Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

30 de junho de 2025

Dois mortos e nove feridos, no 'paredão': ataque aconteceu em área do BDM, que é disputada, principalmente, pelo Comando Vermelho (CV).

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3062

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

segunda - feira, 30/ 06/ 2025.       

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esde o acontecimento, as forças de segurança estão atrás para descobrir os autores do ataque no Alto do Cabrito, na madrugada deste domingo (29), que deixou 11 baleados, dos quais dois morreram e nove ficaram feridos, sendo dois estão graves.

Foto: Correiros.

          A princípio, uma condição é menos provável, de que tenha sido realizado pelo Bonde do Maluco (BDM).

          "Não faz sentido. A área do ataque é dominada pelo BDM", diz um policial militar que atua na região, que é disputada principalmente pelo Comando Vermelho (CV). 

          Alef Santos Alves e Alex Nepomuceno dos Santos, ambos de 19 anos, mortos na madrugada deste domingo, (29/ 06/ 2025), durante um "paredão" no Alto do Cabrito, trabalhavam no comércio local, segundo moradores. 

          Segundo a Polícia Militar,  pouco antes da 0:0 horas30 equipes da 14ª CIPM foram acionadas pelo CICOM para averiguar uma ocorrência de disparos de arma de fogo na região da Rua 20 de Agosto. "Segundo relatos colhidos no local, um veículo Fiat Punto branco passou em frente ao Mercado Super Barato e efetuou diversos disparos contra pessoas que estavam reunidas. As vítimas foram socorridas por populares antes da chegada das viaturas."

          De acordo com a Polícia Civil, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, (DHPP), realiza diligências investigativas para identificar e prender os autores do ataque a tiros que resultou nas mortes de Alex Neponuceno dos Santos e Alef Santos Alves, ambos com 19 anos, além de nove feridos.

          "Equipes do Departamento de Polícia Técnica, (DPT), foram acionadas e os laudos periciais vão complementar as investigações, com a finalidade de esclarecer a autoria e motivação do crime", disse PC.

O Major da PM do Pará, José Rogério da Silva Holanda foi enviado a Portugal a serviço, depois de ser filmado agredindo verbalmente e ameaçando a própria mãe.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 30621

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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segunda - feira, 30/ 06/ 2025.      

O

 Policial major José Rogério da Silva Holanda foi flagrado, em vídeo que circularam nas redes sociais e ganharam grande repercussão nesta semana, ameaçando de agredir a própria mãe.


Foto: G1 Globo e Portal Toca News.

          O envio dele a serviço para Portugal foi publicado em portaria assinada pelo governador Helder Barbalho.

           O major da Polícia Militar do Pará, José Rogério da Silva Holanda, foi filmado ameaçando agredir a própria mãe. As imagens circularam pelas redes sociais.

          O vídeo da ameça viralizou na quarta-feira (25). No mesmo dia, um decreto assinado pelo governador Helder Barbalho (MDB) revelou que o militar será enviado para Portugal entre 28 de junho e           

          5 de julho a serviço do Estado. O decreto foi publicado na quinta – feira, (26/ 06/ 2025), no Diário Oficial do Estado (DOE).

          O oficial José Rogério da Silva Holanda aparece agredindo verbal e fisicamente a própria mãe, durante uma discussão registrada dentro da casa da família, localizada no bairro da Pedreira, em Belém.

        O conteúdo viralizou rapidamente, principalmente pela violência e agressividade do comportamento do policial, que, visivelmente exaltado, grita e faz ameaças à mãe — que, mesmo diante da situação, tenta registrar o momento com o celular.

            “Quem filma a polícia é vagabundo. Vai me filmar? Vai me filmar? Vou jogar esse caralho na piscina. Vai filmar polícia? Vai te fder**”, grita o major no vídeo, momentos após agredir a mãe.

          No mesmo vídeo, é possível ouvir o pai do policial reagindo, incrédulo com a cena, “Respeita a tua mãe”, diz ele, tentando conter a fúria do filho.

          Corregedoria acompanha o caso.

Diante da repercussão e da gravidade dos fatos, a Corregedoria da Polícia Militar do Pará informou que abriu procedimento investigativo para apurar a conduta do oficial. A instituição ressaltou que não compactua com comportamentos violentos, especialmente no ambiente familiar, e que o caso será analisado com o devido rigor.

          A identidade da mãe do major não foi divulgada, mas, segundo fontes locais, ela não precisou de atendimento médico e teria sido ouvida pela corregedoria, que está reunindo depoimentos e analisando as imagens.

          Nas redes sociais, a população expressa revolta com a cena. Comentários cobram punição exemplar ao policial, apontando o contraste entre o cargo de autoridade que ele ocupa e a violência contra uma mulher idosa e sua própria mãe.

28 de junho de 2025

Assista ao vídeo da extremista e ex-deputada Federal foragida, na Itália, Carla Zambelli voltou a parecer em vídeo e convocando seguidores bolsonaristas para manifestação em São Paulo, neste próximo domingo.

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 30620

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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sábado, 28/ 06/ 2025.      

M

esmo com o nome na lista da difusão vermelha da Interpol, a deputada federal, licenciada, Carla Zambelli fez um vídeo convocando apoiadores para a manifestação de domingo, 29/ 06/ 2025, favor do extremista Bolsonaro do Pl.

                                                               Foto: GZH.

          Carla Zambelli condenada há 10 anos de prisão, foragida e com o nome Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), se manifestou, por meio de um compartilhado nas redes sociais do deputado federal bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL), convocando apoiadores para participarem de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), no domingo (29/6).

         No vídeo, Zambelli se apresenta como deputada do estado de São Paulo e “exilada política na Itália”.

         “Queria pedir para cada um de vocês me representar neste dia 29 de junho, vocês que votaram em mim, os que votaram em nossa base, por favor, não desistam. Não desistam por todos aqueles que estão presos, exilados e que precisam da sua ajuda agora”, suplicou.

         A extremista condenada há 10 anos de prisão Zambelli continuou dizendo que, desde 2011, escuta pessoas dizerem que ela os representa, mas que o cenário se inverteu. “Agora, eu digo para vocês: vocês me representam. Por favor, compareçam na Paulista dia 29 às 14, horas. O Brasil precisa de todos vocês. Um grande abraço a todos”, disse ela.

27 de junho de 2025

Taxação BBB: Lula e PT miram bilionários, bancos e bets.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 30619

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sexTA-feira, 27/ 06/ 2025.     

O

 debate sobre justiça tributária no Brasil ganhou um novo capítulo. O PT lançou a campanha “Taxação BBB: bilionários, bancos e bets”, defendendo que quem ganha muito deve, enfim, pagar a conta.

                                  Foto: Poder 360

          A sigla, conhecida do grande público pelo reality show global, foi apropriada politicamente para denunciar o peso desigual da carga tributária no país.

           A campanha circula nas redes sociais com um vídeo direto, sem meias-palavras: “Quem ganha até R$ 5 mil não vai pagar nada de imposto de renda. Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil terá redução no desconto. E quem sempre escapou dos impostos — bilionários, bancos e plataformas de apostas — vai finalmente pagar mais.” 

         A medida faz parte da reestruturação do Imposto de Renda proposta pelo governo Lula, sob comando do ministro Fernando Haddad. Segundo o Planalto, mais de 20 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com a isenção, o que pode injetar R$ 10 bilhões na economia real, fortalecendo o consumo, o comércio e os empregos.

          Bastidores da campanha: PT testa narrativa para o Congresso.

          Nos bastidores, a estratégia do PT é clara: mobilizar a opinião pública antes que o projeto entre oficialmente na pauta do Congresso, prevista para o segundo semestre. Serão ao menos cinco vídeos nas redes, conforme confirmou o secretário de Comunicação do partido, Jilmar Tatto.

          A leitura no Planalto é de que o apelo à justiça tributária pode ampliar o apoio popular e pressionar parlamentares, inclusive do Centrão, que relutam em mexer nos privilégios dos super ricos. O governo também prepara sua própria campanha institucional para reforçar o discurso.

          Haddad tenta blindagem política e fiscal.

A equipe econômica aposta na Taxação BBB como pilar de equilíbrio fiscal e blindagem social. Haddad tem dito, em reuniões reservadas, que é impossível manter programas sociais robustos e as contas públicas em ordem sem corrigir as distorções no sistema tributário, onde bilionários, bancos e apostas digitais contribuem muito aquém do que lucram.

O ministro Flávio Dino do STF pressiona por transparência nas emendas parlamentares.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 30619

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sexTA-feira, 27/ 06/ 2025.     

O

 Supremo Tribunal Federal (STF) colocou as emendas parlamentares no centro do debate institucional nesta sexta-feira (27), ao realizar audiência pública para discutir a transparência no uso desses recursos.


                                                      Foto: Blog do Esmael.

          O movimento acontece em meio à quarta fase da Operação Overclean, que apura desvios milionários de emendas na Bahia e tem como alvo o deputado federal Félix Mendonça (PDT-BA).

          A audiência foi convocada pelo ministro Flávio Dino, relator de três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs 7688, 7695 e 7697) que contestam o atual modelo de distribuição e fiscalização das emendas. Dino defendeu que o STF cumpre seu papel constitucional ao exigir rastreabilidade e lisura no repasse desses recursos públicos.

          “A discussão das emendas não está dissociada do que debatemos ontem sobre o Marco Civil da Internet. Em ambos, tratamos de direitos constitucionais que exigem equilíbrio e responsabilidade”, disse o ministro, ao comparar o tema das emendas ao julgamento que tornou parcialmente inconstitucional o Artigo 19 do MCI.

          O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também participaram da audiência. Ambos são críticos das decisões recentes do Supremo que, na prática, restringiram o pagamento de emendas sob suspeita ou sem identificação clara dos parlamentares beneficiados.

          Bastidores baianos e a operação da PF

          Enquanto o STF discute o futuro das emendas, o caso Félix Mendonça alimenta o desgaste político do instrumento. A Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em Salvador e cidades do interior baiano, como Camaçari, Boquira e Ibipitanga. Prefeitos e o assessor do deputado também foram afastados de suas funções.

          Segundo as investigações, o grupo operava um esquema de desvio de recursos de emendas parlamentares com a atuação direta do assessor Marcelo Chaves Gomes e prefeitos aliados. Dinheiro em espécie foi apreendido na casa de um dos ex-prefeitos investigados.

          Félix Mendonça nega irregularidades e afirma que sempre atuou “com correção, ética e seriedade”. Segundo ele, os repasses ocorreram de forma lícita, com “ganho exclusivamente político”.

Risco de crise institucional

          A ofensiva do STF sobre as emendas e o avanço das operações da PF elevam o clima de tensão entre os Poderes. Nos bastidores do Congresso, líderes avaliam que a pressão do Judiciário, somada à crise política envolvendo emendas, pode travar votações de interesse do governo.

         Além disso, parlamentares reclamam do que consideram “invasão de competências” por parte do Supremo, especialmente após a decisão que suspendeu as emendas de relator (RP9) e as de comissão (RP8), consideradas inconstitucionais.

         O ministro do STF Flávio Dino, por sua vez, rechaça a narrativa de perseguição e reforça que o Judiciário apenas cumpre o que a Constituição determina: transparência, rastreabilidade e respeito ao devido processo legal no uso de dinheiro público.

Projeção e impacto político

          O debate sobre as emendas não deve arrefecer. A tendência, segundo fontes do Congresso, é que o Supremo mantenha o cerco por mais transparência e que novas fases da Operação Overclean possam atingir outros parlamentares e prefeitos.

          Com o orçamento da União cada vez mais dominado por emendas impositivas, o tema se tornou um dos principais pontos de tensão na engrenagem institucional do país. No meio desse embate, cresce o risco de paralisia legislativa e desgaste entre STF, Planalto e Congresso.

Lula decide acionar STF contra derrubada do IOF e tensiona relação com o Congresso.

 ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 30618

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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sexTA-feira, 27/ 06/ 2025.     

O

 presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu partir para o confronto institucional e acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a derrubada do decreto que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

                                                       Foto: Blog do Esmael.

          A medida, que havia sido revogada pelo Congresso na última terça-feira (25), reacendeu o embate entre Executivo, Legislativo e Judiciário, com potencial para agravar o clima político em Brasília.

Nos bastidores do Planalto, a irritação com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é evidente. Aliados de Lula apontam que Motta atropelou o governo ao levar a votação do decreto do IOF para o plenário sem aviso prévio. A derrota, considerada histórica, foi interpretada no governo como um gesto de antecipação da disputa eleitoral de 2026.

          A Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada por Jorge Messias, já iniciou os estudos jurídicos para formalizar a ação no STF. Segundo integrantes da equipe econômica, a derrubada do decreto fere o princípio da separação de poderes, uma vez que a Constituição garante ao Executivo a prerrogativa de alterar as alíquotas do IOF. 

          O próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vinha defendendo a judicialização como forma de proteger o que o governo chama de agenda de “justiça tributária” — um pacote de medidas que inclui taxação de bancos, fintechs, apostas e bilionários.

          A ofensiva no STF também conta com o apoio do PSOL, que ingressará com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para tentar reverter a decisão do Congresso. O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) classificou o episódio como “boicote da direita no Congresso a Lula e ao povo” e convocou manifestações nas ruas. 

          Nos bastidores do centrão, no entanto, a avaliação é que a reação do governo pode sair caro. Líderes parlamentares apontam que o STF, já desgastado por sucessivas interferências em matérias legislativas, será colocado novamente no epicentro da crise. Além disso, a derrota do governo na Câmara foi expressiva: 383 votos a favor da derrubada do IOF, incluindo parlamentares de partidos com ministérios no governo Lula.

          Apesar do risco de agravar o isolamento político, o presidente decidiu dobrar a aposta. Em conversas reservadas, Lula tem dito que a medida é “essencial” para garantir recursos ao orçamento e manter as políticas sociais. O governo calcula que a suspensão do aumento do IOF gerará um rombo de pelo menos R$ 12 bilhões — R$ 3 bilhões só em emendas parlamentares.

          A leitura no Planalto é que, sem essa receita extra, o Executivo ficará ainda mais refém do Congresso, que já vem travando outras pautas de interesse do governo, como o fim da isenção para aplicações financeiras e o projeto que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil.

         O Palácio do Planalto prepara, junto à Secretaria de Comunicação, uma campanha para “marcar posição” diante da crise. Em postagens nas redes sociais, Lula já tem defendido o aumento do IOF como forma de taxar “os de cima” e financiar melhorias para o povo pobre.

          O pano de fundo da disputa é a antecipação da corrida presidencial. Com o Congresso cada vez mais hostil, o governo Lula aposta no STF para tentar manter sua agenda tributária viva — mesmo que, para isso, o país assista a mais um capítulo da guerra institucional que vem fragilizando a democracia.

Governo Lula consegue o menos número de desemprego dos últimos tempo. "Desemprego recua a 6,2% e Brasil bate recorde de empregos formais".

ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 30617

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

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sexTA-feira, 27/ 06/ 2025.    

A

 taxa de desemprego no Brasil caiu a 6,2% no trimestre encerrado em maio, o menor patamar para o período desde o início da série histórica do IBGE em 2012.

          Os dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (27) confirmam o fortalecimento do mercado de trabalho, apesar dos juros altos mantidos pelo Banco Central.

          O resultado supera as expectativas do mercado financeiro, que projetava taxa de 6,3%, e representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1 ponto na comparação anual.

         O número de brasileiros empregados bateu novo recorde, com 103,9 milhões de pessoas ocupadas — avanço de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,5% no acumulado de 12 meses. Também chama atenção o crescimento do emprego formal, com 39,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o maior contingente já registrado.

         A informalidade, por sua vez, recuou para 37,8%, o menor índice desde o início da série, refletindo o crescimento do trabalho com CNPJ e o aumento de vagas formais.

         Segundo o IBGE, o rendimento médio habitual do trabalhador chegou a R$ 3.457, renovando o recorde histórico. Já a massa de rendimentos — que soma o valor recebido por todos os trabalhadores — alcançou R$ 354,6 bilhões, maior patamar da série.

 

          Bastidores: aquecimento, qualificação e Previdência em alta

Para o analista do IBGE, William Kratochwill, o movimento positivo é resultado direto do aumento da ocupação e da redução da subutilização da força de trabalho. “O mercado segue aquecido, com queda da mão de obra qualificada disponível e avanço de vagas formais”, afirmou.

          Outro dado relevante é o crescimento do número de contribuintes da Previdência Social, que chegou a 68,3 milhões de pessoas, refletindo a formalização do emprego e o impacto positivo sobre a arrecadação pública — tema sensível em meio aos debates sobre o orçamento e a sustentabilidade fiscal do país.

         Cenário: melhora sustentada ou efeito temporário?

          Embora os números apontem melhora consistente, o Blog do Esmael alerta: o mercado de trabalho ainda convive com elevada informalidade, desigualdade e salários pressionados pela inflação. A queda no desemprego ocorre paralelamente à desaceleração econômica e à resistência do Banco Central em reduzir os juros, o que pode limitar a geração de novas vagas no segundo semestre.

          Além disso, a base de comparação anual carrega os efeitos da recuperação pós-pandemia, o que pode inflar as taxas de crescimento em relação a 2024.

          Saldo positivo, mas país precisa ir além

          O recuo no desemprego e o avanço dos empregos formais são conquistas importantes. Mas o Brasil ainda carrega a chaga estrutural da informalidade e da precarização — além do desafio de garantir salários dignos e acesso a direitos trabalhistas.

         A formalização precisa ser acompanhada de políticas públicas robustas, investimento em qualificação e revisão do modelo tributário, para que o mercado de trabalho não seja apenas quantitativamente maior, mas também socialmente mais justo.