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13 de janeiro de 2023

Urgente: Neto Gordo foi morto, “em suposto confronto”, com a polícia. Segundo blogueiros da região, onde ocorreu a morte do suspeito. “ SOS Câmeras nas fardas dos policias. "Urgente?”.

JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 2431, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL. SEXTA - FEIRA. 13,01. 2023.

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or que o governo petista, baiano, não recorre ao uso de câmeras, nas fardas dos policiais, como foi feito em São Paulo e reduziu as mortes em “supostos confrontos”, em 57%, segundo o relatório aponta e de 63% nas lesões corporais Segundo O Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública (CCAS) da Fundação Getúlio Vargas, (FGV).


         Nos últimos quatro anos têm sido, constante, nas divulgações de ações policias, que terminam com mortes em supostos “confrontos”, na Bahia; por outro lado temos acompanhado a revolta dos familiares contestando as versões, que, geralmente, tem, sempre, a mesma narrativa, simples e imprecisas.

        Leia abaixo o que publicou um blog da região, Blog do Edyy onde ocorreu o suposto confronto.

        Urgente: ‘Neto Gordo’ morreu agora há pouco em confronto com a Cipe Central

        Morreu na manhã dessa quinta-feira (12), na cidade de Maracás, durante uma intervenção policial, o ipiauense Jorge Jesus dos Santos, 50 anos, apelidado de ‘Neto Gordo’. De acordo com as informações preliminares, ele estava com um grupo de homens que teria trocado tiros com policiais da CIPE Central. Neto acabou baleado, sendo socorrido à unidade de saúde local, mas não resistiu. Ele era suspeito de envolvimento no tráfico de drogas na cidade. Os demais suspeitos conseguiram fugir. Com Neto, foi apreendido um revólver calibre . 38. O ipiauense se mudou para Maracás após sofrer algumas tentativas de homicídios.

          Segundo o blog Vitória da Conquista, a vitima um homem identificado como Jorge Jesus dos Santos, o “Neto Gordo”, de 50 anos, natural de Ipiaú, morreu em confronto com policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe – Central), em Maracás (BA), na madrugada desta quinta-feira (12), por volta das 5 horas da manhã.

         Segundo O Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública (CCAS) da Fundação Getúlio Vargas, (FGV), publicou um relatório de pesquisa que avalia de forma positiva o impacto do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). Participaram do trabalho os pesquisadores Joana Monteiro, Eduardo Fagundes, Julia Guerra (FGV CCAS) e Leandro Piquet (USP).

        O estudo indicou que o uso das Câmeras Operacionais Portáteis (COPs) reduziu em 57% o número de Mortes Decorrentes de Intervenção Policial (MDIP) na área das unidades policiais que utilizam a tecnologia, em relação à média do período anterior à implantação da tecnologia.

       “Considerando o número de áreas tratadas, isso significa que cerca de 104 mortes foram evitadas nos primeiros 14 meses de introdução das câmeras considerando apenas a região metropolitana da capital”, destacou o relatório dos pesquisadores.

      Outros resultados avaliados foram as Lesões Corporais Decorrentes de Intervenção Policial (LCDIP). Com a implantação das câmeras, houve uma queda expressiva de 63% no total de ocorrências.

      Os pesquisadores apontaram que as câmeras contribuíram para reduzir a subnotificação de crimes de menor potencial ofensivo: “Além de Violência Doméstica, houve aumento no volume de notificações de ocorrências de baixo potencial ofensivo como Furtos, Discussões e Brigas, Agressões e Ameaças. Esses resultados sugerem que as câmeras podem reforçar o cumprimento de protocolos e a notificação de ocorrências que costumam ser subnotificadas”.      

        Temos acompanhado ao mesmo tempo, que os familiares das vitimas se indignam, em quase todas as ações de policias que finalizam com a matança do suspeito, protestam e recorrem às instituições de segurança Publica, como MP, SSPBH e à corregedoria da Pm, para desmentir, questionar, a narrativa que, geralmente, com algumas exceções, seguem o mesmo padrão, como verão abaixo.

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