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Jornal Edição da Manhã

20 de março de 2017

Agronegócio não pode ser desvalorizado por 'pequeno núcleo', diz Temer. Presidente comentou a operação Carne Fraca, que investiga irregularidades em frigoríficos. Ele defendeu a carne brasileira e disse que sistema sanitário no país é 'rigorosíssimo'.

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Edição de Nº 1439, (publicações no blog).

Campo Alegre de Lourdes/BA, Brasil.  Segunda - feira 20. 032017.

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Em discurso na Amcham (Câmara Americana de Comércio), em evento no qual foi homenageado em São Paulo, o peemedebista afirmou que, das "4.850 plantas de frigoríficos no Brasil, só três foram interditadas e mais 18 ou 19 vão ser investigados". No total, dos 21 estabelecimentos investigados, três foram interditados.

A operação, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (17), apura a existência de um esquema montado para liberar irregularmente licenças para venda de carne e fraudar a fiscalização de frigoríficos. Segundo a polícia, servidores do governo estão envolvidos nas irregularidades.

Temer falou sobre o escândalo da carne em discurso na reunião do Conselho de Administração da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (AmCham), em São Paulo. Ele ressaltou a importância do agronegócio na economia do país e disse que as irregularidades investigadas representam uma "coisa que será menor".

"O agronegócio para nós no Brasil é uma coisa importantíssima e não pode ser desvalorizado por um pequeno núcleo, uma coisa que será menor, apurável, fiscalizável, punível, se for o caso, mas não pode comprometer todo o sistema que nós montamos ao longo dos anos", afirmou Temer.

Temer disse ainda que o país tem um sistema "rigorosíssimo" de avaliação sanitária. "Temos 4850 plantas, mais ou menos, de frigoríficos no Brasil. Só 3 plantas foram interditadas, além das 18 ou 19 que serão investigadas. Isso num total de 4800 e tantas atinentes a essa área", afirmou o presidente.

O governo realizou uma série de reuniões no fim de semana, inclusive com embaixadores de países importadores da carne brasileira, para evitar que a operação tenha impacto muito forte na venda dos produtos para o mercado externo.

No entanto, na manhã desta segunda (20), a Comissão Europeia informou que está monitorando as importações de carne do Brasil e que todas as empresas envolvidas no escândalo de carne terão acesso negado ao mercado da União Europeia temporariamente.

China, Coreia do Sul e Chile também anunciaram restrições temporárias a produtos brasileiros.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o Itamaraty foram procurados pelo G1, mas ainda não se pronunciaram sobre as afirmações da União Europeia.

Ao final de sua fala sobre carne na AmCham, Temer disse que “se Deus quiser", o caso vai terminar "muito bem”.

“Estou tratando do assunto, porque é o assunto mais ou menos do dia, o de ontem pelo menos, mas que, se Deus quiser, vai terminar muito bem”, declarou.

Temer já havia informado no domingo que 6 das 21 unidades investigados exportaram nos últimos 60 dias. Ele não disse para quais países ocorreu a exportação.

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