ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 30619
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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sexTA-feira, 27/ 06/ 2025.
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debate sobre justiça tributária no Brasil
ganhou um novo capítulo. O PT lançou a campanha “Taxação BBB: bilionários,
bancos e bets”, defendendo que quem ganha muito deve, enfim, pagar a conta.
Foto: Poder 360
A sigla, conhecida do grande público
pelo reality show global, foi apropriada politicamente para denunciar o peso
desigual da carga tributária no país.
A campanha circula nas redes sociais com um vídeo direto, sem meias-palavras: “Quem ganha até R$ 5 mil não vai pagar nada de imposto de renda. Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil terá redução no desconto. E quem sempre escapou dos impostos — bilionários, bancos e plataformas de apostas — vai finalmente pagar mais.”
A medida faz parte da reestruturação do Imposto de Renda proposta pelo governo Lula, sob comando do ministro Fernando Haddad. Segundo o Planalto, mais de 20 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com a isenção, o que pode injetar R$ 10 bilhões na economia real, fortalecendo o consumo, o comércio e os empregos.
Bastidores da campanha: PT
testa narrativa para o Congresso.
Nos bastidores, a estratégia do PT é clara: mobilizar a opinião pública antes que o projeto entre oficialmente na pauta do Congresso, prevista para o segundo semestre. Serão ao menos cinco vídeos nas redes, conforme confirmou o secretário de Comunicação do partido, Jilmar Tatto.
A leitura no Planalto é de que o apelo à justiça tributária pode ampliar o apoio popular e pressionar parlamentares, inclusive do Centrão, que relutam em mexer nos privilégios dos super ricos. O governo também prepara sua própria campanha institucional para reforçar o discurso.
Haddad tenta blindagem
política e fiscal.
A equipe econômica aposta
na Taxação BBB como pilar de equilíbrio fiscal e blindagem social. Haddad tem
dito, em reuniões reservadas, que é impossível manter programas sociais
robustos e as contas públicas em ordem sem corrigir as distorções no sistema
tributário, onde bilionários, bancos e apostas digitais contribuem muito aquém
do que lucram.
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