JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS EDIÇÃO DE Nº 1.945, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. Quinta - FEIRA 28 02. 2019 WHATSAPP E GRUPO DO WHATSAPP: 74 99907 9863.
FLÁVIO BOLSONARO FEZ
HOMENAGENS A POLICIAL PRESO POR EXTORSÃO.
Perdido o Melhor Jair acostumando Bolsonaro está encurralado sem saída. |
O senador
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) concedeu uma moção de louvor e congratulações ao
policial civil Flávio Pacca quando era deputado estadual na Alerj; o policial
civil foi preso na manhã desta quinta-feira (28) em operação do Ministério
Público e da Corregedoria da corporação que mira agentes que realizavam
extorsões contra comerciantes envolvidos em atividades criminosas; o filho do
presidente Jair Bolsonaro justificou a homenagem lembrando uma operação
policial na Rocinha, Zona Sul do Rio, em outubro de 2005, que matou o
traficante conhecido como 'Bem-Te-Vi'; ligações do clã Bolsonaro com o crime no
Rio estão cada vez mais evidentes.
O senador Flávio Bolsonaro, (PSL-RJ), concedeu uma moção de
louvor e congratulações ao policial civil Flávio Pacca quando era deputado
estadual na Assembleia Legislativa do Rio, (Alerj). O policial civil foi preso
na manhã desta quinta-feira, (28), em operação do Ministério Público e da
Corregedoria da corporação que mira agentes que realizavam extorsões contra
comerciantes envolvidos em atividades criminosas.
governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), às esquerda e o O policial civil Flavio Pacca Castelo Branco, consultor de segurança do governador do Rio de Janeiro. |
Consultor de segurança do
governador do Rio foi preso em operação contra policiais acusados de extorsão.
O policial civil Flavio Pacca Castelo Branco, consultor de segurança do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi preso na manhã desta quinta-feira (28) em uma operação da Corregedoria da Polícia Civil e do Ministério Público estadual (MPRJ) contra agentes acusados de extorsão.
No dia 10 de novembro de 2005, o
filho do presidente Jair Bolsonaro justificou a homenagem lembrando uma
operação policial na Rocinha, Zona Sul do Rio, em outubro de 2005, que matou o
traficante conhecido como 'Bem-Te-Vi'.
"Este policial foi um dos
responsáveis por 'recuperar' esse marginal, visto que a sociedade tem a certeza
de que ele nunca mais estará apto a viciar o filho de ninguém, nem a levar o
terror aos cidadãos fluminenses, prestando um relevante serviço social à
população",
diz o documento assinado por Flávio e pelo então deputado estadual Coronel
Rodrigues.
Por meio de
sua assessoria, Flavio Bolsonaro disse que sempre atuou na defesa de
agentes de segurança pública e que é "natural ter concedido centenas de
homenagens por ações que mereceram reconhecimento". "Não há como
prever fatos posteriores às homenagens. Porém, aqueles que cometem erros devem
responder por seus atos", diz a nota.
A homenagem revela cada vez mais a
ligação do clã Bolsonaro com o crime no Rio. Em janeiro, a polícia fluminense
prendeu milicianos acusados de exploração imobiliária ilegal. Um deles está
foragido: ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo
MP-RJ como o chefe o do chamado Escritório do Crime, braço armado do grupo,
suspeito de envolvimento na morte de Marielle. A mãe do ex-policial trabalhou
no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. O próprio parlamentar fez homenagens
ao ex-capitão.
Flávio Bolsonaro, também, havia justificado o assassinato da
juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros, após uma emboscada em 2011, no município
de Niterói.
"Que Deus tenha essa juíza,
mas a forma absurda e gratuita com q ela humilhava policiais nas sessões
contribuiu p ter mts inimigos", escreveu Flavio Bolsonaro na época pelo
Twitter.
Investigações apontaram que a
magistrada estava em uma lista de 12 pessoas marcadas pra morrer. De acordo com
a Divisão de Homicídios, o crime teve um mentor, depois de serem feitas escutas
telefônicas autorizadas pela Justiça e apreensões nas casas dos três policiais
militares acusados de homicídio de um jovem em São Gonçalo. A juíza decretou no
mesmo dia a prisão dos PMs.
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