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10 de fevereiro de 2019

PM: Depois de condenado por tortura foi reintegrado à corporação e promovido a capitão.




 JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS  EDIÇÃO DE Nº 1.927, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL.  DOMINGO. 10. 02. 2019 WHATSAPP E GRUPO DO WHATSAPP: 74 99907 9863.
          Um tenente da Polícia Militar condenado por tortura retornou à corporação, 15 anos depois, e foi promovido a capitão. As informações são do jornal Extra.

         Este é o Brasil que você quria, o Brasil do Bolsotortura e mata.



          Em 2004, Djalma dos Santos Araújo foi acusado de entrar na casa de Nelson Souza dos Santos, 31, com outros cinco policiais, em uma busca por armas e drogas. Posteriormente, o morador contou que os policiais colocaram um saco plástico em sua cabeça, deram choques, apertaram seus dedos, mamilos e lábios com alicates e o empalaram com um cabo de vassoura.

          Após a denúncia, todos os envolvidos foram condenados. No entanto, Djalma permaneceu na ativa. O caso permaneceu na Justiça até que, em 2009, desembargadores da Seção Criminal do tribunal do Rio de Janeiro decidiram que o tenente era "indigno ao oficialato". Ele recorreu e perdeu todos os recursos possíveis até 2014. Em 2015, sua demissão foi assinada pelo governador Luiz Fernando Pezão.

          Djalma entrou com um mandado de segurança contra o Estado, com o argumento de que o processo durou mais tempo do que o estabelecido em lei. Foram 10 anos, quando o máximo permitido são seis anos.

          Em maios de 2016, os desembargadores do Órgão Especial do TJ determinaram, por unanimidade, que o tenente fosse reintegrado à PM. Djalma então alegou que "a reintegração não ocorreu de forma plena", já que alguns oficiais de sua turma já eram majores.

          Em outubro de 2018, o então presidente do Tribunal de Justiça, Milton Fernandes de Souza, concordou com o argumento. A promoção de Djalma ocorreu em dezembro, por "pelo critério de antiguidade".


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