EDIÇÃO DE Nº 3043
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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quarta-feira, 11/ 06/ 2025.
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om as ruas tomadas pelo povo em protesto contra o governo do extremista Trump envia fuzileiros e acirra crise democrática. Trump autorizou o envio de até 4 mil soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais da ativa para a cidade, uma decisão tomada apesar das objeções de Newsom e Bass.
Foto: Pensar Piauí.
Ambos afirmam que a presença federal é desnecessária e pode agravar ainda mais as tensões. Na terça, Newsom disse que Trump ignorou as autoridades estaduais e locais para organizar o que chamou de mobilização militar ilegal e inflamatória.
O extremista Trump mandou
mais de 700 fuzileiros navais, para conter manifestantes, na Califórnia nos
Estados Unidos, que vive uma escalada de protestos e violência por parte das
polícias que mistura repressão militar, tensão social e oportunismo eleitoral.
Os protestos em Los Angeles, detonados por uma
nova onda de batidas migratórias federais, entraram hoje em um capítulo ainda
mais dramático.
Com a mobilização de 700 fuzileiros navais
para conter manifestantes, os Estados Unidos vivem uma escalada que mistura
repressão militar, tensão social e oportunismo eleitoral.
A decisão de Donald Trump de militarizar as
ruas californianas à revelia do governo local provocou um contra-ataque
político imediato.
Em pronunciamento transmitido em rede
nacional, o governador Gavin Newsom chamou a medida de “abuso escancarado de
poder” e advertiu que “a democracia americana atravessa um momento perigoso”.
Não por acaso, o democrata já é tratado como presidenciável para 2028.
Bairros
ocupados, famílias com medo: os rostos da resistência.
As ruas de Los Angeles, que antes ecoavam a rotina multicultural da cidade, tornaram-se vitrines de conflito institucional. Jovens com bandeiras do México, sindicalistas com faixas e mães com filhos pequenos caminham lado a lado com cartazes improvisados e vozes firmes: “Somos família, não invasores.”
A repressão armada, porém, já deixou centenas de presos em L.A., San Francisco e Austin. A presença de tropas com armamento pesado ao lado de agentes do ICE gerou imagens que escandalizaram parte da opinião pública e acionaram pedidos urgentes de intervenção judicial.
O simbolismo das bandeiras e a guerra
de narrativas.
A visibilidade das bandeiras mexicanas nas
manifestações virou munição para a extrema-direita. Aliados de Trump, como
Stephen Miller, classificaram Los Angeles como “território ocupado”. Já para os
protestantes, a bandeira representa herança, resistência e orgulho.
Líderes progressistas tentam
equilibrar o discurso. Lorena Gonzalez, ex-deputada e filha de imigrantes,
distribuiu bandeiras dos EUA nos protestos: “Sou americana, mas nunca vou negar
minhas raízes”. Maria Flores, cidadã naturalizada, resumiu: “Carrego essa
bandeira pelos que não têm voz”.
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