ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 3039
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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domingo, 8/ 05/ 2025.
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m policial militar aposentado, identificado como major Pedro Silva, de 58 anos, invadiu a casa da ex-esposa e matou o filho de 10 anos e o ex-cunhado, o sargento Altamir Galvão de Lima, na manhã deste sábado (7), no bairro do Prado, em Maceió (AL)
O autor dos crimes foi morto a tiros por uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), após manter pessoas reféns dentro do imóvel.
Segundo informações da Secretaria de
Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), o major manteve sob cárcere a ex-esposa,
o filho mais novo do casal, de apenas três anos, e uma outra
mulher que também estava na residência. Todos foram resgatados com vida após a
ação do Bope.
Foto: Tribuna do Sertão
Pedro Silva já havia sido preso anteriormente, no dia 10 de janeiro deste ano, por agredir e ameaçar de morte a então esposa. Apesar disso, estava em liberdade no momento do ataque.
A criança assassinada, filho do major
com a ex-mulher, teve sua identidade preservada. O caso será investigado pela
Polícia Civil de Alagoas.
Uma tragédia marcou a noite desse sábado (8) em Maceió, quando três pessoas, entre elas um menino de dez anos, morreram depois que o major da Polícia Militar de Alagoas, Pedro Silva, invadiu a residência da ex-mulher, fazendo várias pessoas reféns. A criança era filha do major e a outra vítima, o ex-cunhado, sargento da PM.
O caso aconteceu na Rua Manaus, bairro do Prado.
Em entrevista à imprensa, o secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Patrick Maia, explicou que, com a intervenção da equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o major resistiu à prisão e também morreu.
Os policiais, no entanto, puderam retirar da casa, em segurança, duas mulheres e uma criança de cerca de dois anos, a ex-companheira e o filho, e a irmã dela (ex-cunhada do acusado).
Ainda conforme Patrick, o major provocou uma carnificina no local, provavelmente utilizando uma faca. O cenário, na casa, envolvia corpos mutilados, cabelos cortados e muito sangue: “É horrível de se ver, uma carnificina... É o pior cenário em uma ocorrência policial para qualquer polícia do mundo”, afirmou.
A entrevista, na íntegra, foi encaminhada ao CadaMinuto pela assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL).
O major estava cumprindo prisão preventiva, na Academia de Polícia Militar, no Trapiche, em razão do crime de violência doméstica, praticado contra a ex-mulher, mãe das crianças e uma das vítimas do sequestro.
A Polícia Civil irá investigar como o major conseguiu fugir da Academia e acessar a residência.
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