JORNAL, ONLINE,ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS EDIÇÃO DE Nº 2622, (PUBLICAÇÕES NO BLOG). CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL SÁBADO, 19, 08. 2023..
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articiparam
da operação, para cumpriram sete mandados de prisão e cinco de busca e
apreensão, os agentes da Procuradoria-Geral da República, (PGR), e a Polícia
Federal, (PF), na manhã da sexta-feira (18, 08, 2023).
A ação para prender os integrantes e
ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal. denominada Incúria foi o
resultado da denúncia, que o Grupo Estratégico de Combate aos Atos
Antidemocráticos da PGR encaminhou, semana ao Supremo Tribunal Federal, (STF).
A investigação concluiu que, a cúpula
da PM deixou de agir, para facilitar a invasão das sedes dos Três Poderes, em
razão do alinhamento ideológico com os manifestantes golpistas.
Os presos nesta ação são acusados de
cometerem os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e por
infringir a Lei Orgânica e o Regimento Interno da PM.
Segundo o g1, a defesa do coronel Naime afirmou que
recebeu a operação com estranheza e que: "O Naime é inocente e vamos
comprovar isso", afirmou Gustavo Mascarenhas.
Já a defesa do coronel Fabio Vieira,
em nota manifestou "absoluta preocupação", em relação à forma como
foi feita a aplicação da teoria da omissão imprópria e as demais medidas
penais.
O
Blog do Gilberto Lima detalhou quem são os acusados e seus cargo e
responsabilidades.
Veja abaixo coo o Blog do Gilberto
Lima descreveu.
Coronel Klepter Rosa Gonçalves, atual
comandante-geral da PM do DF; veja foto);
Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos
Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da PM;
Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra,
ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da PM;
Coronel Jorge Eduardo Naime; ex-chefe do
Departamento de Operações (DOP) da PM, que estava de folga no dia dos ataques;
Major Flávio Silvestre de Alencar, comandava o
6º Batalhão da PMDF, responsável pela Praça dos Três Poderes e Esplanada dos
Ministérios;
Tenente Rafael Pereira Martins, atuou no dia
dos atos antidemocráticos;
Coronel Fábio Augusto Vieira,
ex-comandante-geral da PM do DF, de folga no dia dos ataques.
Coronel Klepter Rosa Gonçalves
Foto: Blog do Giberto Lima
Rosa era subcomandante da Polícia
Militar do DF e um dos responsáveis pela tropa no dia 8 de janeiro, dia da
invasão às sedes dos Três Poderes. Foi ele quem autorizou a folga do então
chefe do Departamento Operacional da PM, o coronel Jorge Eduardo Naime, entre
os dias 3 e 8 de janeiro.
Klepter Rosa foi nomeado
interinamente pelo ex-interventor federal Ricardo Cappelli para assumir o
comando-geral da PM, no dia 10 de janeiro. Já no dia 15 do mesmo mês, ele
assumiu definitivamente o comando-geral da corporação no lugar do coronel Fábio
Augusto Vieira.
Coronel
Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
Foto: Blog do Giberto Lima
O coronel é ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF. Ele era o oficial encarregado de fixar os horários dos policiais militares nas escalas do dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Casimiro foi nomeado pelo ex-secretário de Segurança Público Anderson Torres.
No dia 11 de janeiro, ele foi
exonerado pelo ex-interventor federal Ricardo Cappelli. O coronel Casimiro
chegou a dizer que, no dia 8 de janeiro, não estava no comando nem na função de
comandante. Ele afirmou que escalou o major Flávio Silvestre de Alencar no
final de sábado, 7 de janeiro, a pedido do departamento operacional. Essa
informação foi dada no depoimento à CPI da CLDF, em 5 de junho.
Coronel Paulo José Ferreira de
Sousa Bezerra
Foto: Blog do Giberto Lima
O Departamento de Operações da PMDF
estava sob responsabilidade do coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra,
que atuava como chefe interino, à época. Um relatório da Polícia Federal
identificou que, de fato, Paulo José deveria ter cumprido o plano de segurança,
mas não o fez. Paulo José foi convocado para prestar depoimento na CPI dos Atos
Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, mas apresentou atestado e não
foi.
Coronel Jorge Eduardo Naime.
Naime era chefe do Departamento
de Operações da PM em 8 de janeiro, mas estava de licença-recompensa desde o
dia 3 do mesmo mês. Ele foi exonerado do cargo em 10 de janeiro e está preso
desde 7 de fevereiro.
O coronel foi alvo da Operação
Lesa Pátria da Polícia Federal, que apura a omissão de militares no
enfrentamento aos vândalos e também a suspeita de colaboração com os atos
golpistas.
A defesa de Naime já tentou
revogar a prisão dele no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a
Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que a soltura dele poderia
representar riscos à investigação.
O ministro do STF Alexandre de
Moraes afirmou que as condutas do militar "são gravíssimas" e que não
há alteração dos elementos que justificaram a prisão. Na decisão, o ministro também
disse que é preciso esclarecer ainda a real motivação da ausência de Naime em
um momento tão sensível como o dia 8 de janeiro.
Major Flávio Silvestre de Alencar
Flávio disse em um grupo de conversas de militares que "na primeira manifestação, é só deixar invadir o Congresso". A mensagem foi enviada em 20 de dezembro, antes dos ataques do dia 8 de janeiro. A conversa aconteceu em um grupo chamado "Oficiais PMDF". Na troca de mensagens, os policiais comentavam sobre possíveis manifestações em Brasília.
Tenente
Rafael Pereira Martins.
O policial militar atuou durante a
invasão às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Em depoimento à Polícia
Federal, o tenente afirmou que o "baixo efetivo" da PM na Esplanada
dos Ministério "ocasionou a dificuldade em conter os manifestantes".
Martins disse ainda que, por volta das 15h30 do dia 8 de janeiro, ordenou a
retirada da tropa de choque da PM porque "diversas armas não letais"
apresentavam pane e havia pouca munição química.
Coronel Fábio Augusto Vieira.
Fábio Augusto era comandante-geral da
PM no dia dos atos terroristas, cargo que ocupava desde abril de 2022. Ele foi
exonerado e preso, no dia 10 de janeiro, por determinação do ministro do STF
Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, havia fortes indícios de que os
ataques do dia 8 de janeiro só puderam ocorrer com a participação ou omissão
das autoridades de segurança do DF.
Fábio Augusto foi solto dia 3 de
fevereiro. Alexandre de Moraes considerou o relatório do ex-interventor federal
Ricardo Capelli, que apontou que, a princípio, o ex-comandante não teria sido
diretamente responsável pelas falhas das ações de segurança que resultaram os
atos criminosos.
De acordo com o relatório, Vieira
atuou na operação, tendo inclusive se ferido em confronto direto com
manifestantes e que as solicitações de reforço feitas por ele não foram
atendidas.
Fonte Blog do Gilberto Lima.
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