ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 30608
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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quinTA-feira, 26/ 06/ 2025.
PM |
matador, Com 5 vítimas, tenente foi o policial que mais matou na PM da capital em 2024, com menos de 1 ano de serviço; neste ano foram mais 2 casos.
Em um período de pouco menos de um ano, o 2º tenente Ian Lopes de Lima, de 26 anos (imagem em destaque), participou de sete homicídios resultantes de supostos tiroteios na zona sul de São Paulo.
Os dois casos mais recentes foram registrados em março deste ano. Segundo O Metrópoles revelou que em 2024 — seu primeiro ano como oficial da Polícia Militar paulista — Ian tornou-se o maior matador da corporação na capital paulista. Por conta da reportagem, ele foi afastado das ruas na primeira quinzena de junho, transferido para o setor administrativo do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 10, atuante na zona sul da capital.
Antes de ser retirado das ruas, o
tenente Ian atuou em uma ocorrência, juntamente com outros dois PMs, na qual se
deparou com um carro, ocupado por quatro suspeitos. Era o início da noite de 24
de março, momento em que os PMs decidiram abordar os ocupantes do Hyundai HB20,
que trafegava por Santo Amaro.
Suposto tiroteio.
Em depoimento à Polícia Civil, os
militares afirmaram que, assim que emparelharam a viatura com o carro, os
suspeitos teriam supostamente atirado contra os policiais.
Ian então deu quatro tiros com um
fuzil calibre 7.62, arma usada em guerras, e um soldado disparou cinco vezes
com uma pistola calibre ponto 40, como relatado pelos PMs em depoimento.
No HB20, três ocupantes atingidos
pelos tiros foram encaminhados para hospitais da região. O quarto suspeito foi
detido e levado à delegacia. Dois dos ocupantes do carro morreram, um no
Hospital Saboya e, o outro, no Hospital do Campo Limpo.
Somente um deles foi identificado,
após a análise das impressões digitais, como Caio Gundin da Silva, de 24 anos.
Com sete mortes em ocorrências das
quais participou, tenente Ian seguiu no policiamento ostensivo por quase mais
três meses.
Ano
de estreia.
Com o desempenho em seu ano de
estreia na PM, Ian Lopes, ficou à frente de outros 21 policiais militares, de
diferentes patentes, que, também, mataram mais de uma pessoa no ano passado.
O grupo, que corresponde a apenas
0,07% de todo o efetivo da PM na capital — 31 mil agentes —, foi responsável
por 21% de todas as mortes por intervenção policial no ano passado na cidade:
52.
As informações foram obtidas pelo Metrópoles a partir da análise dos documentos de todas as 246 mortes cometidas por PMs na cidade de São Paulo em 2024, ano mais letal da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP).
Os dados estão reunidos na reportagem especial “A política da bala“,
publicada no último dia 10.
Apesar da pouca experiência, o
tenente Ian Lopes, como é conhecido, conquistou rapidamente a confiança de seus
superiores e, em abril do ano passado, quatro meses após se tornar oficial, já
ocupava o posto de comandante noturno do 37º Batalhão Metropolitano, na região
do Capão Redondo, zona sul da capital. A partir das 22h, o efetivo de todas as
companhias ficava sob sua responsabilidade.
Foi em abril, na madrugada do dia 12,
que ele participou de seu primeiro homicídio. Durante patrulhamento no Jardim
Ângela, a vítima, Marcos Aurélio Gomes Ferreira, de 31 anos, teria partido para
cima de Ian Lopes com uma barra de ferro, em um aparente surto psicótico. O
homem foi baleado nas nádegas, no abdômen e no braço esquerdo. Em depoimento,
os PMs disseram que os três disparos foram necessários porque a arma de munição
não letal, o taser, havia ficado na viatura.
Assim como Marcos Aurélio, suas
outras quatro vítimas não atiraram. Enquanto isso, os policiais envolvidos nas
ocorrências efetuaram ao menos 47 disparos. Ian Lopes foi o responsável por
sete deles. Com o caso de março, o saldo do tenente subiu para 11 — oito de
fuzil calibre 7.62 e três de pistola .40
O que diz a PM.
A Polícia Militar afirmou, por meio
de nota, que “não tolera desvios de conduta” e que, “como demonstração desse
compromisso, desde o início da atual gestão, 463 policiais militares foram
presos e 318 demitidos ou expulsos”.
Segundo a corporação, todas as mortes
por policiais são investigadas com acompanhamento da Corregedoria e do
Ministério Público. Além disso, o comunicado afirma que em todos os casos são
instauradas comissões para identificar “não-conformidades”.
“A atual gestão investe em formação contínua do efetivo, capacitações práticas e teóricas, e na aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo, como armas de incapacitação neuromuscular, com o objetivo de mitigar a letalidade policial”, diz a nota.
Fonte da informação e da Notícia: Metropoles de São Paulo.
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