WhatSapp e Grupo do WhatSapp: 74 99907 9863
WhatSapp e Grupo do WhatSapp: 74 99907 9863
O médico general reformado do Exército
Ricardo Agnese Fayad, de 77 anos, terá de responder na 8ª Vara Federal Criminal
do Rio de Janeiro, por crimes de tortura cometidos, na época da ditadura
militar, no Brasil.
A prestação de
contas com a Justiça ocorre após 47 anos ele participar de sessões de tortura
contra o militante político Espedito de Freitas entre os dias 10 a 22 de
novembro de 1970.
O
médico general já perdeu o direito ao exercício profissional ao ter o registro
cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio.
A denúncia é a 31ª ação penal ajuizada pelo
Ministério Público Federal (MPF) contra agentes do Estado que praticaram crimes
contra a humanidade durante a ditadura militar. Como se trata de crime contra a
humanidade, os procuradores afirmam que o crime, apesar de ter sido cometido em
1970, não prescreve e não é passível de anistia.
Segundo o MPF, o general responde pelo crime de
lesão corporal grave, por “ofender a integridade corporal e de saúde da
vítima”, dentro do Destacamento de Operações de Informações (DOI) do Exército.
Histórico
De acordo com o MPF, Espedito de Freitas foi sequestrado e encapuzado pelo Exército, perto de casa, no Rio, e levado ao Batalhão de Polícia do Exército, onde funcionava o DOI. Lá, foi submetido a choques elétricos, chutes, pau de arara e teve o corpo queimado por cigarro.
Ainda segundo a denúncia, em uma cela, é relatado
que Ricardo Fayad determinou que fosse aplicada uma injeção em Espedito para
que ele aguentasse mais tortura.
De acordo com o MPF, o militante sobreviveu, mesmo
com várias lesões, inclusive causadas pela introdução de objetos em órgãos
genitais e desenvolveu sequelas, como sangramento intestinal, inchaço na região
escrotal, além de problemas de coluna.
As sessões de tortura contra Espedito, conforme
denúncias que estão na Comissão Nacional da Verdade, não são as únicas que
Fayad teria participado.
Fonte: Blog do esmael.
Nenhum comentário:
Postar um comentário