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erbas
da saúde, segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta
o Presidente usou nas verbas da saúde para comprar os
votos dos deputados, para aprovar a reforma da previdência social.
Luiz Henrique Mandetta (Campo Grande, 30 de novembro de 1964) é um médico ortopedista e político brasileiro. Foi deputado federal e atualmente é Ministro da Saúde no governo de Jair
Bolsonaro.
PDT vai processar Tábata Amaral e outros sete
deputados que votaram a favor da reforma da Previdência.
Segundo assessoria, a Comissão de
Ética deve se reunir a partir da próxima semana. Decisão final será do
diretório nacional.
RIO e BRASÍLIA — O PDT vai
abrir um processo interno na Comissão
de Ética do partido contra os oito deputados que
contrariaram a orientação partidária e votaram a favor do texto base da reforma da Previdência . Oito
dos 27 parlamentares da sigla — incluindo Tábata Amaral (SP) — divergiram do posicionamento
aprovado por maioria do diretório nacional pedetista, crítico ao projeto do
governo de Jair Bolsonaro . A decisão
final caberá ao diretório nacional do partido.
Depois de sinalizar apoio à expulsão dos oito deputados, o presidente nacional
do PDT, Carlos Lupi, adotou postura cautelosa sobre eventuais punições a eles.
Nesta quarta-feira, ele havia sinalizado que poderia expulsar parlamentares da
legenda que votassem "sim" ao texto. "Quem quiser o lado dos
banqueiros, que vá para o lado de lá", escreveu no Twitter. Nesta tarde, disse
à ÉPOCA que a Comissão de Ética do
partido terá o desafio de assegurar a sintonia de votos da bancada pedetista
sem perder cadeiras na Casa.
— Muitos [deputados] desejam ser expulsos. Não podemos ser ingênuos
de atender o objetivo de um deputado de votar contra o partido. Ao mesmo tempo,
não podemos ficar com gente que não vota com a orientação partidária. Por que é
deputado se não segue a orientação partidária? Mas também não podemos perder o
mandato. Esse é o desafio da Comissão de Ética — ressaltou Lupi.
O vice-presidente do partido, Ciro Gomes (CE), destacou no
Twitter, na quarta-feira, defender a expulsão dos deputados "que votarem
contra o povo nesta reforma elitista".
O líder do PDT, André Figueiredo (CE), afirmou que é preciso haver
algum tipo de punição, mas ressaltou que a Comissão de Ética é que vai definir
qual será essa punição:
É
lógico que dentro de cada partido que tem uma vida partidária determinada,
que tem um estatuto, não podemos fazer com que parlamentares não sigam a
orientação em cima de um tema que é fulcral para o partido, que é a reforma da
Previdência, e que isso fique por isso mesmo. Todos eles terão que responder um
processo no Conselho de Ética, mas a pena quem vai definir é o próprio
conselho.
Figueiredo disse que Tabata tem "um presente e um futuro
maravilhoso", mas destacou que não quer "fulanizar" a questão
nela e que a mesma decisão será tomada para todos. Ele disse que ainda não
conversou com nenhum dos dissidentes.
— A Tabata para mim, evidentemente, é um menina que tem um
presente e um futuro maravilhoso, mas não quero fulanizar. Ela vai responder
perante o eleitorado dela, tem gente que aplaude, tem muita gente que está
batendo. Mas vamos tomar a decisão, e o que vale para um, vale para outros.
Estatuto prevê punição
O estatuto do PDT prevê as sanções de advertência, suspensão e
expulsão a filiados. Segundo a assessoria do PDT, a partir da próxima semana, a
Comissão de Ética se reunirá para analisar os oito casos. Um processo será
montado na Comissão de Ética, e os deputados então poderão apresentar sua
defesa. Os argumentos serão avaliados e comporão um parecer da comissão a ser
entregue à Executiva nacional do partido. Com base no parecer, o diretório
nacional tomará a decisão.
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