JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS EDIÇÃODNº 2061 (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. sextaTA - FEIRA. 24 05, 2019 WHATSAPP E GRUPO DO WHATSAPP: 74 99907 9863
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postagem no Twitter, Abraham afirmou que o chefe do Palácio de Ondina “que é de
um partido de oposição, propôs a cobrança das mensalidades dos estudantes da
universidade estadual".
Rui Costa e ministro da Educação trocam provocações nas redes.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o ministro da Educação, Abraham
Weintraub, trocaram provocações nas redes sociais. Tudo começou após o petista
baiano dizer, em um almoço com jornalistas, que a discussão sobre cobrar
mensalidades, para estudantes ricos, não pode ser “tabu”. Em uma postagem no
Twitter, o integrante da equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, de
maneira errônea, que o chefe do Palácio de Ondina “que é de um partido de
oposição, propôs a cobrança das mensalidades dos estudantes da universidade
estadual da Bahia”.
Horas depois, o
governador respondeu com ironia. “Ministro, se o senhor ainda estiver no cargo
até a semana que vem, eu lhe convido para vir à Bahia. Eu já dei banca de
matemática. Então, posso lhe ensinar, por exemplo, a fazer cálculo de
proporção, a fazer conta, para o senhor não passar vergonha nacionalmente”,
disse Rui, ao se referir a um vídeo em que Abraham Weintraub explica o
congelamento de 30% no orçamento das universidades e institutos federais. O
petista baiano também sugeriu ensinar gestão para Weintraub. “E, se quiser
também aprender gestão, aprender a não cortar recursos e sim a aplicar recursos
na Educação, criar apoio programas de apoio a juventude, como nós criamos o
programa Mais Futuro, vem aqui para a Bahia que eu te ensino como é que governa
e como que faz boa gestão para ser aprovado por 76% do povo”, acrescentou.
Ontem, durante
audiência em comissão Câmara dos Deputados, o ministro disse ser contra
cobrança de mensalidade de alunos na graduação, mas defendeu que isso ocorra
para a pós-graduação, como em alguns cursos de mestrado. “Cobrar dos alunos de
graduação eu sou contra, porque é uma discussão que vai ser muito acalorada e a
gente vai gastar uma energia gigantesca para poucos alunos que são de famílias
ricas, mas que às vezes é de família rica e tem pai desnaturado”, disse. “Mas
eu acho que se a gente focar na cobrança de pós-graduação, você não tem que
discordar. Está lá o bonitão com o diploma de advogado querendo fazer o mestrado.
E aí tem que pensar em pagar. O aluno de graduação, acho que não, esse a gente
poderia postergar. Mas o de pós, esse tem condição de pagar”.
Segundo o
ministro, no entanto, a cobrança não valeria para todos os cursos. "Não é
para toda pós-graduação, mas para algumas que têm visão de mercado, a gente aí
poderia cobrar e daria mais receita em relação ao custo, energia e retorno
financeiro”. A sessão acabou em confusão após tentativa de representantes da
União Nacional dos Estudantes, (UNE), e da União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas, (Ubes), tentarem fazer perguntas ao ministro.
A deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), que presidia a sessão,
questionou Weintraub se ele aceitaria ouvir os estudantes, e o ministro disse
que não. "Eu não quero falar com a UNE, eles não são eleitos. Eu nunca fui
filiado a UNE", disse o ministro.
Em nota, a
deputada federal baiana Alice Portugal, (PCdoB), afirmou que os presidentes da
UNE e da UBES, Marianna Dias e Pedro Gorki, foram agredidos . Segundo ela,
deputados governistas se “irritaram e incentivaram os seguranças a tirarem do
plenário Pedro e Marianna”. “O que aconteceu foi à expressão mais brutal da
tentativa de cercear o direito político dos estudantes a falarem no país. Não
bastasse a Lei da Mordaça, agora os deputados que não aceitam a opinião dos
estudantes, querem nos calar. Por que
ouvir os estudantes e a sociedade incomoda tanto este governo? No dia 30 de maio, estaremos de novo nas
ruas, porque o que está em jogo no Brasil é o caráter público, democrático e universal
da educação”, afirmou Pedro.
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