PMs da Bahia foram acusados de atirar pelas costas, no jovem quilombola, José William Santos Barros, de 26 anos, dentro da comunidade do Lagadiço... leia mais

JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS  EDIÇÃO DE Nº 2637, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL  terça - FEIRA,  30, 08. 2023..

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e acordo com a associação de moradores da Comunidade do Quilombola do Alagadiço, em Juazeiro, na Bahia, policiais Militares teriam baleado o jovem de 26 anos de idade, José William Santos Barros, de 26 anos, pelas costas.

Foto: Portal do Holando. Edição Angico dos Dias Notícas.

          O assassinato do jovem José William causou indignação ao Movimento negro, que cobra ações federais depois da segunda morte de quilombola, na Bahia, neste mês, 26 de agosto de 2023. O crime aconteceu na noite do último domingo (27), pouco mais de uma semana depois da morte da líder quilombola Mãe Bernadete, que também aconteceu no estado.

          O jovem José William Santos Barros, de 26 anos, foi baleado nas costas, na Comunidade Quilombola do Alagadiço, em Juazeiro, na Bahia. O crime aconteceu na noite do último domingo (27), pouco mais de uma semana depois da morte da líder quilombola Mãe Bernadete, que também aconteceu no estado. A Bahia acumula o maior número de assassinatos de quilombolas do país na última década.

          A associação de moradores da Comunidade do Alaçadiço, informou que William foi baleado, pelas costas, dentro da comunidade pela por policiais, ( PMs), da Polícia Militar baiana.

        Segundo a CNN Brasil, em nota a associação de moradores do Alagdiço emitiu uma nota: “É com indignação e tristeza que observamos as circunstâncias em torno dessa fatalidade. A Polícia Militar alegou que o jovem estava empinando uma moto, porém, o testemunho de membros da nossa comunidade contradiz essa versão. Segundo relatos de testemunhas, William estava, simplesmente, em pé na motocicleta quando foi alvejado fatalmente pela polícia”,

             Mas uma vez os PMs usam da tal: “ um suspeito, que estava em uma motocicleta e entrou em confronto com os PMs assim fica fácil matar e não ser punido, pois morto não fala para se defender, porém, geralmente, parentes, amigos e vizinhos se manifestam, contestando as versões que em muitos casos são fantasiosos, para não classificar de bizarra, porque são crimes cometidos por agentes públicos que deveriam nos dar segurança, mas ao contrário, em muitos casos tem agido de forma criminosos, com exceção de alguns casos.

           é apurado pela 1ª Delegacia Territorial de Juazeiro. De acordo com a Polícia Civil, os policiais militares relataram que a vítima era um suspeito, que estava em uma motocicleta e entrou em confronto com os PMs. Ele foi socorrido pelos próprios agentes para um hospital regional, mas não resistiu. Uma arma de fogo foi apreendida na ocorrência.

 

           Depois da morte do quilombola, a Educafro divulgou uma carta aberta ao governo, na qual que pede maior atenção e cobra ações efetivas dor órgãos competentes, em especial, do Ministério Público. O projeto estima que 80% dos casos de crimes contra quilombolas são subnotificados.

 

          William é o 12º quilombola assassinado em uma década na Bahia. Ao todo, morreram 30 quilombolas na última década em território nacional. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o estado é o mais violento do país para este grupo e acumula o maior número de mortes de quilombolas no Brasil.

 

          Na sexta-feira (25), o governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT) esteve com a ministra Rosa Weber, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e o desembargador Nilson Soares Castelo Branco, presidente do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), para discutir ações de garantias de direitos das comunidades quilombolas, em especial sobre o caso da morte de Mãe Bernadete Pacífico.

Fonte da Informação: CNN Brasil.