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19 de agosto de 2023

A Bahia além de ter a policia que mais mata no Brasil, também, lidera em número de assassinatos de quilombolas, pois já são 11 mortes na última década.

JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 2619, (PUBLICAÇÕES NO BLOG)CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL  Sábado,  19, 08. 2023..

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    os 30 quilombolas assassinados no Brasil, 11 foram assassinados na Bahia, segundo um levantamento da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq).

              Segundo A Revista Carta Capital: "Mais uma Ialorixá negra foi assassinada, pelo racismo. Maria Bernadete Pacífico morreu no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, na noite de quinta-feira, (17, 08, 2023). De acordo com seu filho, Welington, ela levou doze tiros na região do rosto. 

              O estado que lidera o ranking é justamente a Bahia, que, também, tem a policia que mais mata no Brasil.

              Inclusive agora que completou 11 casos, incluindo a morte da Mãe Bernadete Pacífico, de 72 anos, que era líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, no município Simões Filho; ela foi assassinada nesta quinta – feira, (17, 08, 2023), Ela, era uma das coordenadoras da Conaq, e lutava pelo reconhecimento oficial do seu território e denunciava os crimes ambientais, na região, por isto era alvo dos criminosos e foi assassinada dentro de casa, seis anos depois do homicídio do seu filho, em circunstâncias semelhantes, ou seja, por ser líder também

          “O assassinato da Mãe Bernardete se junta a outros assassinatos que estão sem solução. Isto é muito grave, pois 30 quilombolas foram assassinadas ao longo dos anos. Queremos cobrar do Estado brasileiro uma posição. Em declaração ao O Globo Biko Rodrigues, coordenador da Conaq disse: “Não dá para, simplesmente deixar o sistema de justiça ignorar as violências que está agindo e executando lideres nos territórios quilombolas”.

       Dos 30 assassinatos ocorridos desde 2013, poucos foram elucidados. Em muitos casos havia sinais de execução, mas houve, também, mortes com evidências de violência sexual, ou de feminicídio. Segundo a Conaq, as disputas por terras acabam sendo motivações, para muitos dos conflitos.

         “Existe uma disputa por terra muito ferrenha. Foi negado a nós, negros e negras, o direito à terra, apesar de estarmos nos territórios há mais de 400 anos. Isso é fruto do racismo fundiário que existe no país e esse racismo é responsável por deixar pessoas longe da terra”, disse Rodrigues, em nota, que também reclamou sobre o orçamento enxuto do governo federal para esse tema.

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