ANGICO DOS DIAS NOTÍCIAS.
EDIÇÃO DE Nº 30612
CAMPO ALEGRE DE LOURDES/ BA, BRASIL.
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sexTA-feira, 27/ 06/ 2025.
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tenente-coronel Mauro Cid afirmou à Polícia Federal que advogados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram influenciar sua delação premiada por meio de contatos com sua filha menor de idade, esposa e mãe.
Segundo ele, os advogados Paulo Cunha
Bueno e Fábio Wajngarten buscavam obter informações sobre o conteúdo da
colaboração e convencê-lo a não delatar o suposto esquema golpista.
A defesa de Cid considera os contatos
como tentativa de obstrução da Justiça. O ministro Alexandre de Moraes, do STF,
determinou que a PF ouça Bueno e Wajngarten, este último ex-assessor de
Bolsonaro. Moraes é relator da ação penal que investiga o núcleo central da
suposta conspiração, que inclui Bolsonaro, Cid e outros seis réus.
Cid relatou que sua filha teve
interações frequentes, entre setembro de 2023 e início de 2024, com os
advogados Luiz Eduardo de Almeida Kuntz e Wajngarten por WhatsApp e Instagram.
Kuntz, advogado do também réu Marcelo Câmara, pediu a anulação da delação e
disse que discutiu o acordo com Cid pessoalmente e por uma conta falsa no
Instagram — o que, segundo ele, violaria o sigilo da delação. Cid nega
envolvimento com o perfil “Gabrielar702”.
A Meta e a Google informaram que a
conta foi criada com um e-mail vinculado ao nome e data de nascimento de Cid.
Ele também declarou que sua mãe foi abordada por Paulo Bueno em um evento de
hipismo e que sua filha foi usada para tentar obter informações.
Kuntz nega obstrução, mas seu cliente, Marcelo Câmara, teve a prisão decretada por violar ordens judiciais. Wajngarten, por sua vez, criticou nas redes sociais a decisão do STF e acusou o Supremo de usar uma “cortina de fumaça” para descredibilizar a delação de Cid.
Com informações da Agência
Brasil.
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