JORNAL, ONLINE, ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS EDIÇÃO DE Nº 20141, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/BA, BRASIL. Segunda - feira. 29, 07, 2019
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ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça
do governo Bolsonaro, considerava fraca a delação de Palocci, mas decidiu
divulgá-la antes da eleição para apoiar aquele que uma vez eleito presidente se
tornaria seu chefe.
Todas as denuncias a cima é sem provas e sem fundamento, visto que agora está escancaradamente comprovadas com as denuncias da vaza jato. |
O ex-juiz Sergio Moro, atual ministro
da Justiça do governo Bilsonaro considerava fraca a delação de Palocci, mas
decidiu divulgá-la antes da eleição para apoiar aquele que uma vez eleito
presidente se tornaria seu chefe. Reportagem dos jornalistas Ricardo
Balthazar, da Folha, e Rafael Moro Martins, do The Intercept Brasil aponta que
foi política a decisão de Sergio Moro de divulgar a delação do ex-ministro
Antonio Palocci seis dias antes do primeiro turno da eleição presidencial do
ano passado.
É o que mostram as mensagens
trocadas na época por procuradores da Operação Lava Jato.
Os diálogos, obtidos pelo The
Intercept Brasil, indicam que Moro tinha dúvidas sobre as provas apresentadas
por Palocci, mas decidiu divulgá-las porque considerava que isto dividiria os
seguidores do PT.
"Russo comentou que embora seja
difícil provar ele é o único que quebrou a omerta petista", disse o
procurador Paulo Roberto Galvão a seus colegas num grupo de mensagens do
Telegram em 25 de setembro.
Russo era o apelido que eles usavam
para designar Moro e associavam os petistas à Omertà, o código de honra
dos mafiosos italianos.
A procuradora Laura
Tessler, segundo a reportagem, considerava que era difícil provar a delação de
Palocci: "Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da
delação dele", afirmou.
As informações
constituem mais uma demonstração de que Moro agiu não como juiz, mas
politicamente para prejudicar o PT e favorecer Bolsonaro nas eleições
presidenciais.
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