Edição da Manhã.

Jornal Edição da Manhã

11 de junho de 2025

Os povos revoltados na Califórnia, nos Estados Unidos, com as ações do extremista Donald Trump partem para a luta pela democracia nas ruas.

  ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.

EDIÇÃO DE Nº 3043

CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.

e-mail: angicodosdias2014@gmail.com 

quarta-feira, 11/ 06/ 2025.    

C

om as ruas tomadas pelo povo em protesto contra o governo do extremista Trump envia fuzileiros e acirra crise democrática. Trump autorizou o envio de até 4 mil soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais da ativa para a cidade, uma decisão tomada apesar das objeções de Newsom e Bass.


Foto: Pensar Piauí.

          Ambos afirmam que a presença federal é desnecessária e pode agravar ainda mais as tensões. Na terça, Newsom disse que Trump ignorou as autoridades estaduais e locais para organizar o que chamou de mobilização militar ilegal e inflamatória.

          Os protestos em Los Angeles, iniciados por uma nova onda de batidas migratórias federais, entraram hoje em um capítulo ainda mais dramático.

           O extremista Trump mandou mais de 700 fuzileiros navais, para conter manifestantes, na Califórnia nos Estados Unidos, que vive uma escalada de protestos e violência por parte das polícias que mistura repressão militar, tensão social e oportunismo eleitoral.

          Os protestos em Los Angeles, detonados por uma nova onda de batidas migratórias federais, entraram hoje em um capítulo ainda mais dramático.

          Com a mobilização de 700 fuzileiros navais para conter manifestantes, os Estados Unidos vivem uma escalada que mistura repressão militar, tensão social e oportunismo eleitoral.

          A decisão de Donald Trump de militarizar as ruas californianas à revelia do governo local provocou um contra-ataque político imediato.

          Em pronunciamento transmitido em rede nacional, o governador Gavin Newsom chamou a medida de “abuso escancarado de poder” e advertiu que “a democracia americana atravessa um momento perigoso”. Não por acaso, o democrata já é tratado como presidenciável para 2028.

 

          Bairros ocupados, famílias com medo: os rostos da resistência.

          As ruas de Los Angeles, que antes ecoavam a rotina multicultural da cidade, tornaram-se vitrines de conflito institucional. Jovens com bandeiras do México, sindicalistas com faixas e mães com filhos pequenos caminham lado a lado com cartazes improvisados e vozes firmes: “Somos família, não invasores.”

          A repressão armada, porém, já deixou centenas de presos em L.A., San Francisco e Austin. A presença de tropas com armamento pesado ao lado de agentes do ICE gerou imagens que escandalizaram parte da opinião pública e acionaram pedidos urgentes de intervenção judicial.

         O simbolismo das bandeiras e a guerra de narrativas.

          A visibilidade das bandeiras mexicanas nas manifestações virou munição para a extrema-direita. Aliados de Trump, como Stephen Miller, classificaram Los Angeles como “território ocupado”. Já para os protestantes, a bandeira representa herança, resistência e orgulho.

          Líderes progressistas tentam equilibrar o discurso. Lorena Gonzalez, ex-deputada e filha de imigrantes, distribuiu bandeiras dos EUA nos protestos: “Sou americana, mas nunca vou negar minhas raízes”. Maria Flores, cidadã naturalizada, resumiu: “Carrego essa bandeira pelos que não têm voz”.

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