ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS
EDIÇÃO DE Nº 2852, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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terça - feira, 12. 11. 2024. .
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Polícia Militar da Bahia demitiu, (exonerou),
o soldado João Wagner Madureira dos Santos, que executou a jovem Fernanda dos
Santos Ferreira, de 23 anos, em um posto de combustíveis, no município de
Ilhéus, Sul da Bahia.
Em quase um ano de investigações, os PMs ouviram testemunhas do crime e consideraram que, entre outras situações, João "abusa das prerrogativas inerentes ao cargo de policial militar, faz efetivamente uso arbitrário das próprias razões, protagoniza cenas repugnantes de agressão física e otimiza desinteligentemente a fatídico resultado que culminou com a morte".
A informação foi confirmada com exclusividade pelo Portal do Casé. O
agora ex-PM matou a jovem Fernanda dos Santos Ferreira, de 23 anos, em um posto
de combustíveis no. Segundo a Polícia Civil, uma discussão por conta de uma
caixa de som de R$ 400 motivou a ação.
Uma comissão, formada por oficiais, entendeu que João não deveria ficar na corporação, pois quase um ano de investigações, os PMs ouviram testemunhas do crime e consideraram que, entre outras situações, João "abusava das prerrogativas inerentes ao cargo de policial militar, faz efetivamente uso arbitrário das próprias razões, protagoniza cenas repugnantes de agressão física e otimiza desinteligentemente fatídico resultado que culminou com a morte da vítima".
O crime foi filmado por uma câmera de segurança. Nas imagens, é possível ver João Wagner abordando Fernanda de forma violenta, com chutes e arma em punho. Antes, os dois já tinham tido uma discussão. Segundo as investigações da Polícia Civil, o então soldado deflagrou dois tiros contra a jovem.
Na época, o titular da Delegacia de Homicídios de Ilhéus, Helder Carvalhal de Almeida, contou que a briga entre Fernanda e João começou por motivo fútil. "A situação iniciou com um desentendimento entre a vítima e a tia do autor. O policial tomou partido da tia e começou as agressões, culminando no homicídio”, detalhou. Apuração do Portal do Casé aponta que a jovem esteve na casa da tia de João, e acusou a mulher de ter furtado uma caixa de som. Após uma briga, João foi acionado.
Também na época, por meio de nota, os advogados do então PM disseram que o homicídio teria sido acidental. "As imagens não divulgadas irão provar que a arma não tinha a intenção de intimidar a vítima, mas sim afastar pessoas alteradas na localidade. Quanto ao disparo ocorrido, esse se deu de forma acidental, quando a vítima e o policial entraram em vias de fato, momento em que a vítima tenta segurar a arma do policial, acabando por acionar a tecla do gatilho de forma involuntária".
Fonte: Por tal Case, por Jean Mendes.
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