ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 3048
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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quinta-feira, 12/ 06/ 2025.
A |
ex-deputada cassada e condenada há 10 anos de
prisão Zambelli do PL de São Paulo, por
ter contratado o hacker Walter Delgatti Neto, para fazer a invasão ao sistema
eletrônico do Conselho Nacional de Justiça, (CNJ), ocorrido em 2023, foi
incluída na lista vermelha da Interpol depois que fugiu para a Itália.
A extremista bolsonarista Zambelli
foi condenada por unanimidade, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal depois
de contratar o hacker Walter Delgatti Neto, para invadir o sistema eletrônico
do Conselho Nacional de Justiça, (CNJ).
A decisão foi divulgada na última
quarta-feira, 14 de maio de 2025, onde, or unanimidade, a Primeira Turma do
Supremo Tribunal Federal condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o
hacker Walter Delgatti Neto à prisão por invadir os sistemas do Conselho
Nacional de Justiça
A extremista, condenada, bolsonarista
Zambelli, ainda responde a outro processo
criminal no STF, porque em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo
Tribunal Federal, pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o
jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
A perseguição começou após Zambelli e
Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São
Paulo.
Até o momento, o Supremo registrou
placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão
em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques
adiou a conclusão do julgamento.
O governo brasileiro oficializou nesta
quinta-feira (12) a solicitação de extradição da deputada federal licenciada
Carla Zambelli (PL-SP), atualmente foragida. De acordo com o Infomoney, o
embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca, entregou o pedido diretamente ao
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Itália, conhecido como Farnesina — órgão
equivalente ao Itamaraty.
Zambelli é alvo de uma condenação a dez
anos de prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusada de
envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A
deputada deixou o território brasileiro em 3 de junho, logo após o início da
execução da pena, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A extradição está sendo requerida com
base no tratado bilateral de cooperação jurídica firmado entre Brasil e Itália.
Para reforçar as chances de captura internacional, Zambelli também foi inserida
na lista de difusão vermelha da Interpol, mecanismo que permite a cooperação
global entre as polícias na localização e prisão de foragidos.
O encaminhamento ao Farnesina
representa o primeiro passo de um trâmite que pode levar semanas. O órgão
italiano deve, em um primeiro momento, verificar se o pedido brasileiro atende
aos requisitos formais. Caso o processo seja considerado regular, o caso será
transferido ao Ministério da Justiça da Itália, responsável por avaliar a
admissibilidade jurídica da extradição.
O ordenamento jurídico italiano não
obriga a entrega de seus cidadãos natos. Contudo, como Zambelli possui dupla
cidadania — brasileira e italiana — a questão será analisada considerando a
gravidade do crime, o histórico de cooperação entre os países e, sobretudo, a
decisão da Justiça italiana.
Em declaração pública, a própria
Zambelli afirmou que pretende se apresentar às autoridades da Itália. A
estratégia de sua defesa busca demonstrar uma postura de colaboração, ainda que
a parlamentar tenha fugido do Brasil logo após a ordem judicial de prisão.
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