Kim Kataguiri destina parte de sua
verba para funcionários que passam o dia criando memes.
Qual o objetivo de um
deputado agir assim? Em que contribui para o país? Esta é a moral de um sujeito,
eleito para representar o povo, pago com verbas públicas. Só em São Paulo elege
– se pessoas como ele, Frota, Tiririca, Janaína, e outros mais.
A indústria dos memes se tornou
ferramenta parlamentar. Estreante no Congresso, o MBL (Movimento Brasil Livre) reservou um espaço em seu gabinete para o “Departameme”. Da
verba do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos líderes do movimento
em Brasília, parte é usada para pagar os salários de funcionários que passam o
dia criando memes.
A inspiração são as pautas quentes do Congresso, geralmente acompanhadas
pela TV. A piada da vez é a confusão envolvendo a reforma da previdência. Além
de dar aval para as anedotas eletrônicas, Kim, às vezes, sugere temas.
A repartição não é exclusividade do gabinete do deputado. Em vários
Estados, o MBL banca as contas de seus “Memestérios”. Há, inclusive, um grupo
de WhatsApp que reúne os memeiros, o “Sindimeme”.
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