ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 3053
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
e-mail: angicodosdias2014@gmail.com
domingo, 15/ 06/ 2025.
O |
presidente Lula do, (PT), está jogando xadrez
com peças do centrão, para viabilizar sua reeleição em 2026; apesar das tais
pesquisas que aponto resultados um
resultado abaixo do esperado, mas já vimos muito isto com governadores, como Rui
Costa, Jerônimo, Rafael Fonteles.
Todos nós que somos atualizados em politicas
partidárias, (eleições), sabemos que estas pesquisas não atingem o interior do
Brasil, principalmente do nordeste, onde é o forte do Lula.
Segundo o blog do Esmael:
“A estratégia, como o Blog do Esmael antecipou, é garantir neutralidade formal
de partidos como MDB, PSD, PP, Republicanos e União Brasil na disputa nacional,
enquanto trabalha silenciosamente por apoios regionais desses mesmos grupos”.
A ideia ganhou corpo neste fim de
semana com a revelação, pela Folha, de que o Palácio do Planalto considera
positivo o cenário de neutralidade dessas siglas, que juntas controlam 11
ministérios e sustentam a governabilidade de Lula no Congresso.
Desde o início de 2025, Lula vem
sinalizando que abrirá mão de candidaturas petistas a governos estaduais em
favor de nomes do campo progressista com maior viabilidade ao Senado.
Essa troca revela um movimento
estratégico: manter o poder federal sem romper com estruturas locais.
A lista de nomes ligados a esses
partidos que devem compor os palanques de Lula é extensa. Inclui desde a
ministra Simone Tebet (Planejamento) no MDB até o prefeito do Rio, Eduardo Paes
(PSD), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil).
Esses apoios são vistos como
decisivos, mesmo que as siglas se declarem neutras ou liberem seus filiados.
Crises no governo aceleram
redesenho da base
A queda de popularidade do governo,
apurada pelo Datafolha, com 40% de rejeição geral e apenas 28% de avaliação
positiva, levou o Planalto a recalibrar sua articulação política.
As crises envolvendo Pix, INSS e IOF
tensionaram a relação com o mercado financeiro, isto é, mais ricos e velha
mídia, quem estimulam infidelidade parlamentar de maneira escancarada.
Segundo levantamento, 55% dos
deputados dos cinco partidos da base não votaram com o governo na maioria dos
projetos — embora o Planalto não tenha sido derrotado em nenhuma matéria
estratégica.
Apesar disso, Lula ainda conta com
alta aprovação entre os que votaram nele em 2022: 56% classificam sua gestão
como –ótima ou boa– e 84% aprovam seu trabalho. A ancoragem em sua base de
apoio original é o que dá fôlego para essa costura de alianças.
Tarcísio em compasso de
espera e Kassab calcula 2030
O adversário mais promissor do campo bolsonarista,
o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), enfrenta
resistência dentro do próprio PSD.
Gilberto Kassab, presidente do
partido, já afirmou que Lula será imbatível em 2026 e sugeriu que Tarcísio se
concentre na reeleição estadual, deixando a disputa nacional para 2030. É um
recado direto sobre a hegemonia lulo-petista no centro do tabuleiro.
Lula 2026: estratégia silenciosa garante
vantagem.
Lula sabe que não será por
declarações de apoio formais que vencerá. A vitória está nos bastidores, nos
palanques regionais, nos acordos silenciosos.
A neutralidade dos partidos do
centrão, longe de significar abandono, é estratégia de sobrevivência para eles
e de permanência para o petista. O xadrez está sendo jogado peça a peça, com a
caneta e a memória eleitoral como armas principais.
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