Jornal, online, Angico dos Dias Edição de Nº 1750, (publicações no blog). Campo Alegre de Lourdes/BA, Brasil. Domingo. 24. 06. 2018.
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Um dia depois de denunciar à televisão portuguesa que o ex-presidente
Lula está preso ilegalmente no Brasil, o ministro Marco Aurélio Mello, do
Supremo Tribunal Federal, responsabilizou Carmen Lúcia, presidente da corte,
pela ilegalidade; "A presidente está retendo esses processos, não
designa data para julgar. Eu liberei as duas declaratórias de
inconstitucionalidade em dezembro do ano passado", afirmou; "A
presidente, muito poderosa, não designa dia, e ficamos por isso mesmo".
Um dia depois de denunciar à
televisão portuguesa que o ex-presidente Lula está preso ilegalmente no Brasil
(saiba mais aqui), o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal,
responsabilizou Cármen Lúcia, presidente da corte, pela ilegalidade – desta vez
em entrevista ao jornalista Octavio Costa, publicada no Jornal do Brasil.
"A
presidente está retendo esses processos, não designa data para julgar. Eu
liberei as duas declaratórias de inconstitucionalidade em dezembro do ano
passado", reclamou Marco Aurélio. "A presidente, muito poderosa, não
designa dia, e ficamos por isso mesmo. Cabe, evidentemente, à parte da ação
provocar. Não sou representante da parte para brigar com a presidente",
pontuou. "Não pode uma única pessoa ficar pinçando a dedo o que vai
colocar ou não na pauta", afirmou.
Ele
reiterou que a prisão em segunda instância fere cláusula pétrea da constituição
brasileira. "A partir do momento em que sustento que (prisão) só após o
trânsito em julgado, por consequência toda prisão, não apenas a do
ex-presidente Lula, mas toda prisão açodada, temporã, é inconstitucional",
explicou. Ele espera que a situação volte à normalidade em setembro, quando o
ministro Dias Toffoli assumir a presidência do STF.
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