias, no Cabo de Santo Agostinho, encontrou a esposa dormindo, e ele conseguiu em um por meio de uma janela, por fora da moradia efetuar vários disparos em Cláudia Gleice da Silva, 33 anos, que estava grávida de três meses. A mulher chegou a ser socorrida na UPA do Cabo, mas não resistiu.

    O portal da prefeitura ainda informou que: “ Em seguida, o soldado pegou um carro de aplicativo até o 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM), localizado no bairro do Pina e atirou em mais quatro colegas de trabalho, também, policiais, Wagner Souza, Aline Maria, Maurino Uchoa e Paulo Rebelo. Após baleado, Wagner Souza morreu na hora. Ele havia se formado tenente na última segunda-feira (19), um dia antes de falecer.

         Segundo o portal da prefeitura o velório do corpo do autor do crime, Guilherme Barros, iniciará nesta quarta-feira, (21, 12, 2022), no Parque das Flores.

O portal inda informou que o policial havia se despedido da mãe.

         Guilherme passou uma mensagem de áudio para a mãe, após o crime, pedindo: “Mainha, me perdoa, eu matei ela, eu não consegui. Ela ficou com muita frescura, se separou de mim. Eu não aguentei. Me desculpa por tudo, mas vou me matar. Não agora, lá na frente”.

Motorista  de aplicativo.

        Durante o trajeto do Cabo até o Pina, o motorista, Beto viveu momentos de tensão, enquanto levava Guilherme para seu destino. Segundo o motorista, por volta das 11 horas da manhã, o soldado, que não estava fardado, havia parado em frente ao carro, com a arma apontada, obrigando-o a fazer a corrida.

        Beto afirmou que ofereceu o carro para Guilherme, que negou e mandou ele obedecer suas ordens.

        Ainda no percurso, o solado fez diversas ligações, relatando ter matado a mulher e que iria se matar também:

“Vou matar meus inimigos, e vou me matar também, que não sou covarde”.

       As informações foram passadas pela advogada do motorista, Cassandra Gusmão.

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